Aos 69 anos, o saxofonista norte-americano
Charles Lloyd diz que se sente como um teenager, com o mesmo prazer na música que o apaixonou em criança. Numa breve conversa com a Europa, o saxofonista falou dos 3 músicos mais jovens que o acompanham como "setas para o futuro" e explicou que as filosofias orientais lhe deram resposta à necessidade de harmonia e espiritualidade. As sonoridades orientais continuam presentes na sua música, como no recente
Sangam (palavra hindu para confluência), com Harland na bateria e Zakir Hussain nas tablas. Neste seu regresso a Portugal, com um quarteto formado por Reuben Rogers (contrabaixo), Eric Harland (bateria) e Jason Moran (piano), o repertório é composto essencialmente por temas do próprio, com incursões em
Jumping the Creek, como aconteceu na Casa da Música, na 4ªf, com
Come Sunday, gravado em
Black, Brown and Beige, de Duke Ellington... Terminou com uma palavra para quem não tem bilhete:"Dizem-me que o concerto está esgotado, mas eu vou sempre, de qualquer forma, aos concertos em situações assim, e dá sempre certo...". Mas a Charles Lloyd quem recusaria um lugar? Concerto esgotado, amanhã, às 21.30, na Culturgest.
No Maxime, a
Orquestra de Jazz de Matosinhos apresenta o seu novo disco
Orquestra de Jazz de Matosinhos invites Chris Cheek, com temas compostos por Carlos Azevedo e Pedro Guedes, pianistas e fundadores da big band. 18 músicos que vão encher o palco do Maxime, com espaço ainda para 2 convidados: o saxofonista Mark Turner e o trompetista Nick Marchione, da
Village Vanguard Orchestra. Às 22h, na Praça da Alegria, amanhã, 20 Abril.
No Be Jazz Café do Barreiro, amanhã à noite, toca o
quarteto de Vânia Fernandes (voz)
e Júlio Resende (piano), com Hugo Antunes (contrabaixo) e Jorge Moniz (bateria). Às 23h, na Rua Salvador Correia de Sá.
O Hot Clube abre o seu palco ao
trio do pianista Benny Lackner, ainda 6ªf e sábado, 21, com Derek Nievergelt (contrabaixo) e Robert Perkins (bateria), às 23h.