Juan Carlos para Hugo Chávez: "Porqué no te callas?"

Programa de debate político em parceria com a revista Atlântico:

"Porqué no te callas?": o rei Juan Carlos de Espanha mandou calar em público o presidente venezuelano Hugo Chávez na Cimeira Ibero-Americana. Chávez não se calou mas o que ficou foi o gesto- majestático- de Juan Carlos. Politicamente incorrecto ou um comportamento inadmissível? As opiniões dividem-se.

Complexo de inferioridade: na mesma Cimeira Ibero-Americana, que contou também com a representação de Portugal, José Sócrates comentou o incidente referindo que Portugal tem o seu próprio caminho e relacionamento com a Venezuela, e que não tem complexos de inferioridade em relação à Espanha. Razões para aplaudir ou para criticar o silêncio de Portugal?

Menezes e o "bloco central": depois da proposta de entendimentos alargados entre o PS e o PSD nas obras públicas, Luís Filipe Menezes defende também um acordo do chamado "bloco central" na política salarial até 2010. Será este um comportamento aceitável por parte do presidente do maior partido da oposição? E o que resta das diferenças que supostamente deveriam existir entre alternativas políticas em democracia?

Separatismo Madeirense? O deputado social-democrata Gabriel Drumond defendeu a independência da Madeira se a revisão constitucional de 2009 não acolher as propostas da Assembleia Regional no sentido de aumentar as competências legislativas na região autónoma. Os deputados do PS no arquipélago, ao terem votado a favor do orçamento- e contra as indicações dos socialistas regionais- criaram também um problema ao Partido Socialista. Estas reivindicações independentistas devem ser levadas a sério ou, pelo contrário, não merecem atenção?

OTA, Alcochete, Mário Lino e os jornais: o Ministro das Obras Públicas Mário Lino foi acusado de ter tentado lançar estrategicamente na imprensa notícias que fossem contra a opção Alcochete e a favor da Ota. A ser verdade... será aceitável que o Ministro consinta que se façam estudos alternativos, quando na realidade já tem uma opção tomada?

Debate, esta semana, com Paulo Pinto Mascarenhas, Antonieta Lopes da Costa, Pedro Norton (colunista da Visão) e Sofia Galvão (jurista). descubraasdiferencas@radioeuropa.fm

6ªf, 16 Novembro-19h
Domingo, 18 Novembro-11h/19h

 

O Regresso da Barbárie é o livro que oferecemos amanhã, depois das 10.30, em

Rádio Europa.

O Regresso da Barbárie é um ensaio que faz marcha atrás no tempo até ao ano de 1905, quando todos os progressos sociais e avanços tecnológicos pareciam prenunciar um novo século mais pacífico. No entanto, nesse ano de 1905, têm lugar a guerra russo-japonesa, a primeira revolução russa e a crise de Tanger entre a França e a Alemanha. Apenas 9 anos mais tarde dá-se a I Guerra Mundial. Em 2005, defende a francesa Thérèse Delpech, especialista em estratégia, vivemos num ambiente de regresso ao conflito. A política, a economia, a China, o Médio-Oriente, as epidemias, o nuclear, o terrorismo e as ideologias são temas abordados pela autora que demonstra o perigo de se esquecerem lições do passado.

São 10 exemplares deste ensaio, com edição da Quinovi, para ganhar em Rádio Europa (passatempo literário).