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O JAZZ SUBIU-NOS À CABEÇA!

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06
Mai10

Rádio Blogue: a visita do Papa Bento XVI

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Papa Bento XVI à chegada a Washington, Estados Unidos, 2008 (Imagem daqui)

 

Em final de semana recuperamos os comentários às decisões judiciais em Portugal...

 

... com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ªf, 7 de Maio- 10.35/ 19.35

Domingo, 9 de Maio- 18.35

 

Nos próximos dias queremos saber o que pensa da visita de Bento XVI a Portugal. O texto de Carla Hilário Quevedo é publicado aqui em parceria com o jornal Metro. Deixe o seu comentário, se preferir, através do 21.351.05.90 até às 16h da próxima 5ªf.

 

A visita do Papa Bento XVI

Era pequena quando vi da varanda de um primeiro andar o Papa João Paulo II a descer a Avenida de Roma no papamóvel. Estaríamos no início da década de oitenta, e nunca mais me esqueci da ocasião. Além de ter visto João Paulo II de muito perto, vi também as ruas sem automóveis nem autocarros, cheias de pessoas a sorrir e a acenar, como nunca tinha visto. As pessoas receberam o Papa com alegria e gratidão, acompanhando o Santo Padre em todo o percurso. Passados quase vinte anos, é agora o Papa Bento XVI que visita Portugal. Entre 11 e 14 de Maio fará paragens em Lisboa, em Fátima e no Porto. Desta vez, no entanto, a visita tem sido acompanhada de episódios de indignação por vezes bastante incompreensíveis. Desde o ataque desenfreado à tolerância de ponto às queixas sobre os limites de circulação nas cidades, passando por mais um grupo no facebook organizado para distribuir preservativos durante a visita, parecer haver má vontade na chegada do Papa ao nosso país. Não tenho nada contra a distribuição de preservativos, mas o que pretendem estas pessoas ao escolher este momento para o fazerem? A ideia é de tal maneira ridícula que chega a ser triste. Bento XVI não é uma figura querida nem popular, e só isso deveria ser suficiente para levar católicos e não católicos a respeitá-lo. Um líder religioso que abdica ostensivamente do marketing e a quem não interessa o caminho mais fácil merece pelo menos atenção. Houve várias mudanças nestes quase vinte anos que separam a visita de João Paulo II da de Bento XVI. Além do Papa, mudou o país a que agora chega. Submerso numa crise profunda, com quase seiscentos mil desempregados e cerca de vinte por cento da população a viver com 360 euros por mês, são muitos os portugueses que enfrentam problemas graves de subsistência diária, e com poucas soluções à vista. As mensagens de esperança são demasiado sérias para serem ditas pelas pessoas erradas. Por isso a visita do Papa neste momento difícil é uma boa notícia. Portugal é um país católico? A que se deve a resistência à visita do Papa?

5 comentários

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    Jorge Costa 10.05.2010

    "O Estado, sendo Democrático, não pode envolver-se oficialmente." Errado, pq visto por esse lado n só PODE como DEVE, pq a democracia deveria representar a vontade da maioria. O q infelizmente se tem visto a constatar é q o papel das democracias na defesa e no respeito pelas minorias tem vindo a ultrapassar a defesa e o respeito da maioria. Claro esta constatação n lhe diz nada pq na sua cabeça Portugal n só n é católico como tem um interesse brutal pelos dalai lamas. Comparar o Papa a dalai lamas é sempre interessante, mesmo na China, ou especialmente lá... entendeu esta piada?!

    Você n entender o q a Igreja fez ou deixou de fazer no contexto da Idade Média, onde eram normais coisas q hoje n o são, é elucidativo. O você desculpar os governos modernos por se comportarem como selvagens, agora, tb é elucidativo.

    Claro q uma pessoa minimamente formada e imparcial saberia, simplificando muito genericamente , q a Igreja foi uma importante reserva do conhecimento e q o Vaticano representou o papel nas Nações Unidas na Europa durante séculos. Sem a Igreja Católica poderíamos hoje gozar da liberdade e do progresso dos nossos irmão sauditas... isto tb é uma piada.

    Cara CHQ , como pode constatar pelo teor de alguns comentários aqui colocados fica demonstrada minha tese de q no geral existe uma enorme falta de cultura por parte das pessoas. Opina-se e inventa-se com base em generalismos e ilustrações de livros da primária. É raro, aliás, falar-se com alguém q da História saiba mais q as poucas patetices q se escrevem nos manuais do ensino oficial e dá até a impressão de q muita gente nem sequer foi um aluno brilhante e se limita a papaguear os argumentos q ouve aqui e ali. E há sempre aquele ódio subjacente, à Bloco de Esquerda , q sabe criticar os outros, mas que n tem obra nenhuma para mostrar. Os poucos argumentos q avançam, mais do que desmontados, dão sempre na cassete do Estado laico, da despesa e do preservativo.

