Últimos dois dias no Estoril Jazz/ Jazz num Dia de Verão: Sábado, 14 Julho, às 19h, toca o 5teto do trompetista Laurent Filipe, com Bruno Santos (guitarra), Filipe Melo (piano), Nelson Cascais (contrabaixo) e Paulo Bandeira (bateria). Depois sobe ao palco do Auditório Fernando Lopes-Graça o 4teto de Kurt Elling, uma das grandes vozes jazz dos nossos dias e um contador de histórias. Quando canta, bem entendido. Vem acompanhado por 3 músicos que participaram no seu novo disco, Nightmoves: Laurence Hobgood (piano), Rob Amster (contrabaixo) e Willie Jones III (bateria).
No Domingo, 15, há jam-session no mesmo espírito com que Norman Granz criou o Jazz at the Philharmonic, na Califórnia dos anos 40. O Jazz at Palmela Park existe desde 99 e este ano conta com um elenco criado para a ocasião: o trio do pianista Cyrus Chestnut, com Dezron Douglass (contrabaixo) e Neil Smith (bateria) e ainda Vincent Gardner (trombone), Terell Stafford (trompete), Jesse Davis (saxofone alto), Grant Stewart (saxofone tenor), Roy McCurdy (bateria) e o convidado especial Art Themen (sax tenos e soprano). 19h, Parque Palmela, Cascais.

Sábado, 14 é dia de Portugal Jazz na Sertã e em Silves. In & Out é um projecto concebido especificamente para o Festival pelo saxofonista José Menezes, em volta da música de Joe Henderson e de Woody Shaw. Ao lado de Menezes estão Gonçalo Marques (trompete/ flügel), Júlio Resende (piano), Hugo Antunes (contrabaixo) e João Rijo (bateria). Às 21.30, Alameda da Carvalha.
Em Silves toca o trio do guitarrista Afonso Pais, com o projecto Subsequências e acompanhado pelo espanhol Albert Sanz (Hammond), Marco Franco (bateria) e a convidada Joana Machado. 22h, Zona Ribeirinha de Silves.

Na Praça do Comércio começa esta 6ªf, 13, a Festa da Diversidade e da Igualdade de Oportunidades, com espectáculos, workshops, teatro, exposições e concertos de entrada livre. Até Domingo, entre as 16h e as 2 da manhã há muito para ver e ouvir e a Festa fecha da melhor forma, com os Terrakota, em palco às 22h de Domingo, 15 Julho.



Jazz no Jardim é uma opção ao longo de todo o Verão em Lisboa, sempre ao Domingo. Na Quinta das Conchas, ao Lumiar, o próximo concerto é do guitarrista André Fernandes, em 4teto com Ana Araújo (piano/ Fender Rhodes), Nelson Cascais (contrabaixo) e Alexandre Frazão (bateria). Domingo, 15, às 17h. A música segue, às 19h, com DJ Lucky.

Na Associação Bacalhoeiro há jazz em duo com a jovem Maria João Matos e o guitarrista Anthony Wheeldon. Domingo, 15, às 20.30, R. dos Bacalhoeiros.

Em Oeiras a noite é dos franceses Nouvelle Vague, o projecto de Marc Collin e Olivier Libaux, e cantoras convidadas, com temas dos seus 2 discos, Nouvelle Vague e Bande à Part. Na primeira parte canta Patrícia Vasconcelos. Doming0, 15, às 22h, na Casa da Pesca.

Há exactamente um ano, Laurie Anderson participava na 1ª edição do Festival Música no Castelo, em Montemor-O-Velho. Este Domingo a norte-americana, performance artist, compositora, escritora, fotógrafa, realizadora, está em Lisboa. Homeland é o seu novo projecto e a temática volta a ser a cultura e identidade norte-americanas dos nossos dias, que tem sido central no seu trabalho. Em palco vão estar também o teclista Peter Scherer, fundador dos Ambitious Lovers com Arto Lindsay e colaborador de John Zorn ou do World Saxophone Quartet, Skuli Sverrisson (baixo) e Eyvind Kang (viola), e temas e poemas como The Underwear Gods ou The Lost Art of Conversation. Domingo, 15, 21.30, na Culturgest.

Sara Serpa está de regresso a Lisboa, depois da participação na 5ª Festa do Jazz do Teatro São Luiz, em Maio passado. Na altura, a sala do Estúdio Mário Viegas revelou-se demasiado pequena para todos os que queriam assistir a um dos raros concertos da cantora, a estudar em Boston, Estados Unidos, desde 2005. Ainda não apresentou o seu disco de estreia mas não lhe falta experiência de palco, ao lado de Matt Pavolka, Nelson Cascais, Bruno Pedroso e André Sousa Machado, para além do guitarrista André Matos, um interlocutor privilegiado.
Antes de voltar a Boston, Sara Serpa tem 4 concertos em Lisboa: a 19, 20 e 21 de Julho, no Hot Clube, e a 26, no Maxime, Praça da Alegria.

Com Mafalda Costa
Sábado-19h/ Domingo-21h/ Segunda-20h

Como é que de Parachute se chega a L' Éclipse? Por afinidade, claro. No caso, a de Sean Lennon e a de M, duas figuras da pop que têm mais em comum do que poderíamos pensar. Parachute é uma canção de Sean Lennon, do disco Friendly Fire, que agora surge em dueto com M, como L'Éclipse. "Si on s'eclipse ce soir/ On le sait tous les deux/ On se laissera porter/ Comme dans nos rêves/ Sur cette melodie." É um dos destaques desta semana mas também descobrimos o novo disco de Zazie, Totem, e o disco de estreia do projecto Le Comte de Fourques, Sans Me Forcer.

Com Ricardo de Matos
Sábado-13h/ Domingo-15h