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jazza-me muito...

O JAZZ SUBIU-NOS À CABEÇA!

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18
Nov10

Rádio Blogue: portugueses ao volante

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Este fim-de-semana relemos as opiniões sobre o Facebook, a partir da crónica de Carla Hilário Quevedo, publicada aqui em parceria com o jornal Metro.

 

Com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ªf, 19 de Novembro- 10.35/ 19.35

Domingo, 21 de Novembro- 18.35

 

No próximo domingo, 21, assinala-se o Dia Europeu em Memória das Vítimas da Estrada. Porque é que os portugueses correm tantos riscos ao volante? Deixe o seu comentário, se preferir, através do 21. 351. 05. 90, até às 16h da próxima 5ªf.

 

Portugueses ao volante

Vejamos alguns títulos só do Jornal de Notícias entre os dias 2 de Novembro e 18 do mesmo mês: «Colisão no IP4 fez um morto e cinco feridos»; «GNR registou 1452 acidentes na operação Todos os Santos»; «Acidentes fizeram 602 mortos até Outubro»; «Seis mortos num dia ‘negro’ nas estradas»; «Dois feridos graves em Tondela num acidente que envolveu táxi com crianças»; «Dois acidentes de moto fazem dois mortos»; «Acidente com autocarro em Lagos fez um morto»; e «Despiste na serra da Agrela causa um morto». As notícias sobre acidentes rodoviários graves sucedem a um ritmo quase diário. Em Portugal é infelizmente comum morrer na estrada. Ou ficar incapacitado na sequência de um desastre de viação. Paulo Marques, presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, informou num congresso sobre o tema que entre Janeiro e Abril deste ano morreram nos hospitais 275 pessoas em resultado de acidentes de trânsito. No ano passado, durante o mesmo período, houve 204 óbitos contabilizados até à entrada do hospital. Os peões, até agora ignorados pelas estatísticas, vieram ainda aumentar os números das vítimas da estrada. Quanto aos motivos por que estes acidentes acontecem sabemos o suficiente para nos parecerem evitáveis. Excessos de velocidade, álcool ou cansaço são algumas das explicações conhecidas. Há, no entanto, outra menos falada e igualmente nociva para si próprio e para os outros: o excesso de confiança ao volante. A soberba é observada sobretudo em condutores em localidades pequenas e também nos meios urbanos. Esta atitude de indiferença pelos que partilham um espaço comum é, no meu entender, a base do problema. No entanto, nem as campanhas mais explícitas nem a frieza dos números têm levado os condutores a modificar a sua atitude na estrada. O Dia Europeu em Memória das Vítimas da Estrada, celebrado este ano a 21 de Novembro, é uma iniciativa emotiva em que é evocada publicamente a memória dos que perderam a vida ou a saúde nas estradas e ruas portuguesas. São iniciativas como esta que podem chegar a modificar o comportamento das pessoas ao volante? Porque são os portugueses tão arriscados a conduzir?

25
Mar10

Rádio Blogue: Igreja Católica e Pedofilia

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O concurso O Jogo da Morte e o documentário rodado sobre a ideia do reality show foram os temas em debate, esta semana. Os comentários são revistos por...

 

Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ªf, 26 de Março- 10.35/ 19.35

Domingo, 28 de Março- 18.35

 

A partir de hoje pode dizer-nos o que pensa sobre os casos de pedofilia no seio da Igreja Católica que têm vindo a ser sucessivamente revelados. O texto abaixo é assinado por Carla Hilário Quevedo e publicado aqui em parceria com o jornal Metro. Se preferir, pode dar-nos a sua opinião através do 21.351.05.90. Até às 16h da próxima 5ªf.

