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22
Abr10

Rádio Blogue: Educar e punir

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(Imagem daqui)

 

Este fim-de-semana revemos as opiniões de quem nos escreveu ou telefonou sobre a tolerância de ponto concedida pelo Governo à Administração Pública no próximo mês de Maio.

 

Com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ªf, 23 de Abril- 10.35/ 19.35

Domingo, 25 de Abril- 18.35

 

Educar e punir é o novo tema para debate nos próximos dias. Dê-nos a sua opinião aqui ou através do 21.351.05.90, se preferir, até às 16h da próxima 5ªf. O texto abaixo é assinado por Carla Hilário Quevedo e publicado aqui em parceria com o jornal Metro.

 

Educar e punir

Não é boa a notícia de que os alunos das escolas públicas de Temple, no Texas, arriscam a ser sujeitos a castigos corporais. Porém, o castigo das reguadas na palma da mão, apenas dadas pelo director, em privado, e em casos graves de mau comportamento, bastou para que a violência escolar diminuísse drasticamente. Quem o afirma é Steve Wright, director do conselho escolar de Temple, ao «The Washington Post». Num país em que é fácil o acesso às armas de fogo, custa a acreditar que umas reguadas sejam dissuasoras de comportamentos violentos. Seja como for, resultando ou não, a solução para aqueles casos ser recuperar um castigo justamente esquecido é uma notícia triste. Assim, parece que nem os professores nem os alunos aprenderam nada. Logo agora que se começava a perceber que autoridade é diferente de autoritarismo volta a estúpida palmatória. Por enquanto, isto não acontece em Portugal, e espero que por cá a moda não pegue. A discussão sobre a falta de autoridade dos professores e a impunidade dos alunos é longa e tem sido fraca. Por um lado, os professores não podem fazer nada perante alunos que tudo podem fazer. Por outro, os alunos são largados à sua sorte numa escola que a toda a hora pede a intervenção dos pais. Neste sistema, todo ele errado, os envolvidos no delicado processo de «formar pessoas» parecem ter esquecido que a escola oferece, antes de mais, a oportunidade aos filhos de se livrarem dos pais. Numa época em que as crianças são vistas como fenómenos raros da Natureza, muitos pais, ou são negligentes, porque não percebem as habilidades modernas dos filhos, ou são super-protectores dos seus super-miúdos sobredotados. Todos nos lembramos de em pequenos termos professores que respeitávamos e com quem até aprendíamos umas coisas. Tinham a autoridade própria dos que têm interesse e gosto pelo que fazem. Os professores de agora estão cansados ou têm menos vocação? O que seria punir devidamente um aluno infractor nos dias de hoje?

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