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jazza-me muito...

O JAZZ SUBIU-NOS À CABEÇA!

O JAZZ SUBIU-NOS À CABEÇA!

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04
Set09

Rádio Blogue: Debates Eleitorais

jazza-me

         Edição de Julho 2009                        (imagem daqui)

 

A rentrée, em 90.4 fm, traz mudanças para o Rádio Blogue, que passa a ser uma parceria com o jornal Metro. Os temas propostos, a cada semana, continuam, no entanto, a ser da autoria de Carla Hilário Quevedo, que assina o texto abaixo.

Nos próximos dias pode dar-nos a sua opinião sobre os debates eleitorais, a propósito das eleições legislativas de dia 27 de Setembro. Basta escrever mais abaixo ou deixar a sua mensagem em 21.351.05.90. Todas as opiniões são bem-vindas até à próxima 5ªf, às 16h.

 

Debates eleitorais

Depois da notícia chocante de nestas eleições não haver debates entre os líderes dos principais partidos com assento parlamentar, as três televisões uniram esforços para não deixar passar a oportunidade única de esclarecer os eleitores mais confusos e de acordar os mais anestesiados. Numa reunião tipicamente portuguesa, com oito horas de duração, o modelo dos debates e os respectivos pares de candidatos foram por fim conhecidos. Aos quinze minutos para as nove da noite dos próximos dias, assistiremos a dez debates, cada um de quarenta e cinco minutos, entre os candidatos a primeiros-ministros de Portugal; excepção feita para o último, a 12 de Setembro, uma espécie de choque de Titãs, que obrigará José Sócrates e Manuela Ferreira Leite a permanecerem juntos no mesmo local durante sessenta minutos. Das regras fixas para todos os canais faz parte um sorteio que determina quem se senta onde, a quem é feita a primeira pergunta e quem fala por último, apesar de não necessariamente melhor. Uma nota a favor deste modelo: os debates são curtos. A ideia de que «é pouco tempo para informar as pessoas» pode estar generalizada mas é falsa. Quanto tempo seria preciso para ficarmos esclarecidos? Oito horas? O candidato que não for capaz de dizer ao que vem nos cerca de vinte minutos limpos em cada confronto também nunca será capaz de o fazer em mais tempo. Esta é uma vantagem preciosa para espíritos sintéticos e incisivos como, por exemplo, o de Paulo Portas. Jerónimo de Sousa, José Sócrates e Francisco Louçã, todos intrinsecamente repetitivos, podem não ser tão beneficiados pela brevidade. Vinte minutos de ostensivas repetições são uma eternidade. Por ser uma forte candidata à vitória nestas eleições, muito é esperado de Manuela Ferreira Leite. Resta saber se as eleições são mesmo disputadas nestes dez combates televisivos. Qual é a capacidade de influência destes frente-a-frente? Vota mais na pessoa e não tanto no programa e muito menos no partido? Muda de ideias acerca dos candidatos depois de os ouvir a debater uns com os outros?

16
Jul09

Rádio Blog: ASAE

jazza-me

 

As lutas de animais foram tema de debate ao longo dos últimos dias. Em vésperas de fim-de-semana ouvimos os comentários de todos...

 

com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ªf, 17 de Julho- 10.35/ 19.35

Domingo, 19 de Julho- 18.35

 

Entretanto, e antes das férias, temos novo desafio de Carla Hilário Quevedo em parceria com o jornal Meia Hora. Deixe-nos a sua opinião aqui ou através do 21.351.05.90.

 

ASAE

Sou das poucas pessoas neste País que respeita o trabalho da Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica. A acção da ASAE é essencial à protecção dos direitos dos consumidores. Ninguém se opõe ao encerramento de restaurantes com cozinhas imundas e supermercados que vendem carne podre. No entanto, a minha estima é posta à prova sempre que este respeitável organismo ensandece. Por exemplo, quando prende pessoas em rusgas a feiras, proíbe o uso de colheres de pau nos restaurantes ou escrutina bolas de Berlim nas praias. Os excessos da ASAE correm agora o risco de ser considerados inconstitucionais. O Tribunal da Relação considerou que o organismo não podia funcionar como uma polícia criminal. Ou seja, não tinha poderes para fazer detenções nem escutas telefónicas. Se o Tribunal Constitucional confirmar a decisão da Relação, muitos dos casos da competência da ASAE vão deixar de ter qualquer validade e as decisões podem vir a ser anuladas. Independentemente dos casos bem resolvidos ou absurdos protagonizados pela ASAE, a sua acção foi posta em causa. Concorda com a existência deste organismo tal como existe? No caso de ser inconstitucional, deverá todo o trabalho ir para o lixo? Que caso da ASAE achou mais ridículo e qual lhe pareceu o mais bem resolvido?