    Sei q normalmente as pessoas chegam a uma certa idade e o seu pensamento cristaliza, e preferem o confronto a aprendizagem, pelo q n tenho qq intensão nem pretensão de convencer nem mudar ninguém. A mim tb ninguém me convenceu a passar de supostamente católico a supostamente ateu, de me arrepender, e de passar a ser Católico, livremente. Eu n só mudei como conheço todos os argumentos q para aqui atiram, e até outros dos quais nenhum de vocês se lembrou, e n me sinto mesmo nada impressionado pela forma como os apresentam. E os católicos são em geral mais positivos e alegres em relação à vida do q vocês.
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    luirantri 10.05.2010

    Caro Jorge Costa, lamento mas não entendi sobre o que concorda ou discorda em concreto.
    As suas piadas são tão difíceis como o seu português, e a sua argumentação parece-me confusa.

    Por isso, recomendo-lhe que, primeiro deve melhorar o seu português, a depois procure informar-se melhor. Aínda assim, respondo ao desafio com dois esclarecimentos:

    1. A “Democracia” faz-se de Consensos. Por isso, não visa apenas escolher maiorias mas, principalmente, que todas as partes sejam representadas de forma útil, para que possam dialogar os seus pontos-de-vista, e negociar a regulação da “Coisa-Pública”, ou “República”.
    A Democracia, não se faz com valores Absolutistas, nem com impermeabilidade à ciência, como acontece na Igreja Católica, que nem sequer aceita a “Declaração Universal dos Direitos Humanos”.
    De resto, vê-se pelo Mundo que, «Os países mais Religiosos, são os mais subdesenvolvidos».

    Outra diferença, é que, na República as Pessoas consideram-se respeitáveis “Cidadãos”, enquanto que, pior do que os “Subditos” das Monarquias, a Igreja, considera as pessoas como a “Carneirada” (sic) dos “Rebanhos” que os seus “Pastores”, querem conduzir autoritariamente.

    Mas, o que importa aqui, é que em Democracia, o Estado é Laico, e como tal deve ser imparcial, respeitar em igualdade todas as religiões e assumir-se como independente, não podendo apoiar nem prejudicar qualquer delas.

    2. A maior parte dos Portugueses que se afirmam católicos, não o fazem de forma consciente, não só por não serem praticantes, mas porque até à pouco tempo, a religião católica era imposta oficialmente, sem liberdade para escolher. Éramos todos Católicos, desde o berço, sem saber porquê, e muitos assim continuam.
    Dos poucos que são Católicos praticantes, a maior parte ignora “a Santa Inquisição” e outras “Providências Divinas” resultantes da tal filosofia absolutista que o Vaticano continua a defender na actualidade. E o que vejo das práticas e ritualidades, salvo algumas excepções, resume-se mais em rezar para “salvar-o-pelo”, do que em praticar os ensinamentos de Cristo.

    Assim, Cristãos verdadeiros, são raríssimos. Católicos convictos, já há mais, mas estão confusos e perdidos na “Santa Ignorância”. E Católicos estatisticos, porque foram baptizados, pode haver muitos, mas não fazem de Portugal um país Católico.

    Luirantri
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    Jorge Costa 11.05.2010

    O q transpira das suas palavras é pequenez. N o digo como insulto nem é pessoal. As pessoas q dizem o q você diz considero-as... tristes. Porquê? Porque são pessoas q acreditam ser donos da verdade, q são os únicos eleitos com os olhos abertos. Todas as pessoas com essa condição inevitavelmente chamam casmurras, dogmáticas, burras e ignorantes às outras, como você acabou de fazer. Quem n concordar consigo é intolerante e quem n vê o q você acha q vê é pq está enganado na vida, é tótó ou pelo menos atrasado mental. Você projecta nos outros os seus próprios defeitos e limitações, coloca na boca dos outros palavras suas e atribui-lhes ideias e intensões q estão na sua cabeça. Eu, qd critico os outros, n o faço como provocação, i.e. n como juízo de valor per si, e faço-o como resposta. Quero lá saber se você vai à missa ou vai à tourada: a vida é sua, e portanto deixe a vida dos outros em paz. Se a democracia é o q você descreve, dado q existe um grande número de pessoas interessadas em ver o Papa, você tem mais é q aguentar em vez de gritar de dores de cotovelo. Você acha q um Cavaco Silva ou um José Sócrates recebem um Papa por obrigação de Estado? Esqueça a conversa do laico. Você usa a palavra como desculpa conveniente e politicamente correcta para esconder a sua própria intolerância radical. As pessoas crescidas n só apreciam esta oportunidade de estar com o Papa como a agradecem. Não vai lá estar ninguém obrigado e todas as pessoas vão recordar este dia como uma honra pessoal, ao passo q falar com pessoas como você n representa nada. Pelo q me toca, agradeço-lhe. Sei q peco por falta de humildade, mas sinto-me bem no caminho q escolhi e dou tanto mais valor à pessoas q me são queridas quanto mais as outras me fazem notar o q as separa.
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    luirantri 11.05.2010

    Afinal, além de não saber escrever, parece que também lê mal, ou pelo menos não sabe interpretar o que lê. Mas para acabar a conversa, e já que v. é tão católico, saiba que saber ouvir é uma grande virtude. Neste caso saber lêr. Mas sobretudo, evite ouvir-se só a si mesmo, que isso não o leva longe.
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