Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

jazza-me muito...

O JAZZ SUBIU-NOS À CABEÇA!

O JAZZ SUBIU-NOS À CABEÇA!

jazza-me muito...

26
Fev10

Rádio Blog: Margot Kaessmann

jazza-me

 

(imagem daqui)

 

No fim desta semana ouvimos as opiniões de todos sobre o caso de Ray Gosling.

 

O texto de Carla Hilário Quevedo é publicado aqui em parceria com o jornal Metro. Deixe-nos o seu comentário aqui, ou através do 21.351.05.90, até às 16h da próxima 5ªf.

 

Próximo tema: Margot Kässmann


Margot Kässmann, de 51 anos, era até há poucos dias bispo de Hanôver e presidente do conselho nacional da Igreja Evangélica, que conta com cerca de 25 milhões de fiéis na Alemanha. Tinha 41 anos quando em 1999 foi nomeada, tornando-se o bispo mais jovem no país. Em Outubro do ano passado chegou ao topo da Igreja Evangélica alemã e fez história ao ser a primeira mulher a ocupar o lugar. Tem quatro filhas, é autora de trinta livros e ganhou notoriedade em 2007 por se ter divorciado do marido, que também fazia parte da Igreja. No dia 20 de Fevereiro, Margot Kässmann passou um sinal vermelho e foi parada pela Polícia. Estava embriagada e incapaz de conduzir. Uma análise revelaria que tinha uma quantidade de álcool no sangue três vezes superior à permitida por lei. Enquanto o escândalo fazia correr tinta na imprensa alemã, os membros da Igreja Evangélica alemã reforçavam o seu voto de confiança em Kässmann, lembrando que todos os seres humanos erram, mesmo os que exercem funções religiosas. Quatro dias depois do sucedido, e apesar deste apoio importante, Margot Kässmann decidiu renunciar ao cargo, admitindo estar «chocada por ter cometido um erro tão grave». Apesar de o erro ter apenas resultado numa infracção de trânsito, é certo que Kässmann se tornou um risco para si própria e para os outros no momento em que decidiu sentar-se ao volante naquele estado. Em ver de chamar um táxi, optou por abrir a porta do carro. E aqui reside a sua falha. Num caso idêntico, com um cidadão comum, a questão ficaria resolvida com o pagamento de uma multa e a apreensão da carta de condução. Ora, por que razão há-de ser diferente para o bispo da Igreja Evangélica alemã? Parece, neste caso, haver um entendimento específico do erro por parte da própria Margot Kässmann. Para esta mulher, o que podia ter acontecido por sua responsabilidade é mais devastador que a realidade de só ter passado um sinal vermelho. Um erro deste tipo, cometido por figuras com responsabilidades na comunidade, deve levar à renúncia voluntária ou é uma auto-punição exagerada?

 

 

Com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ªf, 26 de Fevereiro - 10h35/ 19h35

Domingo, 28 de Fevereiro - 18h35

8 comentários

Comentar post

Mais sobre mim

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Emissão online:

clique para ouvir a emissão da europa




Rádio Europa Lisboa
Rua Latino Coelho, 50 - 1º
1050-137 Lisboa, Portugal
Tel.: 21 351 05 80

Email   Estamos no Facebook   Siga-nos no Twitter

Arquivo

  1. 2011
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2010
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2009
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2008
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2007
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2006
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D