10
Jul09

Rádio Blog: Lutas de animais

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                                                                          (imagem daqui)

 

Em final de semana debatemos os Portugueses e os estudos sobre as nossas características- o tema proposto por Carla Hilário Quevedo em parceria com o jornal Meia Hora.

 

Com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ªf, 10 de Julho- 10.35/ 19.40

Domingo, 12 de Julho- 18.35

 

As Lutas de Animais é o desafio que propomos para os próximos dias. Deixe-nos a sua opinião mais abaixo ou através do 21.351.05.90.

 

Lutas de animais

A proposta de lei que vai responsabilizar criminalmente os donos de cães perigosos pelos seus ataques foi aprovada em Conselho de Ministros. O diploma permite desta forma «criminalizar os comportamentos correspondentes à promoção ou participação em lutas de animais, bem como a ofensa à integridade física causada por animal perigoso ou potencialmente perigoso, por dolo ou negligência do seu detentor». As penas podem ir até aos dez anos de prisão. Mas a votação deste diploma não reuniu tanto consenso como se esperaria. Toda a esquerda e o deputado Mendes Bota do PSD votaram a favor do documento, enquanto o PSD e o CDS se abstiveram. Esta abstenção foi notada com estranheza por Miguel Esteves Cardoso, no Público. Qual seria afinal o motivo para votar assim? Não é preciso muito para concluirmos que a proibição de lutas de animais e a condenação daqueles que instigam os cães à violência são medidas necessárias. O diploma parece do mais puro bom senso a qualquer pessoa, à excepção daqueles que treinam cães para a luta. Porque é que não pareceu importante aos partidos de direita dar uma opinião mais convicta sobre esta matéria? Como se podem opor a uma regulamentação que tem directamente a ver com a segurança de todos, inclusivamente dos próprios animais?

03
Jul09

Rádio Blog: Estudos sobre os Portugueses

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                                                                             Mapa de 1870 (daqui)

 

Esta manhã ouvimos as opiniões dos ouvintes sobre Denúncia e Responsabilidade, o tema da semana que agora termina...

 

Com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ªf, 3 de Julho- 10.35/ 19.40

Domingo, 5 de Julho- 18.35

 

Nos próximos dias queremos saber a sua opinião sobre os Portugueses. O texto abaixo vem assinado por Carla Hilário Quevedo e é publicado aqui em parceria com o jornal Meia Hora. Deixe o seu comentário aqui ou através do 21.351.05.90.

 

Estudos sobre os portugueses

Dois estudos recentes sobre os portugueses revelam resultados mais ou menos surpreendentes. O primeiro confirma um conhecimento ancestral sobre nós: somos pobres mas felizes. O segundo surpreende porque entra em contradição com o anterior: estamos mais individualistas, somos menos preconceituosos e não dávamos a vida por ninguém. Não sei como se chega a estas conclusões nem como são elaborados estes estudos, mas se me pedem para acreditar, eu acredito. Pobres e contentes é engraçado mas assim não vamos lá. Talvez seja hora de aceitarmos que uma dose saudável de infelicidade em troca de mais bem-estar material não é um pecado mortal. A esperança, aliás, está no resultado do segundo teste. O individualismo só faz mal a quem não o sabe usar. Não é por querermos ser autónomos que somos necessariamente uns egoístas insensíveis aos males do mundo. O curioso é que o diabolizado individualismo parece trazer consigo uma maior tolerância. Ora, afinal, o que vale mais? Pertencer ao mundo e ser intolerante ou perceber que só podemos dar aos outros se tivermos alguma coisa para dar? Quanto à peculiar questão de dar a vida por alguém, temos felizmente grandes avanços na medicina e já não há guerras que o justifiquem. Concorda com as conclusões destes estudos? Como vê os portugueses?

