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O JAZZ SUBIU-NOS À CABEÇA!

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11
Nov10

Perguntas Proibidas

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The Simpsons

 

Recentemente o Osservatore Romano fez um grande elogio à série televisiva Os Simpsons porque Matt Groening é das poucas "em que a fé cristã, a religião e as questões sobre Deus são recorrentes". Segundo dados do Eurobarómetro de 2005, a crença que existe um Deus é partilhada por mais de 90% das pessoas em países como Portugal, Polónia e Turquia, até menos de 30% em Inglaterra, França, Holanda e Noruega. Será a religião um assunto da praça pública ? Sobre este tema, que tem agitado ateus notórios como Daniel Dennett e Richard Dawkin, Mendo Henriques, do Instituto da Democracia Portuguesa entrevista Artur Morão, filósofo da religião e que ganhou o Prémio Pen Clube de melhor tradutor para língua portuguesa de livros filosóficos e religiosos em alemão, inglês, grego e latim.

Os programas anteriores estão aqui.

 

5ªf, 11 de Novembro-18h

06
Mai10

Rádio Blogue: a visita do Papa Bento XVI

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Papa Bento XVI à chegada a Washington, Estados Unidos, 2008 (Imagem daqui)

 

Em final de semana recuperamos os comentários às decisões judiciais em Portugal...

 

... com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ªf, 7 de Maio- 10.35/ 19.35

Domingo, 9 de Maio- 18.35

 

Nos próximos dias queremos saber o que pensa da visita de Bento XVI a Portugal. O texto de Carla Hilário Quevedo é publicado aqui em parceria com o jornal Metro. Deixe o seu comentário, se preferir, através do 21.351.05.90 até às 16h da próxima 5ªf.

 

A visita do Papa Bento XVI

Era pequena quando vi da varanda de um primeiro andar o Papa João Paulo II a descer a Avenida de Roma no papamóvel. Estaríamos no início da década de oitenta, e nunca mais me esqueci da ocasião. Além de ter visto João Paulo II de muito perto, vi também as ruas sem automóveis nem autocarros, cheias de pessoas a sorrir e a acenar, como nunca tinha visto. As pessoas receberam o Papa com alegria e gratidão, acompanhando o Santo Padre em todo o percurso. Passados quase vinte anos, é agora o Papa Bento XVI que visita Portugal. Entre 11 e 14 de Maio fará paragens em Lisboa, em Fátima e no Porto. Desta vez, no entanto, a visita tem sido acompanhada de episódios de indignação por vezes bastante incompreensíveis. Desde o ataque desenfreado à tolerância de ponto às queixas sobre os limites de circulação nas cidades, passando por mais um grupo no facebook organizado para distribuir preservativos durante a visita, parecer haver má vontade na chegada do Papa ao nosso país. Não tenho nada contra a distribuição de preservativos, mas o que pretendem estas pessoas ao escolher este momento para o fazerem? A ideia é de tal maneira ridícula que chega a ser triste. Bento XVI não é uma figura querida nem popular, e só isso deveria ser suficiente para levar católicos e não católicos a respeitá-lo. Um líder religioso que abdica ostensivamente do marketing e a quem não interessa o caminho mais fácil merece pelo menos atenção. Houve várias mudanças nestes quase vinte anos que separam a visita de João Paulo II da de Bento XVI. Além do Papa, mudou o país a que agora chega. Submerso numa crise profunda, com quase seiscentos mil desempregados e cerca de vinte por cento da população a viver com 360 euros por mês, são muitos os portugueses que enfrentam problemas graves de subsistência diária, e com poucas soluções à vista. As mensagens de esperança são demasiado sérias para serem ditas pelas pessoas erradas. Por isso a visita do Papa neste momento difícil é uma boa notícia. Portugal é um país católico? A que se deve a resistência à visita do Papa?

08
Jan10

Rádio Blogue: A burqa em França

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          Fotos de Gonzalo Fuentes e Farid Alouache/ Reuters, em França

 

Neste final de semana regressa o Rádio Blogue, com um tema de debate proposto por Carla Hilário Quevedo em parceria com o jornal Metro. Deixe o seu comentário mais abaixo ou através do 21.351.05.90 até às 16h da próxima 5ªf.

 

A burqa em França

Nicolas Sarkozy declarou no Verão que o uso do véu islâmico integral ou burqa «não era bem-vindo em França». Quase cinco anos após a proibição de símbolos religiosos nas escolas, o governo francês preparava-se para aprovar uma lei que proíbe o uso da burqa no espaço público. No entanto, Benoît Hammon, porta-voz do partido socialista francês, manifestou que o partido da oposição não é favorável à nova lei, embora seja contrário ao uso da burqa por ser «uma prisão para as mulheres». Acrescentou ainda que não compete ao Estado avaliar a boa ou má interpretação do Corão, questionando a legalidade da proposta. Cerca de duas mil mulheres usam a burqa e o niqab em França. Usada no Afeganistão, sobretudo fora das cidades, até à chegada dos talibãs ao poder, esta peça controversa de vestuário consiste num pano que cobre a mulher do topo da cabeça aos tornozelos, com uma rede a tapar a cara. A quem defende que toda a gente tem o direito de vestir o que muito bem quiser, sugiro que dê um passeio sem roupa na via pública e depois relate as consequências. O exibicionismo da burqa deve prever as mesmas penas e assim o seu uso será desencorajado. Falo do exibicionismo descarado desta forma de opressão sobre as mulheres. Só por esta razão, é de felicitar a intolerância corajosa do Presidente francês a esta forma de prepotência aberrante, que não pode ter lugar num país europeu. Na minha opinião, a burqa simboliza a tirania do fundamentalismo islâmico, e encolher os ombros, fazendo de conta que não é nada connosco, é algo de que nos devemos envergonhar. As diferenças entre os símbolos religiosos como o crucifixo, o elegante lenço na cabeça, o «kippah» e a burqa estão bem à vista. Um lenço a cobrir a cabeça pode ser um testemunho de fé. Esconder-se, tapando-se de cima a baixo, é um manifesto de submissão. Uma sociedade livre pode aceitar ostentações de escravidão? Por sermos democráticos e ocidentais somos obrigados a permitir manifestos contra o nosso conceito de dignidade humana?

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