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jazza-me muito...

O JAZZ SUBIU-NOS À CABEÇA!

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16
Dez10

Rádio Blogue: impressão de Portugal

jazza-me

 

O WikiLeaks e a Operação Vingança dos seus defensores foram tema de debate a partir da crónica de Carla Hilário Quevedo, publicada aqui em parceria com o jornal Metro. Este fim-de-semana ouvimos os comentários de todos...

 

Com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ªf, 17 de Dezembro- 10.35/ 19.35

Domingo, 19 de Dezembro- 18.35

 

Nos próximos dias queremos saber que imagem tem de Portugal. O pessimismo é inevitável? O país está assim tão mal? Ou está ainda pior do que imaginamos? Deixe-nos a sua opinião através do 21.351.05.90, se preferir, até às 15h da próxima 5ªf.

 

Impressão de Portugal

As conclusões de um inquérito realizado pela empresa de estudos de mercado Marktest sobre o estado da Nação, ou a imagem que os portugueses têm do seu próprio país, não surpreendem. Das 2400 entrevistas feitas sobre saúde, justiça, segurança, democracia, conflitualidade, economia nacional, corrupção, economia pessoal e familiar, jornalismo, imigração, qualidade de vida, imagem de Portugal, meio ambiente e educação, a nota média foi de 7,2, numa escala de zero a vinte. Os indicadores que receberam a pior classificação foram, sem surpresa, a corrupção, a justiça e a economia nacional. Sobre os aspectos positivos do nosso país parece também não haver nenhuma novidade. A imagem de Portugal, a qualidade de vida e o meio ambiente foram poupados às críticas dos inquiridos. A ideia de Portugal ser um país em que nada funciona mas onde o clima é doce é acarinhada desde sempre pelos cidadãos portugueses. Como se o clima fosse uma justificação para sermos uma nação. Só não se compreende como pode um país com uma justiça muito má ter uma boa imagem. Igualmente difícil de perceber é como pode haver qualidade de vida num estado com uma economia moribunda. Fazer um estudo sobre as impressões dos cidadãos pode não trazer nenhum conhecimento concreto e verdadeiro sobre a nossa realidade, mas tem a vantagem de mostrar estas contradições. Igualmente previsível foi a conclusão de que as mulheres e os mais velhos estão mais pessimistas quanto ao estado do país que os mais jovens. As mulheres, além de serem as primeiras vítimas dos fechos das fábricas e da redução da mão-de-obra nas empresas, têm muitas vezes que arcar com o dia-a-dia de insegurança laboral da família. As reformas não só estão desactualizadas como são muitíssimo desiguais. Mais que uma perspectiva, o pessimismo parece ser uma atitude inevitável. Ainda assim, esperamos todos, inquiridos ou não, que estes tempos de adversidades um dia acabem. O país está assim tão mal? Ou ainda está pior do que imaginamos?

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