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jazza-me muito...

O JAZZ SUBIU-NOS À CABEÇA!

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18
Mar11

Rádio Blog - Japão

jazza-me

 

(imagens

 

No Rádio Blogue deste final de semana revemos opiniões diversas sobre o protesto da Geração à Rasca.

 

Com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ªf, 18 de Março - 11h35/ 17h40

Domingo, 20 de Março - 18h35

 

 

Nos próximos dias queremos saber o que pensa da conduta e do povo japonês. Deixe a sua opinião, se preferir, através do 21.351.05.90, até às 15h da próxima 5ªf. A crónica de Carla Hilário Quevedo é publicada aqui em parceria com o jornal Metro.

 

 

Japão

 

«Espero, do fundo do meu coração, que as pessoas dêem as mãos e se tratem com compaixão e que consigam ultrapassar estes tempos difíceis.» As palavras são do Imperador Akihito, que numa mensagem televisiva ao seu povo se mostrou muito preocupado com o número de vítimas que aumenta de dia para dia. O sismo e o tsunami que assolaram o Japão nos últimos dias terão feito até agora dez mil mortos e ainda milhares de desaparecidos. Uma catástrofe nuclear parece estar próxima, após as explosões e os incêndios na central de Fukushima. Perante este terrível acontecimento de consequências devastadoras para o país, a população tem um comportamento que nos espanta e que, de alguma maneira, consideramos admirável. As imagens que nos chegaram do sismo em Tóquio, filmadas com câmaras de telemóveis, mostravam pessoas estáticas perante a terra a abanar violentamente. Num supermercado, algumas tentavam segurar nos produtos que caíam das prateleiras. Num escritório, os funcionários estavam parados, à espera que aquilo passasse. Apesar do abalo muito forte, pareciam estar habituados a imprevistos. Depois do sismo, não se viu pânico pelas ruas. Uns estavam aliviados por terem sobrevivido. Outros procuravam os nomes dos familiares nas listas de pessoas resgatadas e protegidas em abrigos. Outros agradeciam por ainda terem a lua e as estrelas que brilhavam para ver à noite. Ninguém pilhou a propriedade de ninguém. Em vez do saque, os japoneses optaram pela ajuda mútua num momento difícil e de dor. Se este comportamento é uma questão cultural, isto significa que mais ninguém pode ser assim? A conduta do povo japonês é exemplar ou esquisita?

26
Nov10

Rádio Blog - Protesto contra a violência

jazza-me

 

 

 

 

Este fim-de-semana relemos as opiniões sobre os portugueses ao volante, a partir da crónica de Carla Hilário Quevedo, publicada aqui em parceria com o jornal Metro.

 

Com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ªf, 26 de Novembro- 10h35/19h35

Domingo, 28 de Novembro- 18h35

 

Novo tema:

 

A propósito do Dia Internacional Contra a Violência contra as Mulheres um grupo de homens de Setúbal prometeu tapar as estátuas femininas no centro histórico da cidade. Segundo o presidente da Associação Homens Contra a Violência, José Manuel Palma, a acção simbólica de tapar as estátuas serviria como uma chamada de atenção para «a cultura desculpabilizante da violência nas relações íntimas». Imaginei logo que as estátuas representariam figuras femininas sem roupa daí a necessidade de as tapar. Mas não conheço as referidas estátuas em Setúbal e não percebi a relação entre as vítimas da violência doméstica e o acto de tapar as figuras. Serem de mulheres parecia ser o que movia este grupo de cidadãos talvez bem-intencionado mas pouco eficaz. Da acção de protesto contra a violência de género fazia ainda parte a leitura de alguns textos certamente escolhidos a dedo para a ocasião. Não pondo em causa a realização destas actividades de rua, como leitora de jornais, potencial transeunte de passagem por Setúbal e, porque não, como mulher, exijo mais cuidado com o modo como estas questões são tratadas. Exijo mais qualidade no protesto, que é sério e sobre um tema grave. Morreram este ano ainda mais mulheres às mãos daqueles com que partilhavam a sua intimidade. Apesar de a violência doméstica ser um crime público, a realidade continua a desafiar a lei. Em suma, o problema precisa de soluções eficazes e não de acções simbólicas. Se é certo que a participação de homens em campanhas contra a violência doméstica é importante, não deixa de ser menos relevante o modo como se manifestam. As estátuas tapadas podem representar a morte de mulheres mas a acção abre espaço a interpretações erradas. Ou a uma simples associação de ideias. Enquanto em Setúbal as estátuas são tapadas, Silvio Berlusconi, em Itália, manda restaurar o pénis e as mãos das estátuas de Marte e Vénus que tinha no seu gabinete. Um simbolismo demasiado simbólico nunca é útil ao protesto que se pretende inequívoco. O que pensa desta acção simbólica? A violência doméstica é pouco levada a sério no nosso país?

 

Deixe o seu comentário aqui no blog, ou, se preferir, através do 21. 351. 05. 90, até às 15h30 da próxima 5ª feira.

06
Ago10

Rádio Blogue: Férias

jazza-me

(Fotografias daqui)

 

No último Rádio Blogue antes das férias ouvimos as opiniões que nos chegaram sobre a proibição das touradas...

 

com Carla Hilário Quevedo e Betânia Valente

6ªf, 6 de Agosto- 10.35/ 19.35

Domingo, 8 de Agosto- 18.35

 

O Rádio Blogue regressa no início de Setembro, em parceria com o jornal Metro e com as crónicas de Carla Hilário Quevedo.

 

(Nota: o destaque ao Jazz em Agosto ouve-se, esta 6ªf, excepcionalmente, depois das 11h.)

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