Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

jazza-me muito...

O JAZZ SUBIU-NOS À CABEÇA!

O JAZZ SUBIU-NOS À CABEÇA!

jazza-me muito...

08
Abr11

Rádio Blogue: Violência no futebol, etc

jazza-me

  

 

Chegados ao fim-de-semana revemos as opiniões sobre a os censos em Portugal.

 

Com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

 

6ª, 8 de Abril- 11h35/ 17h40

Domingo, 10 de Abril - 18h35

 

A violência no futebol é o tema da crónica de Carla Hilário Quevedo, publicada aqui em parceria com o jornal Metro. Dê-nos a sua opinião, se preferir, através do 21.351.05.90, até às 16h da próxima 5ª.

 

 

Violência no futebol, etc.

Há coisas que nunca mudam. As claques de futebol torcem a favor do seu clube e contra o adversário. Os clubes de Lisboa não suportam os clubes do Porto e a falta de amor é retribuída na mesma medida. Os dirigentes dos grandes clubes não perdem uma oportunidade de provocar o próximo, sobretudo a poucos dias das finais de campeonatos. Faz parte do ofício de treinador de futebol provocar o seu homólogo da equipa contrária em conferências de imprensa. Os comentários de desafio fazem parte da contenda desportiva em geral e do espírito do jogo em particular. Interessa, entretanto, saber quem ganha, quem perde e, sobretudo, quem sabe jogar futebol – o jogo que mais adeptos une em todo o mundo. Ultimamente, no entanto, temos assistido a batalhas campais. Os apedrejamentos de autocarros são um hábito. As claques são compostas por elementos violentos, que acabam na esquadra ou no tribunal, em vez de acabarem no estádio a festejar a vitória ou a chorar a derrota do seu clube. Os dirigentes perdem a cabeça por tudo e por nada e não se preocupam em ter a mínima contenção nas acusações ao adversário. A conversa futebolística é insultuosa e agressiva, quando devia ter humor. Um exemplo flagrante da falta de sentido de humor no futebol português foi a ausência de observações engraçadas na imprensa desportiva sobre as recentes declarações de Paulo Futre. As multidões a transportar em charters para Portugal por causa de um jogador chinês não causou o mais ténue sorriso aos comentadores desportivos. Concluo que vivemos num país em que o futebol não é para brincadeiras. O insulto é aceite pela sociedade portuguesa? O tom incontido do discurso futebolístico passou a ser comum noutros meios, como o político, por exemplo?

25
Mar11

Rádio Blog - Crise Política

jazza-me

 

 

Com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ª, 25 de Março - 11h35/ 17h40

Domingo, 27 de Março - 18h35

 

 

Fim da semana, tempo para escutar os comentários em relação ao povo japonês.

Nos próximos dias queremos saber o que pensa da crise política instalada em Portugal. Deixe a sua opinião, se preferir, através do 21.351.05.90, até às 15h da próxima 5ª. A crónica de Carla Hilário Quevedo é publicada aqui em parceria com o jornal Metro.

 

 

Crise política

 

Nos últimos dias, assistimos ao fim do relacionamento tenso entre o Primeiro-ministro e o Presidente da República. Seguindo à letra uma regra formal, que dizia ser um acto próprio da governação o novo pacote de cortes na despesa pública, Sócrates não avisou Cavaco do PEC IV. A gota de água da falta de aviso acompanhou o anúncio de novas medidas de austeridade, ficando ambos associados à crise política que acabou por levar à demissão do Primeiro-ministro e à possibilidade de nova chamada a eleições. Não ter avisado o Presidente das novas medidas parece um pormenor no meio da situação difícil que o País atravessa. Este detalhe foi, no entanto, analisado por comentadores como uma prova da intenção de Sócrates de provocar uma crise que conduzisse à queda do Governo: uma oportunidade para o Primeiro-ministro demissionário surgir reforçado numa eventual vitória nas ditas novas eleições. Isto quer dizer, em suma, que Sócrates planeou uma jogada com base numa expectativa de vitória eleitoral que está longe de se concretizar. O que pode Sócrates prometer na campanha? O PEC V? Entender o esquecimento do Primeiro-ministro demitente como um plano elaborado com vista a um reforço de poder é um exercício de especulação. Entendo que Sócrates agiu de acordo com o que é. Como acontece, aliás, com a maioria das pessoas adultas. Isto significa que o que parece precipitado ou maquiavélico não é nada mais que uma pessoa no seu modo de funcionamento normal: fez as novas medidas por indicação de Merkel e quebrou um dever de cordialidade porque não se sente devedor de nada. A coerência de Sócrates é a desgraça de Portugal? O que pensa da presente crise política?