 

Igreja Católica e pedofilia

Sabemos que a pedofilia não é um crime exclusivo de nenhuma religião. Sabemos ainda que a pedofilia não é um problema grave apenas existente na Igreja Católica. Sabemos por fim que o Papa Bento XVI condenou com palavras duras os abusos sexuais a crianças à guarda de sacerdotes religiosos e pediu desculpa às vítimas. Feitas as necessárias ressalvas, os casos de pedofilia no sacerdócio católico e o seu encobrimento por membros eclesiásticos são uma infâmia. A vergonha e a consternação do Papa Bento XVI, bem como dos fiéis conscientes da gravidade do problema com que se debatem, são plenamente justificadas. Mas isto não é suficiente. Perante os casos que têm vindo a público na Irlanda, que levaram à recente demissão do bispo John Magee, no Brasil, na Suíça, na Áustria, na Holanda, na Alemanha e nos Estados Unidos, a atitude condenatória do Papa, apesar de corajosa, parece ainda demasiado branda aos olhos da opinião pública. É provável que Ratzinger tenha sido duro internamente e não duvido do seu desejo em erradicar da Igreja os padres pedófilos e os seus cúmplices. Mas precisamos de ver mais. Na carta pastoral enviada aos católicos da Irlanda sobre a questão dos abusos sexuais, o Santo Padre manifestou vergonha e desolação pelos actos cometidos, e afirmou partilhar do «sentimento de traição que tantos sentiram ao tomar conhecimento desses actos pecaminosos e criminosos e da forma como as autoridades eclesiásticas na Irlanda lidaram com eles». O Papa Bento XVI referiu ainda o «grande dano perpetrado à Igreja e a percepção pública do sacerdócio e da vida religiosa». Aqueles que se escudaram numa mensagem de bondade e abusaram da confiança da comunidade para cometer crimes hediondos também actuaram contra os padres bons, que educaram tantas crianças com dignidade e respeito. O Papa Bento XVI deve castigar de modo exemplar e publicamente os padres envolvidos em casos de abusos sexuais? A Igreja Católica pode recuperar deste escândalo?

01
Out09

Rádio Blogue: A imagem dos advogados

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              Tribunal da Relação, Porto (daqui)

 

O caso que envolve a FIA, Flavio Briatore, Nelson Piquet Jr. e Pat Symonds, é revisto amanhã, através das opiniões de todos e com...

 

Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ªf, 2 de Outubro- 10.35/ 19.35

Domingo, 4 de Outubro- 18.35

 

A imagem dos advogados, no nosso país, é o tema proposto por Carla Hilário Quevedo para os próximos dias, em parceria com o jornal Metro. Deixe-nos o seu comentário mais abaixo ou através do 21.351.05.90 até 5ªf, às 16h.

 

A imagem dos advogados

O i avança com a notícia de que a Ordem dos Advogados se prepara para lançar uma campanha publicitária no próximo ano que tem como objectivo «dignificar o exercício da advocacia junto da sociedade». O antigo Bastonário da Ordem dos Advogados, António Pires de Lima, duvida da eficácia de campanhas e considera que os advogados «não têm contribuído para que a justiça seja credível» e ainda que «na área cível aproveitam as complicações para atrasar processos». Marinho Pinto, o actual Bastonário da Ordem, defende que há maus profissionais em todas as classes e sectores e que não é por haver «algumas maçãs podres» que se pode concluir todos serão assim, pois «a esmagadora maioria dos advogados é de confiança e presta um serviço inestimável». Até há poucos anos ninguém desconfiava nem de advogados nem sequer do sistema judicial. Em Portugal, era mesmo praticamente o único sistema que as pessoas respeitavam e em que confiavam quase cegamente. Tudo podia falhar mas os tribunais, os juízes e os advogados estavam a salvo porque com certeza aquelas pessoas – pelo menos aquelas, já que não podíamos contar com o Parlamento – zelavam pelos nossos interesses. Não sei como pudemos ter esta confiança toda. A justiça em Portugal sempre foi lenta e sempre houve processos a arrastar-se durante anos a fio. A rapidez não é o forte dos portugueses mas é melhor não abusar. Casos como o da Casa Pia serviram para chamar a atenção das pessoas para as falhas da justiça e, sobretudo, para o seu adiamento constante. Quanto mais se adia, menos se confia. Valores exorbitantes cobrados pelos advogados são também motivo de queixa, pelo menos para 34,4% dos inquiridos para um estudo realizado há três anos pelo Conselho Distrital de Lisboa. Não duvidando da competência dos advogados, por vezes as pessoas escolhem pior simplesmente porque não têm dinheiro para pagar mais. A imagem dos advogados precisa de ser reabilitada? É com uma campanha publicitária que se consegue fazer isso?

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