Rádio Blog: Claques de futebol
(Foto Isabel Cutileiro)
Amanhã ouvimos todos os comentários que nos chegaram esta semana sobre a falta de solidariedade, o tema proposto por Carla Hilário Quevedo e publicado aqui em parceria com o jornal Meia Hora.
Com Carla Hilário Quevedo e Betânia Valente
6ªf., 21 de Novembro- 10.35
Em discussão, na próxima semana, vão estar as claques de futebol. Para nos deixar a sua opinião basta escrever mais abaixo ou ligar para o 21.351.05.90 até às 16h da próxima 5ªf, 27 de Novembro.
Claques de futebol
Dois membros da claque do Benfica No Name Boys ficaram em prisão preventiva por suspeitas de tráfico de droga, posse de armas, agressões, fogo posto e actividade criminosa, elevando para seis o número de arguidos no mesmo processo. Segundo informa a PSP, a droga apreendida era utilizada para financiar as actividades deste grupo: para pagar os ingressos nos jogos e deslocações para acompanhar o clube de futebol. O conflito evidente neste caso parece acontecer entre mundos que julgávamos incompatíveis: crime e desporto. Mas todas as ideias bem-intencionadas a respeito da prática desportiva mantêm-se, creio eu, inalteradas. Afinal, torcer aos gritos pelos que competem no campo é uma actividade física bem diferente da praticada pelos jogadores de futebol. No entanto, adeptos violentos e claques com propósitos ilícitos são uma realidade comum ao futebol em particular. Por ser um desporto das massas é natural que se encontre de tudo nas claques, nomeadamente criminosos, ou é o próprio desporto que estimula uma versão deturpada da competição, que se assemelha mais a uma batalha do que a um jogo? Um membro de uma claque é um criminoso em potência? Ou todas as claques são organizações que incitam à violência e ao crime?