 

05
Mar10

Rádio Blog - Bullying

jazza-me

(imagem)

 

Esta semana ouvimos as opiniões sobre o caso de Margot Kaessmann.

 

Com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ª, 5 de Março - 10h35/ 19h35

Domingo, 7 de Março - 18h35

 

O texto de Carla Hilário Quevedo é publicado aqui em parceria com o jornal Metro. Deixe-nos o seu comentário no blog, ou através do 21.351.05.90, até às 16h da próxima 5ªf.

 

 

Próximo tema - Bullying

A semana ficou marcada com o suicídio de uma criança de doze anos em Mirandela. A criança lançou-se ao rio Tua após ter sido agredida por colegas da escola Luciano Cordeiro. Não era a primeira vez que tal acontecia. O Leandro era vítima de «bullying» na escola. Alguns colegas de turma contam que havia três ou quatro alunos de 14 e 15 anos, que ameaçavam e agrediam os mais novos. Perante esta notícia de um crime, foi com espanto que li que os agressores entretanto identificados estão a ser acompanhados por um psicólogo na própria escola. Não consta que tenham sido detidos e interrogados pela Polícia. Seremos confrontados a todo o momento com o diagnóstico de os adolescentes sofrerem de uma qualquer perturbação psicológica que os obrigava a atormentar a vida de um miúdo de doze anos. Às desculpas psicológicas juntar-se-ão os adeptos da sociologia, que não vão tardar em arranjar teorias mirabolantes a respeito das fracas condições de vida destas pessoas, o que as leva a conviver mais de perto com a sua condição animal. Seja como for, o inquérito instaurado à escola depois da morte de Leandro peca por ser irremediavelmente tardio. Se é visível que as crianças estão longe de ser pacíficas, é também certo que nunca se ouviu tanto falar do problema do «bullying» na escola. A violência entre crianças ter sempre existido não desresponsabiliza a comunidade, que tem o dever de cuidar dos mais desprotegidos. Como as crianças, precisamente. A avó de Leandro, Zélia Morais, citada pelo Público, contou que a criança era agredida verbal e fisicamente e que há cerca de um ano teve de ser hospitalizada na sequência de uma agressão por colegas da escola, mas fora do estabelecimento. Contou ainda que a mãe do Leandro ia muitas vezes à escola contar o que se passava e que a «atendiam muito bem, mas nunca faziam nada, como não fizeram». Como deve a escola agir nos casos de «bullying»? A família deve ter um papel mais activo na denúncia destes casos? As crianças violentas são-no mais hoje ou sempre foram assim?

 

26
Fev10

Rádio Blog: Margot Kaessmann

jazza-me

 

(imagem daqui)

 

No fim desta semana ouvimos as opiniões de todos sobre o caso de Ray Gosling.

 

O texto de Carla Hilário Quevedo é publicado aqui em parceria com o jornal Metro. Deixe-nos o seu comentário aqui, ou através do 21.351.05.90, até às 16h da próxima 5ªf.

 

Próximo tema: Margot Kässmann


Margot Kässmann, de 51 anos, era até há poucos dias bispo de Hanôver e presidente do conselho nacional da Igreja Evangélica, que conta com cerca de 25 milhões de fiéis na Alemanha. Tinha 41 anos quando em 1999 foi nomeada, tornando-se o bispo mais jovem no país. Em Outubro do ano passado chegou ao topo da Igreja Evangélica alemã e fez história ao ser a primeira mulher a ocupar o lugar. Tem quatro filhas, é autora de trinta livros e ganhou notoriedade em 2007 por se ter divorciado do marido, que também fazia parte da Igreja. No dia 20 de Fevereiro, Margot Kässmann passou um sinal vermelho e foi parada pela Polícia. Estava embriagada e incapaz de conduzir. Uma análise revelaria que tinha uma quantidade de álcool no sangue três vezes superior à permitida por lei. Enquanto o escândalo fazia correr tinta na imprensa alemã, os membros da Igreja Evangélica alemã reforçavam o seu voto de confiança em Kässmann, lembrando que todos os seres humanos erram, mesmo os que exercem funções religiosas. Quatro dias depois do sucedido, e apesar deste apoio importante, Margot Kässmann decidiu renunciar ao cargo, admitindo estar «chocada por ter cometido um erro tão grave». Apesar de o erro ter apenas resultado numa infracção de trânsito, é certo que Kässmann se tornou um risco para si própria e para os outros no momento em que decidiu sentar-se ao volante naquele estado. Em ver de chamar um táxi, optou por abrir a porta do carro. E aqui reside a sua falha. Num caso idêntico, com um cidadão comum, a questão ficaria resolvida com o pagamento de uma multa e a apreensão da carta de condução. Ora, por que razão há-de ser diferente para o bispo da Igreja Evangélica alemã? Parece, neste caso, haver um entendimento específico do erro por parte da própria Margot Kässmann. Para esta mulher, o que podia ter acontecido por sua responsabilidade é mais devastador que a realidade de só ter passado um sinal vermelho. Um erro deste tipo, cometido por figuras com responsabilidades na comunidade, deve levar à renúncia voluntária ou é uma auto-punição exagerada?

