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05
Fev10

Rádio Blog: Conversas Privadas

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Próxima edição do Rádio Blog, altura para conhecer as opiniões dos ouvintes sobre Os rapazes na escola...

 

 

Novo tema para os próximos dias proposto por  Carla Hilário Quevedo, em parceria com o jornal Metro. Comente no blog, ou através do 21.351.05.90, até às 16h da próxima 5ª.

 

 

Conversas privadas
Esta semana o país ficou a saber que o primeiro-ministro, José Sócrates, o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, e o ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, almoçaram no restaurante do Hotel Tivoli. No mesmo local almoçavam Nuno Santos, director de Programas da SIC com Bárbara Guimarães, colaboradora da estação, e ainda outros clientes anónimos. Ficámos a saber o que seria um pormenor iníquo da vida portuguesa porque a dada altura José Sócrates terá dito em alto e bom som o que pensava a respeito de Mário Crespo. Alguém incomodado com a conversa, contou o que ouviu ao jornalista da SIC Notícias, entretanto tratado de «mentalmente débil» para baixo, e Mário Crespo descreveu o relato na sua coluna no Jornal de Notícias. O seu texto de opinião não chegou a ser publicado. Ora, o que têm em comum as cinco pessoas que almoçavam no Tivoli? Todas são figuras públicas. As diferenças entre elas são igualmente evidentes: nem todas têm responsabilidade sobre os destinos da nação. Esta diferença curiosamente não parece contar muito quando se fala da vida privada dos políticos. É como se fôssemos todos iguais. Pois não somos. Quando um Primeiro-ministro se refere publicamente seja ao que for ou a quem for, perdeu o direito à privacidade. Sobretudo quando nem sequer se preocupa em baixar a voz. Por uma mera questão de bom senso, mesmo a mais anónima das criaturas se coíbe de insultar ausentes em pleno restaurante, pois sabe que isso pode ter consequências desagradáveis. Mais que a não publicação do artigo de Mário Crespo ou mesmo que os termos exactos da conversa, interessa perceber qual é afinal o valor das palavras de um alto dirigente do país, e se tem direito a ter conversas privadas em público em que revela um desagrado anormal por quem ou não gosta ou não concorda com ele. Desvalorizar a conversa, remetendo-a para a esfera privada, é uma forma de desresponsabilizar o autor das suas palavras. Qual é o limite da privacidade de um governante? O que significa invocar o direito à privacidade num lugar público?

 

 

Rádio Blog com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ª, 05 de Fevereiro - 10h35/ 19h35

Domingo, 7 de Fevereiro - 18h35

 

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