Mais um tema que tem marcado a actualidade: cães perigosos. O texto é de Carla Hilário Quevedo, aqui publicado em parceria com o jornal Meia Hora.
Cães Perigosos.
Pit bull, Rottweiler, Dogue argentino, Cão de fila brasileiro, Staffordshire terrier americano, Staffordshire bull terrier e Tosa inu são as sete raças de cães consideradas perigosas, e cujo destino tem sido debatido. O que fazer a cães que desfiguram crianças? O que fazer aos donos desses cães? Destas raças, as duas primeiras parecem ser motivo de controvérsia, dado que tanto os Pit bull como os Rottweiler têm fama tanto de assassinos implacáveis como de companheiros dóceis e afáveis. A acompanhar os Pit bull temos dois Terriers, dado que a raça Pit bull é um cruzamento entre o buldogue e o terrier, tendo sido concebida propositadamente para as lutas de cães, proibidas desde o século XIX. Várias estrelas de Hollywood gostam destes bichos- por exemplo, Jon Stewart tem dois, Jessica Biel tem três- e é possível que os tenham para protecção pessoal, mas se os Pit bull fossem criminosos de quatro patas, seriam assim tão estimados por quem nada tem que ver com sanguinárias lutas de cães? O Rottweiler e o Dogue argentino talvez sejam dos animais de estimação mais leais e amigos. No entanto, nas mãos erradas tornam-se mortíferos. Haverá cães perigosos ou donos perigosos? A proposta de esterilizar os cães ou mesmo de extinguir estas raças é correcta?
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