 

 

Com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ªf, 26 de Fevereiro - 10h35/ 19h35

Domingo, 28 de Fevereiro - 18h35

05
Fev10

Rádio Blog: Conversas Privadas

jazza-me

 

 

Próxima edição do Rádio Blog, altura para conhecer as opiniões dos ouvintes sobre Os rapazes na escola...

 

 

Novo tema para os próximos dias proposto por  Carla Hilário Quevedo, em parceria com o jornal Metro. Comente no blog, ou através do 21.351.05.90, até às 16h da próxima 5ª.

 

 

Conversas privadas
Esta semana o país ficou a saber que o primeiro-ministro, José Sócrates, o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, e o ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, almoçaram no restaurante do Hotel Tivoli. No mesmo local almoçavam Nuno Santos, director de Programas da SIC com Bárbara Guimarães, colaboradora da estação, e ainda outros clientes anónimos. Ficámos a saber o que seria um pormenor iníquo da vida portuguesa porque a dada altura José Sócrates terá dito em alto e bom som o que pensava a respeito de Mário Crespo. Alguém incomodado com a conversa, contou o que ouviu ao jornalista da SIC Notícias, entretanto tratado de «mentalmente débil» para baixo, e Mário Crespo descreveu o relato na sua coluna no Jornal de Notícias. O seu texto de opinião não chegou a ser publicado. Ora, o que têm em comum as cinco pessoas que almoçavam no Tivoli? Todas são figuras públicas. As diferenças entre elas são igualmente evidentes: nem todas têm responsabilidade sobre os destinos da nação. Esta diferença curiosamente não parece contar muito quando se fala da vida privada dos políticos. É como se fôssemos todos iguais. Pois não somos. Quando um Primeiro-ministro se refere publicamente seja ao que for ou a quem for, perdeu o direito à privacidade. Sobretudo quando nem sequer se preocupa em baixar a voz. Por uma mera questão de bom senso, mesmo a mais anónima das criaturas se coíbe de insultar ausentes em pleno restaurante, pois sabe que isso pode ter consequências desagradáveis. Mais que a não publicação do artigo de Mário Crespo ou mesmo que os termos exactos da conversa, interessa perceber qual é afinal o valor das palavras de um alto dirigente do país, e se tem direito a ter conversas privadas em público em que revela um desagrado anormal por quem ou não gosta ou não concorda com ele. Desvalorizar a conversa, remetendo-a para a esfera privada, é uma forma de desresponsabilizar o autor das suas palavras. Qual é o limite da privacidade de um governante? O que significa invocar o direito à privacidade num lugar público?

 

 

Rádio Blog com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ª, 05 de Fevereiro - 10h35/ 19h35

Domingo, 7 de Fevereiro - 18h35

 

16
Out09

Radioblog - Maitê Proença

jazza-me

Uma das camisolas que já existem a gozar com a situação de Maitê Proença   

                                                                                            (imagem daqui)

 

 

No Rádio Blog de hoje recuperamos os comentários do tema Roman Polanski.

 

Carla Hilário Quevedo e Betânia Valente

6ªf, 16 de Outubro - 10h35/ 19h35

Domingo, 18 de Outubro - 18h35

 

 

Maitê Proença é o tema proposto por Carla Hilário Quevedo para os próximos dias, em parceria com o jornal Metro. Deixe-nos o seu comentário mais abaixo ou através do 21.351.05.90 até 5ªf, às 16h.