19
Jun09

Rádio Blog: Mães adolescentes

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Este fim-de-semana ouvimos os comentários de (quase) todos ao tema da semana que agora termina: a extrema-direita na União Europeia.

 

Com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ªf, 19 de Junho- 10.35/ 19.40

Domingo, 21 de Junho- 18.35

 

Para os próximos dias já temos novo tema de debate: as mães adolescentes e a justiça, a propósito do menino Martim e da sua mãe, Ana Rita Leonardo. O texto, que publicamos aqui em parceria com o jornal Meia Hora, é assinado por Carla Hilário Quevedo.

 

Mães adolescentes

A 26 de Fevereiro de 2007, as assistentes sociais de Cascais levaram o Martim para Refúgio Aboim Ascensão, em Faro, alegando que a mãe, Ana Rita Leonardo, de 13 anos, não teria condições para cuidar do filho. A criança entrou na instituição com cerca de dois meses de vida a pedido do tribunal. Em Julho de 2007, foi tomada a primeira decisão judicial no sentido de dar a criança para adopção. Na altura, a família recorreu com sucesso. Mas em Dezembro de 2008, na última visita de Ana Rita, a criança terá ficado emocionalmente perturbada e as visitas foram canceladas. Há seis meses que Ana Rita não vê o filho nem tem notícias dele. A 21 de Maio foi informada de que o Martim seria dado para adopção. Ana Rita, agora com 15 anos, suspendeu a greve de fome que iniciara há dias. O caso suscita várias questões e a primeira é saber se uma rapariga de treze anos é capaz de cumprir os seus deveres de mãe. Se no início Ana Rita duvidou, agora parece ter reunido as condições que lhe permitem cuidar do filho. Resta saber se a ordem do tribunal pode ser anulada. Estamos de novo perante um caso em que a celeridade do processo é decisiva. Uma mãe de treze anos é capaz de tomar uma decisão correcta? A justiça portuguesa tem a capacidade para decidir sobre o benefício da criança?

04
Jun09

Rádio Blog: Susan Boyle

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Chegados a sexta-feira ouvimos as opiniões de todos sobre o caso de Alexandra Tsyklauri, a menina que foi entregue recentemente à família biológica russa.

 

Com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ªf., 5 de Junho- 10.35

Domingo, 7 de Junho- 18.35

 

Nos próximos dias queremos saber a sua opinião sobre o caso da inglesa Susan Boyle, que participou no concurso televisivo Britain's Got Talent. O texto é assinado por Carla Hilário Quevedo e publicado aqui em parceria com o jornal Meia Hora. Os comentários podem ser feitos através do 21.351.05.90 ou mais abaixo.

 

Susan Boyle

A inglesa Susan Boyle, de 47 anos, viu a sua vida pacata e anónima mudar de um dia para o outro quando alguém a convenceu de que faria lindamente em participar no concurso Britain’s Got Talent. Alguma prima perversa terá insistido que tinha uma voz de rouxinol, omitindo a preciosa informação de que os concursos televisivos de talentos são, acima de tudo, cruéis. O rastilho do YouTube levou Susan Boyle aos lares de todo o mundo, entregando uma pessoa completamente normal, ou nada habituada a qualquer tipo de exposição, às garras maldosas dos juízos e comentários mordazes. No meio deste caos de avaliações talvez o mais destrutivo tenha sido a expectativa criada em torno do fenómeno Boyle. O triunfo do talento apesar do duplo queixo parecia ser a prioridade. A vitória de Susan Boyle significaria a derrota das Britneys de cana rachada. Felizmente, o povo é frívolo e votou contra Susan; salvando-a, de certa forma. Os quinze minutos de fama resultaram num esgotamento logo após a notícia do segundo lugar. Susan Boyle acabou no hospital. Como, aliás, qualquer pessoa que se preze em circunstâncias semelhantes. Susan Boyle é só um caso limite do que se passa com a maioria das estrelas ascendentes em concursos deste tipo? A televisão destrói as pessoas normais?

