A memória e o legado de Duke Ellington continuam nos palcos de todo o mundo com a Duke Ellington Orchestra, dirigida por Paul Mercer Ellington, neto do compositor. A orquestra está esta noite ao vivo no Teatro Municipal de Portimão, às 21.30, sábado, 16, nos Dias da Música do CCB, à meia-noite, e no domingo, 17, na Casa da Música, Porto, às 21h.

 

A Casa da Música recebe amanhã a Vienna Art Orchestra, uma das big bands de referência no jazz europeu, sedeada em Viena. Ao longo dos seus 33 anos de existência, a orquestra criada pelo compositor e director musical Mathias Rüegg tem trabalhado repertório de Lennie Tristano, Duke Ellington, James Blood Ulmer, Charles Mingus, Erik Satie, Wagner e Verdi, entre muitos outros, a par de peças originais do seu fundador. O percurso da orquestra tem sido marcado, também, pelas colaborações com músicos convidados, entre os quais se contam John Surman, Karin Krog, Marilyn Mazur, Hélène Labarrière, Ingrid Jensen e Dominique Pifarely.

No Porto, a Vienna Art Orchestra apresenta a música do novo Third Dream, descrita como "criando associações com os universos de Charlie Parker e Miles Davis, Mahler e Gershwin". 4ªf, 9 de Junho, na Sala Suggia, às 22h.

O vídeo acima é de um tema incluído no duplo disco Art & Fun, de 2002.

 

 

O Jazz às 5ªs do CCB prossegue esta semana com os TGB- Tuba, Guitarra, Bateria, do tubista Sérgio Carolino, do guitarrista Mário Delgado e do baterista Alexandre Frazão. Depois do disco de estreia de 2004, os TGB lançaram há um mês Evil Things, onde o jazz, a experimentação e a improvisação se mesclam com clássicos do rock de inícios da década de 70, dos Black Sabbath aos Deep Purple. 5ªf, 10 de Junho, na Cafetaria Quadrante do CCB, às 22h, com entrada livre.

O vídeo acima é de um tema incluído no disco de estreia. Os TGB podem ouvir-se em entrevista sobre o novo disco aqui.

                                                                  Paulo Flores

 

É um dos músicos mais populares dentro e fora de Angola: Paulo Flores, o cantor que popularizou o ritmo kizomba na década de 90, celebra, em 2009, 20 anos de carreira. Duas décadas a cantar as alegrias e os dramas do quotidiano angolano e a procurar novas abordagens musicais- que fazem de Flores um dos actuais embaixadores do semba- levaram o cantor e compositor a lançar, no próximo mês de Abril, o triplo álbum ExCombatentes, com clássicos da música angolana e cabo-verdiana e vários inéditos escritos ao longo dos últimos três anos. Viagem, Sembas e Ilhas, os três discos de ExCombatentes, foram pretexto para colaborações com músicos africanos e brasileiros e estão no centro de dois concertos de Paulo Flores, com a participação de Jacques Morelenbaum, em Portugal: a 9 de Abril no São Jorge, em Lisboa, e a 18 de Abril na Casa da Música, Porto.

 

Com Mafalda Costa

2ªf., 30 de Março- 18h

 

Esta 3ªf, a Casa da Música recebe o San Francisco Jazz Collective, de regresso a Portugal, depois dos concertos do Estoril e do Funchal Jazz, em 2007. Este ano, o compositor homenageado pelo octeto é o saxofonista Wayne Shorter, que sucede a Ornette Coleman, em 2004, John Coltrane (2005), Herbie Hancock (2006) e Thelonious Monk (2007).

No vídeo acima, o colectivo de São Francisco toca uma das peças de San Francisco Suite, do trompetista Dave Douglas. No palco da Sala Suggia, esta noite, às 22h, vão estar Joe Lovano (saxofones), Dave Douglas (trompete), Stefon Harris (vibrafone, marimba), Miguel Zénon (saxofone alto, flauta), Robin Eubanks (trombone), Renee Rosnes (piano), Matt Penmann (contrabaixo) e Eric Harland (bateria).

Paula Oliveira e Bernardo Moreira voltam a assinar uma parceria em torno da poesia e de temas "históricos", como diz a cantora, da música portuguesa. Zeca Afonso, Amélia Muge, Alexandre O'Neill, Ary dos Santos, Fernando Pessoa e Sophia de Mello Breyner Andresen são alguns dos poetas revisitados em Fado Roubado, o disco que sucede a Lisboa que Adormece. Ao longo de 5 noites, Paula Oliveira sobe ao palco do Jardim de Inverno do São Luís, em 5teto, com Bernardo Moreira, contrabaixista e director artístico do projecto, Léo Tardin (piano), João Moreira (trompete) e Bruno Pedroso (bateria). Para esta série de concertos o 5teto convida 3 músicos: Fernando Tordo (4ªf, 30), Paulo de Carvalho (5ªf, 31) e Maria João (6ªf, 1), com os quais vão tocar o repertório de Lisboa que Adormece e Fado Roubado. 3ªf, 29 a sábado, 2 Fevereiro, às 23.30 no São Luís.

Esta noite ainda, no Porto, ouve-se o septeto de Anthony Braxton, que regressa a Portugal depois do seu concerto, em 6teto, no Jazz em Agosto, de 2006. Compositor e saxofonista inovador da segunda metade do século XX, Braxton congrega, na sua obra, a tradição afro-americana e a música erudita contemporânea. Esta noite toca saxofone, clarinete e contrabaixo, com Aaron Siegel (percussão, bateria, vibrafone), Chris Dahlgren (baixo), Jay Rozen (tuba), Jessica Pavone (viola), Mary Halvorson (guitarra) e Taylor Ho Bynum (corneta). 2ªf, 28, às 22h, na Sala Suggia da Casa da Música.