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jazza-me muito...

O JAZZ SUBIU-NOS À CABEÇA!

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jazza-me muito...

21
Out10

Rádio Blogue: privacidade e liberdade de expressão

jazza-me

 

Esta semana lembramos o resgate dos 33 mineiros chilenos e as opiniões sobre a operação de salvamento...

 

com Carla Hilário Quevedo e Betânia Valente

6ªf, 22 de Outubro- 10.35

Domingo, 24 de Outubro- 18.35

 

Com o acesso generalizado à internet é importante saber se há limites para a liberdade de expressão e que consequências tem essa mesma liberdade na vida privada de cada um. Ao longo dos próximos dias queremos conhecer a sua opinião. Deixe o seu comentário mais abaixo ou através do 21.351.05.90 até às 16h da próxima 5ªf. A crónica de Carla Hilário Quevedo é publicada esta 6ªf no jornal Metro.

 

Privacidade e liberdade de expressão

Em Maio do ano passado, Aston Kutcher, marido de Demi Moore, anunciou ao mundo que queria cancelar a sua conta no Twitter por causa de uma proposta de um canal televisivo que pretendia transformar os seus twitts e os seus dois milhões de seguidores num stalking show. A ideia era transformar os seguidores numa espécie de paparazzi das celebridades com presença mais activa no Twitter. Sugerir a dois milhões de pessoas que se ponham a seguir uma única criatura é no mínimo arriscado e assustador. Se uma pessoa que persegue outra pode ser condenada pelo crime, como será de futuro possível responsabilizar judicialmente dezenas ou centenas de pessoas que cometem a mesma ofensa? O programa não passou da proposta, mas o conceito foi desenvolvido pelos autores do Just Spotted. O site pretende dar a conhecer aos visitantes onde param as celebridades. Para isso, conta com a colaboração do Twitter e de sites de Hollywood como o Starpulse. A rede social espalha a informação e os sites que se dedicam a celebridades contribuem com as fotografias tiradas por cidadãos anónimos que avistam figuras mais ou menos conhecidas na rua ou em locais públicos. A novidade do Just Spotted é reunir todas as informações possíveis sobre o paradeiro de uma celebridade numa única página na Internet. Apesar de o fundador do site ter assegurado que os paradeiros das pessoas não são publicados no momento exacto em que as fotografias são tiradas, está criada a oportunidade para se ter o acesso imediato, através de um meio público, à localização de qualquer um. Se na maioria dos casos, esta é uma informação que não interessa a ninguém, pode acontecer que noutros haja riscos. Depende do número de fãs das celebridades. Por outro lado, tirar uma fotografia a uma figura pública num local público não é o mesmo que fotografá-la à socapa num sítio privado. Informar os leitores de um site do paradeiro de Angelina Jolie no dia 19 de Outubro – em Budapeste, aos beijos ao marido – pode ter consequências legais. É por isso importante perceber se o direito à privacidade se sobrepõe ao direito de informar. Mesmo que a informação não seja nem relevante nem interesse a ninguém. O direito à privacidade sobrepõe-se à liberdade de expressão?

01
Jun10

Europa Entrevista

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A 1 de Junho assinala-se o Dia da Criança- e são as crianças as mais atingidas pela Pobreza no Mundo; elas foram escolhidas como alvo prioritário neste Ano Europeu de Luta Contra a Pobreza e Exclusão. O Europa Entrevista convida Edmundo Martinho, presidente do Instituto da Segurança Social e coordenador do Ano Europeu em Portugal.

Os programas anteriores estão aqui.

 

Com Mónica Peixoto

3ªf, 1 de Junho- 18h

20
Mai10

Rádio Blogue: Bruna Real

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Este fim-de-semana recuperamos as opiniões de todos sobre namoros, a propósito dos "lugares do amor" nos autocarros de Copenhaga.

 

Com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ªf, 21 de Maio- 10.35/ 19.35

Domingo, 23 de Maio- 18.35

 

Nos próximos dias queremos saber o que pensa sobre o caso da professora Bruna Real, afastada do ensino numa escola do concelho de Mirandela por ter posado nua para a revista Playboy. O texto tem a assinatura de Carla Hilário Quevedo e é publicado aqui em parceria com o jornal Metro. Pode dar-nos a sua opinião, se preferir, através do 21. 351.05.90, até às 16h da próxima 5ªf.

