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18
Fev10

Rádio Blogue: Ray Gosling

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                         Ray Gosling (imagem de vídeo)

 

Este fim-de-semana, como habitualmente, ouvimos as opiniões de todos sobre o aborto e os abusos da lei.

 

Com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ªf, 19 de Fevereiro- 10.35/ 19.35

Domingo, 21 de Fevereiro- 18.35

 

Nos próximos dias queremos saber a sua opinião sobre o acto do jornalista Ray Gosling, que matou o amante para pôr fim ao sofrimento do companheiro, doente com SIDA. O texto de Carla Hilário Quevedo é publicado aqui em parceria com o jornal Metro. Pode deixar-nos o seu comentário através do 21.351.05.90, se preferir, até às 16h da próxima 5ªf.

  

Ray Gosling

O repórter Ray Gosling, de 70 anos, surpreendeu os espectadores do programa da BBC «Inside Out» com uma revelação invulgar. Perante a confirmação dos médicos de que não haveria maneira de aliviar o sofrimento do jovem Bryn Allsop, a morrer de sida, Ray Gosling admitiu tê-lo sufocado com uma almofada. Depois desta confissão, o jornalista foi detido pela polícia de Nottingham e recusa-se a colaborar com as autoridades. Explica que fizera um pacto com o amante, em que ambos tinham prometido agir assim no caso de ficarem doentes e sem alívio para a dor. Ray Gosling chama ‘suicídio assistido’ ao acto que cometeu há cerca de vinte anos. Bob Dickinson, produtor da Radio 4, declarou ter ficado chocado com as declarações do amigo, que descreveu ao Times como uma pessoa «muito humana» e «obcecada com a importância das vidas das pessoas comuns». Alan Horsfall, activista dos direitos dos homossexuais, amigo do jornalista há quarenta anos, explica que Gosling lhe contou há anos o que fizera e que nunca tinha pensado que fora um crime. Outros amigos conheciam a história há mais de dez anos e todos punham de parte a ideia de que a acção fora criminosa. O Suicide Act prevê uma pena que pode ir até aos catorze anos de prisão para o crime de cumplicidade na morte de outra pessoa. Pouco depois de o escritor Martin Amis ter defendido a criação de «barraquinhas de eutanásia em cada esquina, onde as pessoas de idade pudessem acabar com a sua vida com um martini e uma medalha», o caso de Ray Gosling promete intensificar um debate já longo em Inglaterra sobre a legalização da eutanásia. A maior preocupação com esta questão complexa é a dos possíveis abusos a uma lei que permita ao ser humano controlar o fim da sua vida. ‘Morrer com dignidade’ é por enquanto um privilégio de poucos que podem aceder aos cuidados paliativos. Mas este conceito precisa de ser mais bem explicado. O que significa morrer com dignidade? Ray Gosling é um assassino ou apenas uma pessoa bem-intencionada?

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