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O JAZZ SUBIU-NOS À CABEÇA!

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19
Nov09

Rádio Blogue: Redes sociais

jazza-me

Collants inspirados no Twitter, criados pela marca israelita Etsy.

               (daqui)                                                                                            (daqui)

 

Em final de semana ouvimos as opiniões que nos chegaram sobre Cristiano Ronaldo e a selecção nacional, o fado, a família, a religião e a política...

 

Com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ªf, 20 de Novembro- 10.35/ 19.35

Domingo, 22 de Novembro- 18.35

 

As redes sociais são o tema escolhido por Carla Hilário Quevedo para os próximos dias, em parceria com o jornal Metro. Os comentários podem ser feitos, também, para o 21.351.05.90 até às 16h da próxima 5ªf.

 

O New Oxford American Dictionary elegeu um verbo como palavra do ano. «Unfriend», que no Público apareceu traduzida por «desamigar», nasceu no contexto das redes sociais, mais concretamente no Facebook. A tradução parece sensata. Trata-se de retirar um estatuto, neste caso de amigo literalmente virtual, descontinuando uma ligação. É por isso que os amigos do Facebook não são necessariamente nossos amigos: são pessoas a quem atribuímos um estatuto. Se for verdade que qualquer palavra implica pelo menos um antónimo, então para amigar temos desamigar sem dificuldade. Outro ponto a favor da tradução é a sugestão amorosa do verbo original. A partir do momento em que temos pessoas a falar umas com as outras tudo pode acontecer. Acontece muito o insulto, daí haver a necessidade do bloqueio. Também acontece o enjoo, o que leva ao desamiganço. E assim amigalhaços passam a desamigalhaços. Mas, por vezes, os amigos começam por ser virtuais e depois saltam para fora da máquina e acompanham-nos durante muito tempo na nossa vida. Tornam-se amigos à moda antiga, sem utilidades à mistura, e até nos esquecemos de que tudo começou numa rede social ou num blogue. No entanto, o conceito de se desligar de alguém no mundo virtual, ou, neste caso, de retirar a alguém um certo estatuto, não é novo. Com o lincar nos blogues veio o deslincar. E ligar e desligar têm efeitos bem diferentes. Se por um lado a ligação parece agradar muito, o acto de desligar alguém poucas vezes é entendido como um acto de paz e amor. Ninguém entende no mundo virtual que o problema seja: «Não és tu, sou eu». Depois de «unlink» ou deslincar, nos blogues, temos «unfriend» no Facebook e «unfollow», no Twitter. E agora? Como vamos traduzir a elegância da palavra «unfollow»?«Des-seguir» está simplesmente fora de questão. «Inseguir» também. Proponho que recuperemos a mais famosa redundância da língua portuguesa: «deslargar». Porque seguir alguém no Twitter é como ouvir alguém que já está largado a pensar em voz alta. O que é que as redes sociais trouxeram de novo ao modo como as pessoas se relacionam umas com as outras?

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