Francis Cabrel

Na nossa hora consagrada, em exclusivo, à música francófona, ouvimos pela primeira vez, este fim-de-semana, Né dans le Bayou na voz de Francis Cabrel. O tema, composto por John Fogerty por volta de 1968 acerca de uma infância idílica no Sul dos Estados Unidos, com referências ao som de Muddy Waters e Howlin' Wolf, mas também ao imaginário sulista de Mark Twain e Tom Sawyer, já teve versões de Little Richard e dos Foo Fighters. Francis Cabrel decidiu incluir a canção no seu disco mais recentes, Des Roses et des Orties (2008).

Outra voz célebre, Gérard de Palmas, está de regresso aos discos, depois de alguns anos dedicados à composição para o cinema. Sortir, o novo álbum, tem a colaboração de Eagle-Eye Cherry e volta ao registo pop/chanson do cantor.

Entre novidades e recordações, este domingo assinalamos também o aniversário de Julien Clerc, nascido a 4 de Outubro de 47, e a sua carreira na música, que já conta 40 anos.

Com Ricardo de Matos

Domingo, 4 de Outubro- 16h

         Tryo, "Ce Que L' On Sème"

A nossa hora francófona da semana parte hoje à descoberta do 4º disco dos Tryo, Ce Que L'On Sème, com as sonoridades reggae que o grupo cultiva há mais de 10 anos mas também com incursões pelo samba, num álbum com arranjos de cordas assinados por Vincent Ségal.

1800 Désirs é também uma descoberta desta tarde: o 3º disco do cantor Martin Rappeneau volta à canção com base no piano.

Em recordação, ao longo da hora, temos Francis Cabrel, Julien Clerc e Teri Moïse.

Com Ricardo de Matos

Domingo, 7 de Junho- 16h

Este domingo, 1 de Fevereiro, é dia de aniversário para Laurent Garnier, o produtor francês de tecno, premiado por diversas vezes como melhor DJ, tanto em França como em Inglaterra, e que surpreende pela sua capacidade de se adaptar a todas as correntes musicais que vão surgindo no meio da música de dança. Colaborador do criador de moda japonês Kenzo, do DJ Jeff Mills, autor do livro Electrochoc, sobre a história do tecno, Garnier tem a sua música disponível em vários EPs e álbuns, entre os quais Unreasonable Behaviour (2000), Cloud Making Machine (2005) e o recente Back to my Roots (2008). Joyeux Anniversaire, Monsieur Garnier!

Entre as recordações desta tarde temos o disco Je Dis Aime (1999), o segundo de M (que em francês soa exactamente como aime, ou ama), o alter-ego de Mathieu Chedid, guitarrista, cantor e compositor- um homem do estúdio e do palco, onde cria verdadeiras festas de música.

Na mala dos discos estão ainda os mais recentes do cantor e compositor Julien Clerc, Où s'En Vont les Avions?, Barbara Carlotti, L'Idéal, e Renaud, Rouge Sang.

Com Ricardo de Matos

Domingo, 1 de Fevereiro- 16h

Esta semana regressamos a Dima, o primeiro disco da argelina Zaho, lançado este ano. Dima, palavra árabe que significa eternamente, celebra os 18 anos que a jovem viveu na Argélia, antes de partir para França, e convida os MC Tunisiano e Soprano para dois temas num disco que navega entre a soul, o hip hop, o r&b e a chanson.

Na já longa carreira de Etienne Daho escolhemos esta semana o álbum Corps et Armes, lançado em 2000 e que, apesar das suas canções autobiográficas, tinha o amor como tema principal.

Ao longo de uma hora inteira dedicada à francofonia espreitamos ainda o novo disco do cantor-compositor Julien Clerc, Où s'en vont les Avions?, que surge 40 anos depois do primeiro registo do cantor, o álbum de regresso do (agora) duo pop Lilicub, Papa a Fait Mai 68, e Toi+ Moi, um disco de estreia que chegou ao mercado este ano com produção de ... internautas franceses. A iniciativa foi da editora MyMajorCompany, que convidou os internautas a pagarem e a tomarem decisões sobre os pormenores de produção do disco do jovem Grégoire, que assim tem vivido um autêntico conto de fadas.

Com Ricardo de Matos

Domingo, 21 de Dezembro- 16h

     Julien Doré                                                                  Berry

Esta semana descobrimos o primeiro disco do jovem Julien Doré, aclamado vencedor do programa Nouvelle Star, equivalente francês do nosso Ídolos, em 2007. Ersazt tem colaborações de Arno e Christophe e inclui mesmo uma canção que revela a admiração de Doré por Bashung, Jacques Dutronc e Elvis Presley, entre outros. Uma estreia bem conseguida do descendente de Gustave Doré (1832-1883), o célebre ilustrador francês.

Em Mademoiselle, da cantora Berry, (re)descobrimos outra estreia de 2008, em França, com participações de músicos como o pianista de jazz Laurent de Wilde, o produtor brasileiro Eumir Deodato ou o baterista britânico Clive Deamer, colaborador dos Portishead, Robert Plant e Roni Size.

Ao longo da hora há espaço ainda para recordarmos Julien Clerc e Stephan Eicher e voltarmos a edições recentes de Pierre Uminski, Cali ou Renan Luce.

Com Ricardo de Matos

Domingo, 21 de Setembro- 16h

O terceiro disco de Carla Bruni divide opiniões embora se inscreva no mesmo registo pop-folk dos anteriores. Comme Si de Rien n 'Était invoca os universos de Françoise Hardy e Barbara, traz uma canção de Julien Clerc (Déranger les Pierres) e uma versão de You Belong To Me, de Bob Dylan. Esta semana descobrimos L' Amoureuse.

De regresso está também o cantor-compositor Maxime Le Forestier. Os tempos de contestação da década de 70 deram lugar a uma postura mais tranquila, como revela o novo Restons Amants, uma canção composta por Julien Clerc, que dá nome ao disco, e a sua parceria com a actriz Emmanuelle Béart em L' Hymne à La Soie. A propósito de cinema, este fim-de-semana (re)descobrimos a banda-sonora do filme Les Chansons d' Amour, com a voz do actor Louis Garrel. E ainda espreitamos o novo disco dos Weepers Circus, Tout N'est Plus si Noir, com convidados como Irène Jacob e Olivia Ruiz, e uma canção de homenagem aos Beatles intitulada... Liverpool.

Com Ricardo de Matos

Sábado, 26 de Julho- 13h

Domingo, 27 de Julho- 15h