Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

jazza-me muito...

O JAZZ SUBIU-NOS À CABEÇA!

O JAZZ SUBIU-NOS À CABEÇA!

jazza-me muito...

18
Mar10

Rádio Blogue: O Jogo da Morte

jazza-me

      Autores do documentário "O Jogo da Morte" e imagem do cenário do programa TV

 

Em final de semana recuperamos os comentários sobre as touradas e a cultura...

 

... com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ªf, 19 de Março- 10.35/19.35

Domingo, 21 de Março- 18.35

 

Ao longo dos próximos dias queremos saber o que pensa sobre o Jogo da Morte. O texto, assinado por Carla Hilário Quevedo, é publicado aqui em parceria com o jornal Metro. Deixe o seu comentário, se preferir, através do 21.351.05.90, até às 16h da próxima 5ªf.

 

O Jogo da Morte

Christophe Nick é o autor de um documentário controverso, exibido no canal de televisão francês France 2, sobre os limites da televisão. Para demonstrar a tese de que as pessoas são capazes de tudo desde que estejam a ser filmadas, foi realizada uma experiência que terá sido baseada num estudo da Universidade de Yale na década de 60 em que se pretendia apurar se cidadãos aparentemente normais seriam obedientes ao ponto de participar em assassínios em massa. Assim, oitenta pessoas, que desconheciam estar a fazer parte de uma experiência, aceitaram participar num novo «reality-show» intitulado «Le jeu de la mort». O nome do concurso, em português «O jogo da morte», não chegou para dissuadir de imediato os participantes. O falso programa consistia numa série de perguntas e respostas, em que cada resposta errada era punida com uma descarga eléctrica mais ou menos forte. A pessoa que infligia o choque eléctrico ao participante que errava estava na posição daquele que obedecia a uma ordem do apresentador e seguia uma regra do concurso. A hipótese de ser a televisão a responsável pela adesão de 82% dos participantes não me convence. Ao contrário do que Christophe Nick pretende provar, não parece haver uma relação directa entre «estar na televisão» e «dar choque eléctricos a pessoas que respondem erradamente». Quero com isto dizer que a segunda não se segue necessariamente da primeira. Em 1967, o professor de história William Ron Jones quis explicar aos alunos do liceu de Cubberley, na Califórnia, as origens da Alemanha nazi. Em vez de debitar a matéria, resolveu fazer uma experiência. Criou um movimento e levou os alunos a aceitar os princípios básicos que geram um sistema fascista e autocrático. A experiência é assustadora e está documentada no filme alemão «A onda», de Dennis Gansel. Ninguém estava a participar num «reality-show» e quase todos obedeceram. Será, então, mais útil contestar a ideia comum de que as pessoas fazem num programa televisivo o que nunca fariam noutro sítio qualquer. As pessoas são capazes de tudo? Ou são capazes de tudo desde que apareçam na televisão?

30
Mar08

Rádio Blog: a Professora e a Aluna

jazza-me

 

A propósito do recente caso de violência numa escola do Porto, Carla Hilário Quevedo escreve esta semana sobre A Professora e a Aluna, em parceria com o jornal Meia Hora. As opiniões podem ser dadas aqui ou para o 21.351.05.90.

 

A Professora e a Aluna.

Das várias perguntas feitas a propósito do caso mais falado do momento, gosto sobretudo de uma, muito simples: porque é que a professora não pôs a aluna na rua e fez queixa ao Conselho Directivo? É um mistério até hoje por revelar, uma pergunta talvez sem resposta possível. Ao não exercer a autoridade na sala de aula, provocou um dano a si própria, à aluna, à família da aluna, aos colegas, e a todos nós, afinal. O país e o mundo assistiram à aula desta docente, o que a exime de mais avaliações. Aliás, tudo naquela aula é anormal, por isso estranho justificações de sempre ter havido indisciplina na escola. Nunca presenciei este tipo de agressividade colectiva, nem nunca ouvi falar de tal coisa. Esta é, pelo menos para mim, uma novidade assustadora. Não são apenas dois elementos que destabilizam a aula mas a turma inteira que colabora activamente na estupidez, não havendo ninguém presente para controlar a situação. A professora fez uma queixa judicial contra toda a turma, e recupera do choque em recolhimento. A aluna foi transferida de escola e vai ser alvo de processo no Tribunal de Menores. Mas de que servem punições exemplares a alunos insubordinados, se temos professores que não exercem a autoridade na sala de aula? Qual seria o melhor desfecho para este caso?

 

Pode dar-nos a sua opinião através do 21.351.05.90.

Na próxima 6ªf, às 10.40, e no Domingo, às 14.15, ouvimos todos os comentários.

 

Mais sobre mim

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Emissão online:

clique para ouvir a emissão da europa




Rádio Europa Lisboa
Rua Latino Coelho, 50 - 1º
1050-137 Lisboa, Portugal
Tel.: 21 351 05 80

Email   Estamos no Facebook   Siga-nos no Twitter

Arquivo

  1. 2011
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2010
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2009
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2008
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2007
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2006
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D