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17
Set10

Rádio Blogue: educação sexual na escola

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Kit para educação sexual nas escolas (imagem daqui)

 

Neste final de semana revemos as opiniões sobre os reality-shows...

 

... com Carla Hilário Quevedo e Betânia Valente

6ªf, 17 de Setembro- 10.35/ 19.35

Domingo, 19 de Setembro- 18.35

 

E agora que alunos e professores voltaram à escola, a crónica de Carla Hilário Quevedo centra-se na educação sexual. O texto abaixo é publicado aqui em parceria com o jornal Metro. Deixe-nos a sua opinião até às 16h da próxima 5ªf. Se preferir, pode gravar a sua mensagem através do 21.351.05.90.

 

Educação sexual na escola

Tudo começa um belo dia quando a criança ainda pequena pergunta à mãe ou ao pai de onde vêm os bebés. Apesar de esperada, a pergunta é temida porque obriga a mãe ou o pai a contar uma história. Ainda me lembro de um tempo em que a história preferida de pais e filhos sobre a origem dos bebés incluía cegonhas a carregar cestinhos no bico. A resposta de que tinha sido trazida por uma cegonha elegante sossegava a criança até ao momento em que lhe aparecia revelada outra pergunta: «E onde é que as cegonhas vão buscar os bebés?». O seguimento da conversa dependia da imaginação dos pais. A incompreensão acerca do que estamos aqui a fazer é formulada pela primeira vez nesse dia. E a primeira expressão desta perplexidade é uma pergunta literal. A resposta tem que ver com sexo. A ideia de estas e outras perguntas sobre sexo estarem a ser feitas num ambiente escolar tem merecido forte contestação por parte dos pais. A educação sexual na escola não é bem vista por alguns pais, que proíbem os seus filhos de assistir às aulas. A propósito do tema, a Associação Família e Sociedade promoveu um encontro com oitenta professores. A sua presidente, Alexandra Chumbo, explicou ao Diário de Notícias que os pais escolhem se os filhos devem ou não assistir às aulas e a escola cumpre a decisão tomada. Ainda em declarações ao DN, Alexandra Chumbo referiu que «todos concordam que na escola tem de haver pluralidade e que os pais devem ter liberdade para escolher. Porque se trata da formação do carácter e não apenas de simples informação». As preocupações com kits e bonecos parecem insignificantes perante a ideia revolucionária de o Estado pretender formar pessoas nas aulas de educação sexual. No meio da informação sobre doenças sexualmente transmissíveis ou gravidez na adolescência, os docentes pretendem explicar a jovens o significado da palavra «não», entre outras questões relevantes sobre homossexualidade, aborto, etc. As aulas de educação sexual não substituem conversas sobre cegonhas. Têm, no entanto, a presunção de se substituírem à própria vida daquelas pessoas. Além de dar informação, como se educa sexualmente os alunos? Quem está habilitado a dar estas aulas?

2 comentários

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    Joaquim Galvâo 21.09.2010

    Obrigado.

    Estou esclarecido

    Faço votos de que “em casa” não se faça omissão de responsabilidades, tanto mais que as consequências de metodologias e pedagogias que interfiram com os valores vividos nas famílias, é aí que se vão manifestar e tratar, se os males tiverem cura. ou criar pois muitas vezes onde comem 3 comem 4
    Valorizo muito as escolas e os educadores, a sua consciência profissional e a sua importância mais formativa que informativa.
    O que receio são os modelos e as práticas pedagógicos, veja-se o caso do Kit tão contestado, onde a esferovite simula peças anatómicas e onde os consumíveis são de distribuição fácil e sem controlo.

    Joaquim
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