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01
Out09

Rádio Blogue: A imagem dos advogados

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              Tribunal da Relação, Porto (daqui)

 

O caso que envolve a FIA, Flavio Briatore, Nelson Piquet Jr. e Pat Symonds, é revisto amanhã, através das opiniões de todos e com...

 

Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ªf, 2 de Outubro- 10.35/ 19.35

Domingo, 4 de Outubro- 18.35

 

A imagem dos advogados, no nosso país, é o tema proposto por Carla Hilário Quevedo para os próximos dias, em parceria com o jornal Metro. Deixe-nos o seu comentário mais abaixo ou através do 21.351.05.90 até 5ªf, às 16h.

 

A imagem dos advogados

O i avança com a notícia de que a Ordem dos Advogados se prepara para lançar uma campanha publicitária no próximo ano que tem como objectivo «dignificar o exercício da advocacia junto da sociedade». O antigo Bastonário da Ordem dos Advogados, António Pires de Lima, duvida da eficácia de campanhas e considera que os advogados «não têm contribuído para que a justiça seja credível» e ainda que «na área cível aproveitam as complicações para atrasar processos». Marinho Pinto, o actual Bastonário da Ordem, defende que há maus profissionais em todas as classes e sectores e que não é por haver «algumas maçãs podres» que se pode concluir todos serão assim, pois «a esmagadora maioria dos advogados é de confiança e presta um serviço inestimável». Até há poucos anos ninguém desconfiava nem de advogados nem sequer do sistema judicial. Em Portugal, era mesmo praticamente o único sistema que as pessoas respeitavam e em que confiavam quase cegamente. Tudo podia falhar mas os tribunais, os juízes e os advogados estavam a salvo porque com certeza aquelas pessoas – pelo menos aquelas, já que não podíamos contar com o Parlamento – zelavam pelos nossos interesses. Não sei como pudemos ter esta confiança toda. A justiça em Portugal sempre foi lenta e sempre houve processos a arrastar-se durante anos a fio. A rapidez não é o forte dos portugueses mas é melhor não abusar. Casos como o da Casa Pia serviram para chamar a atenção das pessoas para as falhas da justiça e, sobretudo, para o seu adiamento constante. Quanto mais se adia, menos se confia. Valores exorbitantes cobrados pelos advogados são também motivo de queixa, pelo menos para 34,4% dos inquiridos para um estudo realizado há três anos pelo Conselho Distrital de Lisboa. Não duvidando da competência dos advogados, por vezes as pessoas escolhem pior simplesmente porque não têm dinheiro para pagar mais. A imagem dos advogados precisa de ser reabilitada? É com uma campanha publicitária que se consegue fazer isso?

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