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jazza-me muito...

O JAZZ SUBIU-NOS À CABEÇA!

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10
Dez09

Rádio Blogue: Insultos no Parlamento

jazza-me

           Imagem do videojogo "Facebreaker"

 

Neste final de semana ouvimos as opiniões e testemunhos que nos chegaram nos últimos dias sobre a violência doméstica.

 

Com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ªf, 11 de Dezembro- 10.35/ 19.35

Domingo, 13 de Dezembro- 18.35

 

Ao longo da próxima semana queremos saber o que pensa sobre os insultos no Parlamento. O texto abaixo, de Carla Hilário Quevedo, é publicado em parceria com o jornal Metro. Se preferir, pode deixar os seus comentários através do 21.351.05.90 até às 16h da próxima 5ªf.

 

Os ânimos andam exaltados para os lados de São Bento. Temos assistido a cenas de crispação e cólera entre os nobres representantes da Nação. Dir-se-ia que não estamos nada em crise, que está tudo bem, obrigada, e que é preciso um certo frisson para não morrermos de tédio neste jardim de abundância à beira-mar plantado. Uma pena a difícil realidade portuguesa que insiste em contrariar este cenário tão típico de países em que não há problemas para resolver. Como se a irritação fosse um luxo a que não nos podemos dar. Muitas pessoas concordam com a descrição que acabo de fazer: não nos podemos dar ao luxo de perder tempo em quezílias sem resultados práticos para o país e que só mostram o lado pior daqueles que representam os interesses dos cidadãos. Quando o Primeiro-ministro José Sócrates, com o seu característico tom iracundo, recomendou «juizinho» de dedo em riste ao deputado Paulo Portas, não senti que os meus interesses estivessem a ser devidamente representados. Mas quando a deputada Maria José Nogueira Pinto chamou «palhaço» ao deputado Ricardo Gonçalves, do PS, numa comissão parlamentar que durava há três horas e meia, compreendi que talvez o Parlamento seja o sítio indicado para estes episódios. As cenas antipáticas no Parlamento são por vezes dignas de um «reality-show» em que todos se dão mal com todos e em que, divididos em grupos e subgrupos, tentam fazer a vida negra uns aos outros. É neste contexto que aparecem acesas trocas de insultos em plena Assembleia. No caso da nova legislatura, é preciso lembrar que tivemos quatro anos de maioria absoluta com os mesmos protagonistas. O contexto mudou mas as pessoas são as mesmas. O próprio deputado Ricardo Gonçalves, numa breve entrevista à TVI24, e a fazer jus ao nome que lhe fora atribuído pela deputada do PSD, queixava-se de que o governo agora era minoritário. Como se a minoria fosse uma justificação para o comportamento dos deputados. Preferimos ter uma ideia falsa de quem nos representa ou assistir a cenas tristes mas verdadeiras? Devemos exigir mais pudor aos deputados?

12
Dez08

Rádio Blog: Absentismo na Assembleia da República

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                                                                       (imagem da Wikipédia)

 

Esta manhã ouvimos os comentários que nos chegaram, por escrito e por telefone, sobre a Lei da Paridade o tema da semana, proposto por Carla Hilário Quevedo, em parceria com o jornal Meia Hora.

 

Com Carla Hilário Quevedo e Betânia Valente

6ªf., 12 de Dezembro- 10.35

 

Ao longo dos próximos dias debatemos outro tema que marca a actualidade, o absentismo dos deputados na A.R. As opiniões são bem-vindas, mais abaixo ou através do 21.351. 05.90, até à próxima 5ªf, 18 de Dezembro.

 

Absentismo na AR

Na célebre sexta-feira que antecedeu o feriado de 8 de Dezembro, os deputados a caminho do sul ou da neve estavam longe de saber que iam ficar para a história como aqueles que impediram a suspensão do polémico modelo de avaliação dos professores. O projecto teria sido aprovado caso tivessem comparecido à sessão, cumprindo deste modo o seu dever com quem os elegeu. O PSD registou o maior número de deputados faltosos- cerca de trinta-, o que frustra as expectativas dos  potenciais eleitores quanto ao desempenho do partido em marcar uma posição veemente contra ao governo. O PSD podia ter resolvido o assunto, vencendo uma batalha fulcral numa guerra que não está a ser fácil. Assim, fica a ideia de que há coisas mais importantes para os deputados do que os interesses do país e do partido; e, em última análise, mais até do que o seu próprio interesse profissional. Numa empresa séria, o rol admissível de justificações para estas faltas seria diminuto. Mas a Assembleia não é uma empresa, o que é bom. Infelizmente, cada vez menos parece um sítio sério, o que é mau. No meio de tudo isto, o PS escapou de boa. O que teria acontecido se o projecto de resolução do CDS tivesse sido aprovado? Os ausentes devem ser penalizados e não apenas advertidos? E os líderes parlamentares?

 

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