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jazza-me muito...

O JAZZ SUBIU-NOS À CABEÇA!

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05
Mai11

Rádio Blogue: Bin Laden

jazza-me

 

Este fim-de-semana revemos opiniões várias sobre o caso France Telecom...

 

Com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ªf, 6 de Maio- 11.35/ 17.40

Domingo, 8 de Maio- 18.35

 

Nos próximos dias queremos saber o que pensa da morte de Bin Laden. Com o desaparecimento do seu líder, que dizia ser seu dever «trazer a luz ao mundo», podemos ter esperança na extinção da al-Qaida? É mau celebrar a morte de Bin Laden? É bom ter compaixão por um líder terrorista?

Pode deixar a sua opinião, se preferir, através do 21. 351 05 90, em mensagem gravada, até às 16h da próxima 5ªf. A crónica de Carla Hilário Quevedo é publicada aqui em parceria com o jornal Metro

 

Bin Laden

Recebi a notícia da morte de Osama Bin Laden com satisfação. Não a celebrei na rua, como aconteceu em vários locais dos Estados Unidos, mas compreendo a comemoração pública do acontecimento. Os festejos fazem parte do contexto de guerra em que vivemos. O regozijo dos civis americanos e não só é uma forma de empatia com os que perderam familiares e amigos em atentados terroristas. Bin Laden orquestrou dezenas de atentados terroristas em que morreram milhares de pessoas. Mas não é tanto a contabilidade que importa para o caso. Não é por terem morrido mais de três mil pessoas nas Torres Gémeas que a morte de uma pessoa é justificada. O 11 de Setembro foi um acto de guerra a que necessariamente se responde com outro similar. É por esta razão que a guerra é uma coisa horrível. E por mais regras que se queiram impor, nunca deixa de ser imoral. Porém, não há nenhuma razão para um líder de uma organização terrorista ser capturado e levado a tribunal, como se fosse um chefe de estado. Esta, sim, seria uma resposta desadequada num contexto de guerra, porque nem o terrorismo é um país, nem o líder procura a negociação. Compreendo que o que escrevi seja chocante para aqueles que acreditam que Osama Bin Laden não devia ter sido morto pelos americanos porque era um ser humano. Imagino que não apoiariam os conspiradores que tentaram matar Adolf Hitler a 20 de Julho de 1944. Porque Hitler era um ser humano. Parece, no entanto, que a morte destas pessoas é vital para o restabelecimento da paz no mundo. Esta necessidade surge no contexto a que pertencem: a guerra. No caso da guerra moderna, o terrorismo, os ataques são levados a cabo por bombistas suicidas. Gente que não tem nada a perder e que, em nome de uma religião, sacrifica a própria vida e mata inocentes. Com o desaparecimento do seu líder, que dizia ser seu dever «trazer a luz ao mundo», podemos ter esperança na extinção da al-Qaida? É mau celebrar a morte de Bin Laden? É bom ter compaixão por um líder terrorista?

25
Fev11

Rádio Blog: Inseminação post mortem

jazza-me

 

Este fim-de-semana revemos as opiniões sobre Bullying homofóbico...

O próximo tema é a inseminação post mortem

 

A crónica de Carla Hilário Quevedo é publicada aqui em parceria com o jornal Metro. Dê-nos a sua opinião até às 16h da próxima 5ªf.

com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ªf, 25 de Fevereiro- 11.35/ 17.40

Domingo, 27 de Fevereiro- 18.35

 

Inseminação post mortem

 

Um casal de namorados com problemas de infertilidade viu interrompido o processo de reprodução medicamente assistida por um motivo trágico. O companheiro morreu num acidente antes de estar concluído o procedimento que levaria à formação dos embriões. Apesar da situação, a mulher informou a clínica das suas intenções de continuar com o tratamento. A clínica pediu um parecer ao Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida, que não autorizou o pedido. O argumento apresentado para esta mulher não poder engravidar do seu companheiro falecido foi o seguinte: não sendo o casal legalmente casado, os herdeiros passam a ser os seus pais e não a namorada. A lei protege sobretudo a herança. A possibilidade de a namorada herdar o sémen congelado do namorado desaparecido requeria a oficialização do relacionamento ou um consentimento por escrito das intenções do que seria o pai da criança. Não havendo casamento nem consentimento por escrito, os herdeiros do companheiro são os seus pais, que não autorizam a inseminação. O tema é complexo e vai muito além dos seus aspectos legais. Voltemos ao início. Um casal de namorados foi a uma clínica fazer um tratamento de infertilidade. Apesar de não conhecermos nenhum pormenor do caso, é fácil concluir que ter um filho era a vontade de ambos. A morte de um dos membros do casal num momento não inicial do processo não teria sido um impedimento da eventual gravidez, se fossem casados um com o outro, ou se existisse um papel assinado por ele a dizer que os espermatozóides lhe pertenciam a ela, e não aos seus pais. A lei precisa de ser revista? Que argumentos encontra para esta mulher não poder ter um filho nestas circunstâncias?