 

Bruna Real

Quem não fizesse a mínima ideia de que havia em Portugal uma freguesia chamada Torre de Dona Chama, ficou a conhecer este nome tropical por causa de Bruna Real. A monitora das actividades extracurriculares numa escola dali posou nua para a Playboy. Por aparecer despida numa revista que se vendia no quiosque da terra, e porque as crianças são felizmente muito curiosas e até sabem tirar fotocópias do que lhes interessa, o executivo camarário de Mirandela decidiu transferir Bruna Real para um sítio onde estivesse menos exposta: o arquivo municipal. Nada na reportagem fotográfica, chocha e desbotada, é motivo de escândalo e ainda menos uma situação de «alarme social», como foi classificada pela Câmara Municipal. No entanto, Torre de Dona Chama é uma terra demasiado pequena para Bruna Real. Quem sabe se não foi por isso mesmo que posou para a revista? Em 1949, Norma Jean Baker posava nua para um calendário porque não tinha dinheiro para pagar a renda. Tal como Marilyn Monroe no início da sua carreira, com as mesmas dificuldades ou as ambições próprias de quem quer sair da santa terrinha, milhares de outras raparigas anónimas aceitaram ser fotografadas nuas. Não há nada de novo nisto. O que me pareceu uma novidade interessante foi a compreensão revelada pelas pessoas directamente envolvidas no caso. A família expressou o seu apoio incondicional; os alunos, ainda que aparvalhados com as fotocópias, falaram bem da monitora; as nativas não manifestaram a sua indignação pelo sucedido; e mesmo o município, em vez da suspensão de funções, optou pela transferência de posto, provavelmente até a pouca poeira de Torre de Dona Chama assentar. A atitude compreensiva das pessoas perante o que há poucos anos teria sido motivo de grande alvoroço é uma boa novidade num país que tem muito com que se preocupar. Bruna Real pode estar enganada na sua escolha, mas isso não é um problema da comunidade e muito menos do Estado. O que pensa deste caso?

27
Abr10

Europa Entrevista

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Aurora de Freitas (Foto Gunnar Seijbold/Regeringskansliet)

 

Em 2009, Aurora Freitas recebeu o primeiro Prémio Mercado Único- um galardão atribuído pela Presidência Sueca da União Europeia, para reconhecer instituições ou pessoas que lutam pela garantia dos direitos dos cidadãos no espaço europeu. Há mais de 35 anos que Aurora Freitas ajuda outros imigrantes portugueses em França e, esta semana, vem a Europa Entrevista falar dessa experiência de voluntariado.

Os programas anteriores estão aqui.

 

Com Mónica Peixoto

3ªf, 27 de Abril- 18h

20
Abr10

Europa Entrevista

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No dia 25 de Abril assinala-se o Dia Internacional de Consciencialização para a Síndrome de Alienação Parental- um problema que afecta crianças em todo mundo, transformadas em instrumentos de vingança e afastadas sem justificação de um dos progenitores. O Europa Entrevista convida esta semana João Mouta, Presidente da Associação Pais para Sempre, e Ana Maria Coroado, psicóloga e Vice-Pres. da Associação.

Os programas anteriores estão aqui.

 

Com Mónica Peixoto

3ªf, 20 de Abril- 18h

12
Mar10

Rádio blogue: Touradas e cultura

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                      Lisboa, Campo Pequeno, 2007 (imagem daqui)

 

Em final de semana ouvimos os comentários que nos chegaram nos últimos dias sobre o bullying nas escolas.

 

Com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ªf, 12 de Março- 10.35/19.35

Domingo, 14 de Março- 18.35

 

Tourada e cultura é o novo tema escolhido por Carla Hilário Quevedo, em parceria com o jornal Metro. Pode dar-nos a sua opinião mais abaixo ou, se preferir, através do 21.351 05 90, até às 16h da próxima 5ªf.

 