14
Mai09

Rádio Blog: Bela Vista

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                                                                           (imagem daqui)

 

A política em Portugal foi tema de discussão, na semana que agora termina, e os comentários de todos ouvem-se amanhã...

 

Com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ªf., 15 de Maio- 10.35

Domingo, 17 de Maio- 18.35

 

Nos próximos dias queremos saber o que pensa dos distúrbios em locais como o Bairro da Bela Vista. O texto que aqui publicamos, em parceria com o jornal Meia Hora, é de Carla Hilário Quevedo. Dê-nos a sua opinião mais abaixo ou através do 21.351.05.90, até às 16h de 5ªf.

 

Bela Vista

A 29 de Abril, depois de um carjacking em Palmela, Toninho Tchibone, de 23 anos, e o gangue fugiram para o Alvor, onde tencionavam roubar uma caixa de Multibanco. Mas o assalto correu mal e o jovem foi baleado na cabeça pela GNR. Morreu poucos dias depois no Hospital de São José, em Lisboa. Toninho morava no conhecido bairro da Bela Vista em Setúbal. Após o seu funeral, mais de 200 pessoas dirigiram-se para a PSP local e de imediato começaram as provocações, com carros e motos a passar em alta velocidade à porta da esquadra e pedras a serem atiradas à Polícia. Por causa da confusão instalada e do número concentrado de pessoas, setenta agentes foram destacados para montar protecção ao local. Momentos depois de as mais cerca de duas centenas de moradores terem dispersado, e de parecer que os tumultos tinham chegado ao fim, cocktails molotov caíram dos prédios em cima dos carros da Polícia. A guerra voltou ao bairro. Este foi o cenário violento da Bela Vista nos últimos dias. Há dois diagnósticos comuns para estes distúrbios: uns defendem que as causas são sociais, outros que são criminais. Qual é a sua opinião? Uma vez que é da responsabilidade do Estado zelar pela segurança dos cidadãos, porque é que a opinião pública tão poucas vezes apoia as forças de segurança?

30
Abr09

Rádio Blog: Feira do Livro

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                                                                        (imagem daqui)

 

O elogio da beleza natural é uma moda? As capas da edição francesa da revista Elle, de Abril, deram o mote ao tema da semana, em proposta de Carla Hilário Quevedo. Amanhã, apesar de feriado, ouvimos os comentários de todos.

 

Com Carla Hilário Quevedo e Betânia Valente

6ªf., 1 de Maio- 10.35

Domingo, 3 de maio- 18.35

 

A 79ª edição da Feira do Livro, aberta ao público até 17 de Maio, é o desafio dos próximos dias, em parceria com o jornal Meia Hora. Queremos saber se visita a Feira, se compra livros, se se interessa pelas actividades programadas, se lhe agradam os novos horários. As opiniões que nos chegarem até 5ªf, às 16h, através do 21.351.05.90 ou mais abaixo, ouvem-se à 6ªf, pela manhã.

 

Feira do Livro

Um pouco mais cedo que o costume, entre 30 de Abril e 17 de Maio, e com uma imagem renovada, Lisboa recebe a septuagésima nona edição da Feira do Livro. Mantendo o local, o Parque Eduardo VII, a grande mudança este ano diz respeito às horas de abertura e fecho. Entre segunda e quinta, as barraquinhas da Feira abrem do meio-dia e meia às oito e meia da noite. Entre sexta e domingo, o horário estende-se até às onze da noite. Em vez do habitual passeio depois do jantar, há que almoçar pelo Parque e comprar livros para a sobremesa. Outra diferença digna de nota é a presença da Feira do Livro no Facebook e no Twitter. No site e no blogue prometem estar disponíveis informações sobre a Feira, tais como sessões de autógrafos e livros do dia. O convidado de honra desta edição é o Brasil, país ao qual é dedicada uma Praça a que se juntam dois pavilhões, onde se realizam actividades promovidas pelo Ministério da Cultura do Brasil e pela Câmara Brasileira do Livro. Só espero que o renovado projecto inclua mais esplanadas ou locais para esticar as pernas e pousar os sacos dos livros entretanto adquiridos em cada barraquinha. Tem por hábito visitar a Feira do Livro? O que pensa do novo horário? Aproveita a Feira para comprar mais livros ou a diferença de preços não é significativa?