 

 


Portugal está em estado de choque. Maitê Proença apresentou há dois anos uma reportagem televisiva em que ridicularizava o povo português. Não se percebe como nem porquê mas a reportagem feita para o programa «Saia Justa» só agora foi parar ao YouTube. Maitê podia ter chegado a nossa casa com falinhas mansas e pezinhos de lã como na canção de Carlos Lyra: «Eu cheguei mentindo, eu cheguei partindo, eu cheguei à toa». Mas não. Foi mesmo a cuspir nos Jerónimos. A pátria lusa, que estima os seus actores de novelas, ficou magoada e condenou a sua falta de graça. A actriz retribuiu a acusação aos portugueses e pediu desculpa a quem se ofendeu com o que considerou ser uma «brincadeira». Parafraseando Narciso Miranda, bem revivido pelo Gato Fedorento: pediu desculpa não pedindo. Como tudo isto acontece no maravilhoso mundo virtual, choveram os habituais comentários de difamação e insulto. O site de Maitê Proença foi tomado de assalto por uma horda de amantes incondicionais do país, tudo porque a actriz se ri de um número três pregado ao contrário na porta de uma casa, não manifesta a mínima piedade por um técnico informático inapto num hotel de cinco estrelas, e, como se fosse pouco, acaba a fazer de conta que é fonte, deitando um cuspozinho de menina em pleno Mosteiro dos Jerónimos, onde, diz Maitê, jaz Vasco da Gama «mortinho». Há profissões para as quais toda a gente acredita ter habilitações ingénitas. São elas crítico e comediante. Afinal de contas, toda a gente tem opinião e toda a gente, mesmo o mais trombudo, ri… Os dias passam e Portugal mastiga o tema, como é aliás característico do nosso nobre povo. Temos o grupo dos que desejam que Maitê Proença sofra de refluxo gastro-esofágico até ao fim dos seus tristes dias; temos o grupo dos cínicos, que condenam a reacção exaltada dos alegados patriotas, e que aproveitam para perguntar se por acaso nesta terra há algum bom técnico de informática; e temos ainda um terceiro grupo, recém-formado, que condena com veemência os que condenaram a reacção de nojo à reportagem da actriz. Quem tem razão?

08
Out09

Rádio Blog

jazza-me

 

(imagem daqui)

 

No Rádio Blog de hoje recuperamos os comentários do tema a imagem dos advogados.

 

Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ªf, 9 de Outubro - 10h35/ 19h35

Domingo, 11 de Outubro- 18h35

 

Roman Polanski é o tema proposto por Carla Hilário Quevedo para os próximos dias, em parceria com o jornal Metro. Deixe-nos o seu comentário mais abaixo ou através do 21.351.05.90 até 5ªf, às 16h.

 

 

Em 1977, Roman Polanski foi detido e acusado de ter violado uma rapariga de 13 anos. Na altura o realizador polaco declarou-se culpado, mas antes de ouvir a sentença, fugiu dos Estados Unidos, país ao qual nunca mais regressou. Passaram mais de trinta anos, a vítima, Samantha Geimer, entretanto perdoou publicamente ao agressor e continuou a sua vida. Indiferente ao perdão da vítima, o tribunal não encerrou o caso. A sentença manteve-se em suspenso, e as autoridades tentaram várias vezes deter Polanski em deslocações a festivais de cinema, por exemplo, à Tailândia ou a Israel. Há poucas semanas, quando chegou à outrora neutra Suíça, acabou finalmente por ser detido. Roman Polanski é, para resumir, um fugitivo à justiça que foi apanhado. Aparentemente há questões mais difíceis de resolver que esta. Polanski era apanhado e extraditado para Los Angeles, onde seria julgado e cumpriria a pena que tinha a cumprir. A pena, entretanto, pode ir até aos cinquenta anos na prisão. Não querer cumpri-la foi o que levou Polanski a fugir, mas passado tanto tempo, talvez agora algum amigo do realizador talvez lhe pudesse dizer que o mais sensato seria aceitar a inevitabilidade do destino. Mas os amigos europeus de Polanski resolveram alegar o argumento da superioridade dos artistas sobre os comuns dos mortais e aqui tudo se complica. Pedro Almodovar, Monica Bellucci, Ettore Scola e Wim Wenders são algumas das pessoas que afirmam que um artista como Roman Polanski não deve ser incomodado com pormenores jurídicos irrelevantes. O argumento de que um realizador talentoso pode estar acima da lei é inaceitável para grande parte da opinião pública. Luc Besson demarcou-se desta posição, alegando que ninguém pode ficar de fora do sistema de justiça, nem um realizador galardoado com um Óscar. O que pensa deste caso? Os artistas têm razão em exigir um tratamento especial perante a lei? Os casos de abusos a menores devem prescrever?