Touradas e cultura

Foram criadas duas novas secções no recuperado Conselho Nacional de Cultura: artes e tauromaquia. O anúncio está a suscitar polémica, não por causa da secção das artes, mas por a bizarra secção de tauromaquia. A Ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, afirmou que «[a] tauromaquia existe e movimenta 650 mil espectadores. É nossa obrigação cumprir a lei e a lei diz que temos que a regular». A existência da secção é justificada porque a tauromaquia é uma das áreas que faz parte das competências do Ministério da Cultura e está sob a alçada da Inspecção Geral das Actividades Culturais (IGAC). Garantir, por exemplo, a segurança dos espectáculos artísticos é uma das suas competências. Encontramos o primeiro problema, talvez o mais superficial, nestas declarações da Ministra da Cultura. Se a função do Ministério da Cultura se esgota no cumprimento de leis, e não inclui suscitar perguntas quanto ao que se entende por «espectáculo artístico», então este é um organismo do Estado supérfluo. Se a burocracia fala mais alto na Cultura, será mais que suficiente um departamento ou mesmo um pequeno gabinete que trate da papelada. O segundo problema, bastante mais sério, é o sofrimento dos animais. Se considerarmos que um espectáculo artístico pode consistir em infligir sofrimento em animais para gáudio de um certo número de pessoas, então por que razão havemos de excluir da regulamentação as lutas de cães, por exemplo? Se o interesse do público e a receita da bilheteira são o mais importante não há como defender que as touradas são boas e as lutas de cães são más. Mesmo que as últimas, apesar de existirem, sejam ilegais. Há procura daí a oferta. Não interessa, portanto, o que se está a oferecer. Para os 650 mil consumidores de touradas em Portugal, Gabriela Canavilhas é uma óptima Ministra da Cultura. Elogiada pelo crítico de tauromaquia do Correio da Manhã, Gabriela Canavilhas depressa passou a Gabriela ‘Bandarilhas’ por defensores do direito dos touros a serem deixados em paz. As touradas devem ser proibidas? Se não, porque não?

09
Mar10

Europa Entrevista

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Assinala-se este ano o centenário da instituição do dia 8 de Março como Dia Internacional da Mulher. O Europa Entrevista convida Almerinda Bento, activista da UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta, para saber o que mudou nestes 100 anos; e o que justifica, no século XXI, haver um dia dedicado às mulheres.

Os programas anteriores estão aqui.

 

Com Mónica Peixoto

3ªf, 9 de Março- 18h

08
Jan10

Rádio Blogue: A burqa em França

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          Fotos de Gonzalo Fuentes e Farid Alouache/ Reuters, em França

 

Neste final de semana regressa o Rádio Blogue, com um tema de debate proposto por Carla Hilário Quevedo em parceria com o jornal Metro. Deixe o seu comentário mais abaixo ou através do 21.351.05.90 até às 16h da próxima 5ªf.

 

A burqa em França

Nicolas Sarkozy declarou no Verão que o uso do véu islâmico integral ou burqa «não era bem-vindo em França». Quase cinco anos após a proibição de símbolos religiosos nas escolas, o governo francês preparava-se para aprovar uma lei que proíbe o uso da burqa no espaço público. No entanto, Benoît Hammon, porta-voz do partido socialista francês, manifestou que o partido da oposição não é favorável à nova lei, embora seja contrário ao uso da burqa por ser «uma prisão para as mulheres». Acrescentou ainda que não compete ao Estado avaliar a boa ou má interpretação do Corão, questionando a legalidade da proposta. Cerca de duas mil mulheres usam a burqa e o niqab em França. Usada no Afeganistão, sobretudo fora das cidades, até à chegada dos talibãs ao poder, esta peça controversa de vestuário consiste num pano que cobre a mulher do topo da cabeça aos tornozelos, com uma rede a tapar a cara. A quem defende que toda a gente tem o direito de vestir o que muito bem quiser, sugiro que dê um passeio sem roupa na via pública e depois relate as consequências. O exibicionismo da burqa deve prever as mesmas penas e assim o seu uso será desencorajado. Falo do exibicionismo descarado desta forma de opressão sobre as mulheres. Só por esta razão, é de felicitar a intolerância corajosa do Presidente francês a esta forma de prepotência aberrante, que não pode ter lugar num país europeu. Na minha opinião, a burqa simboliza a tirania do fundamentalismo islâmico, e encolher os ombros, fazendo de conta que não é nada connosco, é algo de que nos devemos envergonhar. As diferenças entre os símbolos religiosos como o crucifixo, o elegante lenço na cabeça, o «kippah» e a burqa estão bem à vista. Um lenço a cobrir a cabeça pode ser um testemunho de fé. Esconder-se, tapando-se de cima a baixo, é um manifesto de submissão. Uma sociedade livre pode aceitar ostentações de escravidão? Por sermos democráticos e ocidentais somos obrigados a permitir manifestos contra o nosso conceito de dignidade humana?

01
Dez09

Europa Entrevista

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Ao fim de um longo processo, o Tratado de Lisboa entra hoje em vigor. Esta tarde recuperamos a entrevista realizada em Dezembro de 2007 com o ex-Ministro dos Negócios Estrangeiros e ex-deputado socialista José Medeiros Ferreira em que se explicam as principais alterações introduzidas pelo Tratado assinado em Lisboa a 13 de Dezembro de 2007.

Os programas anteriores estão aqui.

 

Com Mónica Peixoto

3ªf, 1 de Dezembro- 18h

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