23
Abr09

Rádio Blogue: Beleza natural

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No próximo dia 7 de Junho somos chamados a participar nas Eleições Europeias. A importância desta votação foi tema de debate da última semana; amanhã é dia de ouvirmos os comentários de todos...

 

Com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ªf., 24 de Abril- 10.35

 

A beleza natural, a propósito da sessão fotográfica de Peter Lindbergh com Monica Belluci, Sophie Marceau e Eva Herzigova, é o desafio dos próximos dias. Como sempre, o texto é assinado por Carla Hilário Quevedo e publicado aqui em parceria com o jornal Meia Hora. As opiniões que nos chegarem (através do 21.351.05.90 ou por escrito) até 5ªf, às 16h, ouvem-se no programa de sexta-feira.

 

Beleza natural

A Elle francesa fez este mês três capas diferentes com Monica Bellucci, Eva Herzigova e Sophie Marceau sem um grãozinho de pó-de-arroz no rosto. As modelos apareceram de cara lavada e pouco penteadas numa edição dedicada ao elogio da beleza natural. Em vez de se recorrer a manequins de dezoito anos, a produtos de maquilhagem sofisticados e a maquilhadores e cabeleireiros experientes, o objectivo foi fotografar estas mulheres como se tivessem acabado de acordar. A técnica utilizada na reportagem consistiu em maquilhar as três modelos, como acontece em qualquer sessão fotográfica, tendo a maquilhagem sido removida com uma loção antes de a câmara começar a disparar. A loção desmaquilhante foi, segundo afirmou Peter Lindbergh, uma das responsáveis pela pele brilhante das três principais fotografadas para esta edição de Abril. É certo que a beleza não depende de batons mas também não depende de loções. São três mulheres muito bonitas: com ou sem «rouge», «anti-cernes» ou cremes especiais. Qual pode ser o objectivo da revista em promover um «look» sem retoques? As leitoras vão confiar no que vêem? Há lugar para preconceitos contra um excesso de beleza inalcançável promovido antes de mais pelas próprias revistas femininas? Ou a beleza natural é só mais uma moda?

12
Mar09

Rádio Blog: Metrossexuais

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                                                                       David Beckham (fotodaqui)

 

Como combater o desânimo face à crise era o tema da semana no Rádio Blog (leraqui) e amanhã contamos com Carla Hilário Quevedo na rádio para ouvirmos as sugestões de quem nos escreveu.

 

Com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ªf., 13 de Março- 10.35

 

Entretanto pode começar a escrever-nos, mais abaixo, ou ligar-nos para o 21.351.05.90 e deixar-nos a sua opinião sobre os Metrossexuais. O texto que publicamos aqui, em parceria com o jornal Meia Hora, é da autoria de Carla Hilário Quevedo, como sempre.

 

Metrossexuais

Por causa de uma reportagem na SIC sobre metrossexuais, dei por mim a pensar que o sexo masculino caminha depressa para a extinção. Caras senhoras e meninos, vivemos num mundo em que rapazolas de vinte e poucos anos arranjam as sobrancelhas. Se este não é um sinal bem claro da decadência do sexo oposto, vou ali comer uma mioleira de vaca e já venho. Aos que afirmam que os homens devem ter cuidados especiais com o corpo, ir à depilação, à pedicure, cuidar da pele, com máscaras e «peelings», só posso concordar que ser mulher é muito divertido, sim. Mas será que estes homens de pés arranjadinhos tratam bem as mulheres? Em vez de acertar as sobrancelhas não deviam antes emendar as maneiras? Tive saudades de uma época recente em que um homem era ridicularizado se ia a um cabeleireiro cortar o cabelo, em vez de ir ao barbeiro. Talvez a ideia errada de que um homem, para o ser, tinha de se apresentar como um brutamontes barrigudo tenha levado a este estado de coisas muito lamentável. Entre a depilação integral e a contagem minuciosa das calorias ingeridas, os metrossexuais não suscitam nenhuma curiosidade; pelo contrário, são tidos como invasores em território feminino. O que leva um rapaz a preocupar-se com cutículas e pilosidade a mais? Já não há homens?

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