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jazza-me muito...

O JAZZ SUBIU-NOS À CABEÇA!

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27
Abr07

O Jazz e Lisboa (anos 20)

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É mais uma estreia no Jazza-me muito... Hoje publicamos a primeira parte do artigo "O Jazz e Lisboa nos Anos 20", escrito por António Rubio, crítico de jazz. A segunda parte fica prometida para a próxima 6ªf, 4 de Maio. Boas Leituras!



"Lisboa não escapou aos 'roaring twenties': o jazz invadiu todas as salas de dança, onde as 'jazz-bands' enlouqueciam os dançarinos com os 'charlestons', 'stomps', 'shuffles', 'fox-trots', 'fox-blues'.
A valsa, sobretudo, foi completamente destronada por esta forma de música sincopada e tocada de forma a contagiar o ritmo a toda a gente que a ouvisse.
Mesmo um só piano podia pôr uma festa a pular o 'charleston' ou os pares a flutuar num 'fox' bem marcado.
Apenas o tango sobreviveu, de parceria com a nova música que tinha tido origens em Nova- Orleães.
A cultura social dos anos vinte era a de viver intensamente e gozar tudo o que a vida podia proporcionar, o mais rápido possível. Não esqueçamos que o modernismo e o 'avant-gard', em todas as artes, surgiram também em Portugal, com centro na capital.
Lisboa foi uma verdadeira 'terra de perdição', nessa época de revoluções, de permanentes mudanças de governos e de grandes movimentos artísticos, de homens de letras e artes que ainda hoje não foram esquecidos, pois fizeram a história da arte moderna no nosso país.
A par de todo este movimento artístico desenvolveram-se em Lisboa grandes clubes nocturnos, com jogo, mulheres, grandes banquetes. Neles imperava o jazz da época, selvagem, rouco e ensurdecedor. Todos tinham 'jazz- bands', cantoras e cantores, e a grande maioria exibia 'shows' em palco, com bailarinas e números eróticos.



A maioria estava localizada na Baixa e Avenida da Liberdade mas também existiam noutras áreas da cidade. Os mais importantes eram: o Bristol Club na Rua Eugénio dos Santos, ao lado da actual sede do Benfica, o Ritz Clube/Petite Foz no Palácio Foz nos Restauradores (no mesmo palácio também funcionou o Maxim’s).












Por aquela zona muitos mais existiram: no palacete da família Alverca surgiu um dos mais belos, o Magestic/Monumental na Rua Tomé de Barros Queiroz, com a sua decoração neo-árabe, que ainda hoje embeleza a Casa do Alentejo, actual ocupante das instalações- o Olympia, onde hoje é o cinema da Rua dos Condes - o Clube Mayer/Avenida Parque no Palácio Mayer, na Avenida da Liberdade, hoje Consulado de Espanha – O Clube Montanha na Rua da Glória – o Clube Internacional na Rua 1º de Dezembro, o Regaleira no Palácio Regaleira no Rossio e o Salão Alhambra no Parque Mayer.

Fora desta zona, já longe da Baixa, encontravam-se o Clube das Avenidas na Avenida da República, esquina com a Elias Garcia, o Clube Moderno na Avenida Almirante de Reis e o Clube Rato na Praça do Brasil.
A vida à volta destes clubes fez história em Lisboa e desenvolveu a cultura desta época em todas as suas vertentes, e a literatura e as artes foram muito influenciadas pelos ambientes modernistas trazidos pela liberdade dos anos vinte.
Nos próprios clubes, a decoração feita com obras de homens como Almada Negreiros e Eduardo Viana era já um espaço para o modernismo, mas os anúncios publicitários dos clubes, com trabalhos de Jorge Barradas, Tom, Bernardo Marques e Stuart, nas revistas Ilustração Portuguesa, Ilustração , ABC e Domingo Ilustrado foram um verdadeiro festival de arte e de inspiração destes homens."

António Rubio
27
Abr07

Discofonia

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Em fim-de-semana prolongado fazemos uma pausa nas conversas, mas trazemos música. Quase tudo é possível e a única certeza é Rue de Seine, o primeiro disco que reúne o francês Martial Solal (piano) e o norte-americano Dave Douglas (trompete). Entre standards e composições originais, Rue de Seine é o pretexto que traz os 2 músicos à Culturgest, no próximo dia 8 de Maio.


Com Mafalda Costa
Sábado-19h/Domingo-21h/Segunda-20


Foto de Luciano Rossetti
27
Abr07

100% Francês

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Uma emissão recheada de coisas boas, como a criatividade de Camille, a pop iluminada de Albin de la Simone, as canções de Benjamin Biolay, as paixões de Gainsbourg e as emoções de JL Murat. E ainda há a estreia de Joseph D'Anvers com o disco Les Choses en Face.

Com Ricardo de Matos
Sábado-13h/ Domingo-15h

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