19
Out10

Europa Entrevista

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Entre os dias 28 de Outubro e 1 de Novembro, a AMARA- Associação pela Dignidade na Vida e na Morte promove o 2º retiro "Ars Moriendi- Acompanhamento de pessoas em fim de vida". A propósito, o Europa Entrevista convida Carol de Melo Gouveia, da direcção da AMARA, Cláudia Farinha, formadora de voluntários, e ainda Horácio Lopes e Frei Hermínio, colaboradores da AMARA que participam no retiro. Através do voluntariado, a AMARA dá apoio a doentes terminais e suas famílias, no sentido de preparar e garantir a dignidade da pessoa nos últimos dias de vida.

Os programas anteriores estão aqui.

 

Com Mónica Peixoto

3ªf, 19 de Outubro- 18h

15
Abr10

Internacional Europa

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     Colagem Odeszli (daqui)

 

No seu comentário à actualidade internacional da semana que mais directamente se relaciona com o dia-a-dia político, económico e social da União Europeia, o advogado e comentador político Nuno Wahnon Martins destaca:

 

- Uma tragédia Polaca: o que representou a morte trágica do Presidente Polaco e dos altos Dignatários em Smolensk.

- Lech Kaczynski: análise de um Presidente controverso que uniu os Polacos na hora da sua morte.

 

6ªf, 16 de Abril- 8.15

Sábado, 17 de Abril- 18.15

03
Dez09

Rádio Blogue: Violência doméstica

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Em final de semana conferimos os comentários de todos sobre os conflitos entre pais divorciados e a forma como os filhos são envolvidos neles.

 

Com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ªf, 4 de Dezembro- 10.35/ 19.35

Domingo, 6 de Dezembro- 18.35

 

Ao longo dos próximos dias queremos ouvi-lo sobre a violência doméstica, tema proposto por Carla Hilário Quevedo em parceria com o jornal Metro. Pode dar-nos a sua opinião também através do 21.351.05.90, até às 16h da próxima 5ªf.

 

Violência doméstica

A União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) divulgou que este ano morreram até agora em Portugal 27 mulheres vítimas de violência doméstica. Mais de metade têm menos de 35 anos. Ainda segundo os dados provisórios da UMAR, registaram-se quarenta e dois casos de tentativa de homicídio. Os actos de violência doméstica continuam a não ser denunciados porque as vítimas têm medo dos agressores e também porque os vizinhos escolhem não interferir em situações que interpretam erradamente como sendo do foro privado do casal. Quando a vítima arranja coragem para pôr fim ao relacionamento abusivo, é por vezes demasiado tarde. Foi o que aconteceu a uma mulher de Montemor-o-Novo, assassinada pelo marido à frente da filha de cinco anos. Após mais uma agressão do marido, conhecido na terra por ser um homem violento, a mulher ainda ferida dirigiu-se à esquadra onde apresentou queixa, tendo sido levada de imediato para o hospital. O homem interceptou a ambulância e matou a mulher com dois tiros de caçadeira, na presença da filha de cinco anos que se encontrava junto da mãe. Os casos de violência doméstica têm, no meu entender, uma gravidade acrescida visto que acontecem num ambiente de confiança. A confiança necessária num casal aparece demasiadas vezes deturpada por descrições de paixão assolapada. A mulher, a vítima com medo, é descrita como uma criatura que suporta o pior porque ama, e o agressor, um criminoso, aparece descrito como um desvairado, culpado apenas de amar tão loucamente. Um homem escolhe quebrar um laço sagrado de confiança quando agride a sua mulher. Este acto de violência não se justifica com perdas momentâneas de racionalidade, não se desculpa com problemas financeiros e ainda menos pode ser descrito por qualquer pessoa decente como um acto de amor. Se ser amado é ser agredido, humilhado e morto, então ninguém neste mundo precisa de amor, muito obrigada. Culpabilizar a vítima é outra estratégia comum para eximir o agressor da sua responsabilidade individual. As novas gerações são tão violentas como as anteriores? O que podemos fazer para quebrar este ciclo?

03
Nov09

Claude Lévi-Strauss (1908-2009)

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O antropólogo e etnólogo Claude Lévi-Strauss faleceu no passado fim-de-semana, antes de completar 101 anos, numa notícia comunicada hoje por várias instituições francesas.

A notícia do jornal Público está aqui, o perfil no site da Académie Française aqui, o dossier do Nouvel Observateur (que lhe chamou, em 2008, na capa reproduzida acima, "o último dos gigantes"), dedicado a Lévi-Strauss, aqui , e informação sobre um documentário consagrado ao livro Tristes Trópicos (1955) aqui.

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