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(imagem daqui)
A política em Portugal foi tema de discussão, na semana que agora termina, e os comentários de todos ouvem-se amanhã...
Com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa
6ªf., 15 de Maio- 10.35
Domingo, 17 de Maio- 18.35
Nos próximos dias queremos saber o que pensa dos distúrbios em locais como o Bairro da Bela Vista. O texto que aqui publicamos, em parceria com o jornal Meia Hora, é de Carla Hilário Quevedo. Dê-nos a sua opinião mais abaixo ou através do 21.351.05.90, até às 16h de 5ªf.
Bela Vista
A 29 de Abril, depois de um carjacking em Palmela, Toninho Tchibone, de 23 anos, e o gangue fugiram para o Alvor, onde tencionavam roubar uma caixa de Multibanco. Mas o assalto correu mal e o jovem foi baleado na cabeça pela GNR. Morreu poucos dias depois no Hospital de São José, em Lisboa. Toninho morava no conhecido bairro da Bela Vista em Setúbal. Após o seu funeral, mais de 200 pessoas dirigiram-se para a PSP local e de imediato começaram as provocações, com carros e motos a passar em alta velocidade à porta da esquadra e pedras a serem atiradas à Polícia. Por causa da confusão instalada e do número concentrado de pessoas, setenta agentes foram destacados para montar protecção ao local. Momentos depois de as mais cerca de duas centenas de moradores terem dispersado, e de parecer que os tumultos tinham chegado ao fim, cocktails molotov caíram dos prédios em cima dos carros da Polícia. A guerra voltou ao bairro. Este foi o cenário violento da Bela Vista nos últimos dias. Há dois diagnósticos comuns para estes distúrbios: uns defendem que as causas são sociais, outros que são criminais. Qual é a sua opinião? Uma vez que é da responsabilidade do Estado zelar pela segurança dos cidadãos, porque é que a opinião pública tão poucas vezes apoia as forças de segurança?