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16
Out09

Radioblog - Maitê Proença

jazza-me

Uma das camisolas que já existem a gozar com a situação de Maitê Proença   

                                                                                            (imagem daqui)

 

 

No Rádio Blog de hoje recuperamos os comentários do tema Roman Polanski.

 

Carla Hilário Quevedo e Betânia Valente

6ªf, 16 de Outubro - 10h35/ 19h35

Domingo, 18 de Outubro - 18h35

 

 

Maitê Proença é o tema proposto por Carla Hilário Quevedo para os próximos dias, em parceria com o jornal Metro. Deixe-nos o seu comentário mais abaixo ou através do 21.351.05.90 até 5ªf, às 16h.

 

 


Portugal está em estado de choque. Maitê Proença apresentou há dois anos uma reportagem televisiva em que ridicularizava o povo português. Não se percebe como nem porquê mas a reportagem feita para o programa «Saia Justa» só agora foi parar ao YouTube. Maitê podia ter chegado a nossa casa com falinhas mansas e pezinhos de lã como na canção de Carlos Lyra: «Eu cheguei mentindo, eu cheguei partindo, eu cheguei à toa». Mas não. Foi mesmo a cuspir nos Jerónimos. A pátria lusa, que estima os seus actores de novelas, ficou magoada e condenou a sua falta de graça. A actriz retribuiu a acusação aos portugueses e pediu desculpa a quem se ofendeu com o que considerou ser uma «brincadeira». Parafraseando Narciso Miranda, bem revivido pelo Gato Fedorento: pediu desculpa não pedindo. Como tudo isto acontece no maravilhoso mundo virtual, choveram os habituais comentários de difamação e insulto. O site de Maitê Proença foi tomado de assalto por uma horda de amantes incondicionais do país, tudo porque a actriz se ri de um número três pregado ao contrário na porta de uma casa, não manifesta a mínima piedade por um técnico informático inapto num hotel de cinco estrelas, e, como se fosse pouco, acaba a fazer de conta que é fonte, deitando um cuspozinho de menina em pleno Mosteiro dos Jerónimos, onde, diz Maitê, jaz Vasco da Gama «mortinho». Há profissões para as quais toda a gente acredita ter habilitações ingénitas. São elas crítico e comediante. Afinal de contas, toda a gente tem opinião e toda a gente, mesmo o mais trombudo, ri… Os dias passam e Portugal mastiga o tema, como é aliás característico do nosso nobre povo. Temos o grupo dos que desejam que Maitê Proença sofra de refluxo gastro-esofágico até ao fim dos seus tristes dias; temos o grupo dos cínicos, que condenam a reacção exaltada dos alegados patriotas, e que aproveitam para perguntar se por acaso nesta terra há algum bom técnico de informática; e temos ainda um terceiro grupo, recém-formado, que condena com veemência os que condenaram a reacção de nojo à reportagem da actriz. Quem tem razão?

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