Amartya Sen foi Prémio Nobel da Economia em 1998, dá aulas em Harvard e publicou em 2006 um livro agora traduzido em Portugal: "Identidade e Violência- a Ilusão de Destino", uma defesa da complexidade da identidade humana, contra a teoria do choque de civilizações. Confuso? Nem por isso. "A mesma pessoa", diz Amartya Sen, "pode ser, sem contradição, cidadão americano, de origem caribenha, com antepassados africanos, cristão, liberal, mulher, vegetariano, maratonista, historiador, professor, romancista, feminista, heterossexual, simpatizante das causas homossexuais e lésbicas, amante de teatro, activista em favor do ambiente, fã de ténis, músico de jazz, etc. "
Poderá ser um bom ponto de partida para questionarmos os lugares comuns com que pensamos o mundo.

Com Elza Gonçalves,
4ª e 6ª- 10.35/ 15.15/ 20.15