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08
Out10

Rádio Blogue: Filantropia

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Jk Rowling, Paul Newman, Gary Sinise, Projecto do Centro da Fundação Champalimaud

 

Neste final de semana revemos as opiniões dos ouvintes sobre as medidas de austeridade anunciadas pelo governo.

 

Com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ªf, 8 de Outubro- 10.35/ 19.35

Domingo, 10 de Outubro- 18.35

 

Ao longo dos próximos dias queremos saber o que pensa da filantropia em Portugal. A crónica de Carla Hilário Quevedo é publicada também no jornal Metro desta 6ªf. Dê-nos a sua opinião mais abaixo ou através do 21.351.05.90, em mensagem gravada, até às 16h da próxima 5ªf.

 

Filantropia

A propósito da inauguração do centro de investigação do cancro e das neurociências da Fundação Champalimaud, a sua Presidente, Leonor Beleza, quando questionada pelo Público sobre o acesso dos beneficiários do Serviço Nacional de Saúde ao Centro do Cancro, respondeu deste modo: «Não desejamos limitar o acesso apenas a doentes com grandes capacidades económicas. Existem neste momento conversações com o objectivo de não excluir desse acesso os beneficiários do Serviço Nacional de Saúde». Enquanto o acesso ao hospital recentemente inaugurado em Pedrouços estiver limitado a alguns doentes, o projecto filantrópico ficará por cumprir. É da natureza da filantropia dar sem exigir nada em troca. Diria que fazer o bem sem olhar a quem também se inscreve na mesma ideia. O trabalho de solidariedade nobre da Fundação ficaria incompleto se se limitasse àqueles que estão em boas condições financeiras de usufruir das condições deste novo hospital. Não termos uma tradição de filantropos em Portugal, como existe, por exemplo, nos Estados Unidos, não nos deve impedir de a iniciarmos bem. A notícia da inauguração do Centro Champalimaud para o Desconhecido é boa. Mas não é suficiente. Na época de profunda crise em que vivemos, as pessoas em Portugal são individualmente solidárias com os outros. Prova disto são as recolhas de alimentos do Banco Alimentar contra a Fome, que aumentam de campanha para campanha. Isto significa que não há em Portugal nenhum problema com a ideia de dar a quem mais precisa. A filantropia parece, no entanto, ser muito pouco expressiva quando chega às maiores empresas ou aos grandes empresários do país. Neste momento de crise, nenhum grande empresário ou milionário português tomou a iniciativa de doar uma percentagem significativa da sua fortuna para suportar parte da rede escolar ou da rede dos transportes, da manutenção de hospitais, etc. O Estado português deve incentivar a filantropia, criando mais benefícios fiscais para as empresas? Ou a filantropia depende de uma mentalidade que simplesmente não existe em Portugal?

16
Out08

Rádio Blog

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No final da semana, como é hábito, ouvimos a opinião de quem nos escreveu e os comentários de Carla Hilário Quevedo, a propósito da sua pertinente pergunta, lançada há dias: será que o Estado protege a família? O texto, publicado em parceria com o jornal Meia Hora, pode ser lido aqui.

 

Com Carla Hilário Quevedo e Betânia Valente

6ªf., 17 de Outubro- 10.35

12
Out08

Rádio Blog: o Estado protege a família?

jazza-me

                                                                      "Kramer vs Kramer" de Robert Benton (1979)

 

O Estado protege a família? Ou, pelo contrário, desencoraja todos aqueles que querem casar e ter filhos? O tema é proposto por Carla Hilário Quevedo para discussão ao longo da semana, no Rádio Blog, em parceria com o jornal Meia Hora. Deixe os seus comentários mais abaixo ou através do 21.351.05.90, até às 17h de 5ªf, 16 de Outubro.

 

O Estado protege a família?

Uma notícia recente publicada no Diário de Notícias confirmou muitas histórias que ultimamente me têm chegado aos ouvidos e que me pareciam escandalosas: cada vez mais casais com filhos encenam o seu próprio divórcio porque separados usufruem de mais privilégios fiscais. Ainda segundo a notícia, um casal de Braga com seis filhos ter-se-á "divorciado no papel, porque o regime de tributação de IRS em relação aos encargos com os filhos não permite descontos fiscais sobre o valor desses encargos, ao contrário do que se passa com famílias monoparentais, de pais divorciados". O casal tem vindo deste modo a poupar cerca de mil euros por mês. Longe de ser caso único, este casal é um bom exemplo de como o casamento está pelas ruas da amargura. Embora seja cada vez menos em geral uma prioridade, há por outro lado também muitas pessoas que não casam, e que, sobretudo, não têm filhos, porque não têm condições financeiras minimamente satisfatórias para garantir o sustento de uma família. No entanto, segundo estas medidas tributárias, podemos ter filhos mas casar é que não. Ou melhor: até podemos casar e ter filhos. Sai é muitíssimo mais caro. O Estado desencoraja o casamento? Qual é a fundamentação para a diferença de benefícios fiscais entre pais casados e pais divorciados?

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