28
Mai09

Rádio Blog: o caso de Alexandra Tsyklauri

jazza-me

 

                                                                                                       (imagem daqui

 

Amanhã é dia de ouvirmos os comentários sobre o caso da professora de história de Espinho com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa.

 

6ªf., 29 de Maio - 10h35 e 19h40

Domingo, 31 de Maio - 18h35

 

O caso de Alexandra Tsyklauri é o tema para os próximos dias, numa proposta de Carla Hilário Quevedo em parceria com o jornal Meia Hora. Dê-nos a sua opinião mais abaixo ou através do 21.351.05.90 até 5ªf, às 16h.

 

O caso de Alexandra Tsyklauri parece, à primeira vista, um exemplo de falta de sorte. O que é certo, no entanto, é que a vida mal começou para esta criança e não sabemos o que pode resultar desta mudança brusca na sua vida. Do quotidiano confortável em Barcelos, na companhia de Florinda Vieira e João Pinheiro, Alexandra passou para as mãos da família biológica, que não hesita em dar-lhe umas palmadas quando faz birra. O conforto também já lá vai. A criança vive agora numa casa sem água corrente nem electricidade, a 350 km de Moscovo. As imagens transmitidas por um programa no canal russo NTV chocaram os portugueses que condenam os castigos corporais e os outros, que admitem que um belo tabefe não faz mal a ninguém. Talvez considerem a palmada exclusiva da educação portuguesa de brandos costumes. Desconhecem ainda que é um crime, como se apressou a esclarecer o Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, aproveitando a ocasião para fazer campanha eleitoral. Se as ofensas corporais a crianças são um crime, como se justifica que haja tão pouca gente penalizada por bater nos filhos? Como muitas crianças em famílias de acolhimento durante anos, Alexandra foi tratada como sendo propriedade de alguém. Os filhos abandonados devem poder escolher os pais?

06
Nov08

Rádio Blog: Eleições americanas

jazza-me

                          Barack Obama no seu discurso de vitória, Chicago (foto Justin Sullivan/ Getty)                        

Amanhã ouvimos finalmente as opiniões dos nossos ouvintes sobre os direitos dos animais, o tema da semana que passou, com texto de Carla Hilário Quevedo em parceria com o jornal Meia Hora.

 

Com Carla Hilário Quevedo e Betânia Valente

6ªf., 7 de Novembro- 10.35

 

Ao longo da próxima semana debatemos a eleição de Barack Obama como Presidente dos Estados Unidos e as implicações desta escolha. Deixe o seu comentário mais abaixo ou através do 21.351.05.90, até à próxima 5ªf às 16h. As opiniões que nos chegarem até essa altura serão ouvidas no programa de 6ªf.

 

Eleições americanas

Barack Obama é o novo presidente dos Estados Unidos. Tendo vencido as eleições com uma margem de seis pontos percentuais do seu adversário, o candidato do Partido Republicano, John McCain, conquistou a maioria no Congresso. O novo presidente dos Estados Unidos toma posse no dia 20 de Janeiro, e a pouco menos de três meses da data oficial do início do mandato, começou por convidar o democrata Rahm Emanuel, membro da Câmara dos Representantes, para o cargo de secretário-geral da Casa Branca. De Barack Obama espera-se que encerre Guantánamo- de todas as tarefas talvez a única que não será difícil- que acabe com a crise financeira, que retire do Iraque como se os americanos nunca lá tivessem posto o pé, que resolva de uma vez por todas o conflito israelo-árabe e que capture Bin Laden, por favor. Espera-se ainda que tenha um plano muito satisfatório para a saúde e a educação, que acabe com o fanatismo, a crueldade e a injustiça, e que transforme rapidamente a América num país por fim tolerável aos olhos da Europa e do mundo. Em suma, de Obama são esperados milagres. A euforia na sua eleição criou expectativas impossíveis de cumprir, ou que pelo contrário poderá usar em seu benefício para governar em paz? O que espera da Administração Obama?

Mais sobre mim

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Emissão online:

clique para ouvir a emissão da europa




Rádio Europa Lisboa
Rua Latino Coelho, 50 - 1º
1050-137 Lisboa, Portugal
Tel.: 21 351 05 80

Email   Estamos no Facebook   Siga-nos no Twitter

Arquivo

  1. 2011
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2010
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2009
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2008
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2007
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2006
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D