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O JAZZ SUBIU-NOS À CABEÇA!

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01
Out10

Rádio Blogue: medidas de austeridade

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Manifestação, Grécia (Foto AFP)

 

Este fim-de-semana revemos as opiniões de todos sobre as burlas em Portugal...

 

com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ªf, 1 de Outubro- 10.35/19.35

Domingo, 3 de Outubro- 18.35

 

Nos próximos dias queremos saber o que pensa das medidas de austeridade anunciadas pelo governo. A crónica de Carla Hilário Quevedo é publicada aqui em parceria com o jornal Metro. Se preferir, pode deixar-nos a sua opinião através do 21.351.05.90, em mensagem gravada. Até às 16h da próxima 5ªf.

 

Medidas de austeridade

O discurso sobre a crise não é saudável. A dívida pública, o desemprego, a crise tomaram conta do ar de que precisamos para viver. As notícias sobre uma possível vinda do FMI, que nos poria a todos na ordem, sobre os juros da dívida a aumentar, e a falta de dinheiro em geral asfixiaram o quotidiano das pessoas. Em vez de nos ser dada tranquilidade para sair do buraco, somos confrontados com discursos que oscilam entre o optimismo delirante e o derrotismo irremediável. Depois de termos ouvido as recentes más notícias sobre o novo pacote de medidas de austeridade inserido no Orçamento de Estado para 2011, recordamos que era bom terem dito que não havia dinheiro para nada e que as contas estavam descontroladas. Que ia ser preciso cortar e fazer sacrifícios, a começar pela não renovação das frotas de automóveis dos organismos públicos. Mas não. Ninguém com responsabilidade governativa achou por bem fazer a coisa certa. E fazer a coisa certa, neste caso, não era difícil: consistia apenas em cumprir a obrigação de dizer a verdade aos portugueses. Não o tendo feito, o governo adiou medidas que agora se revelam dolorosas para todos. Cortes de salários na função pública e congelamento das pensões são duas das medidas que vão afectar directamente a vida das pessoas. O aumento do IVA para 23 por cento é outra medida que se prevê ter sucesso para ajudar a controlar o défice. Não sendo economista nem fiscalista, mas aproveitando o momento para declarar o meu repúdio pela discussão que nos obrigam a ter, diria que isso se calhar depende da despesa que se faz. Ora, se não há dinheiro para comprar nada, como espera o Estado receber mais de um imposto aplicado a bens de consumo? Para terminar o dia de pesadelo, Almeida Santos declarou que «o povo tem que sofrer as crises como o governo as sofre». Há uma mentira e um disparate nesta frase. A mentira é o governo sofrer como sofre o povo. O disparate consiste em pedir aos pacientes que entendam o sofrimento dos médicos. O que pensa das novas medidas de austeridade?

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