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jazza-me muito...

O JAZZ SUBIU-NOS À CABEÇA!

O JAZZ SUBIU-NOS À CABEÇA!

jazza-me muito...

06
Nov08

Ao vivo

jazza-me

        Zé Eduardo                                                                                  Manuela Lopes

 

Fim-de-semana à porta e com muitos concertos em perspectiva: no sábado, o Portugal Jazzregressa ao Montijo para uma proposta de Be & Bop, ou seja, uma noite de standards e de temas dos mestres do bebop "entre a língua de Camões e a Avenida 52". Com Eduardo (contrabaixo) e Manuela Lopes (voz), no Cine-Teatro Joaquim D' Almeida, sábado, 8, às 21.30. Esta tarde, no âmbito do Portugal Jazz Montijo 2008, o Auditório da Escola Profissional do Montijo acolhe a acção didáctica Ora Vamos Lá Improvisar, com a narração de Rui Eduardo Paes (crítico e ensaísta) e Miguel Leiria Pereira (contrabaixo), esta 5ªf, 6, às 15.30.

 

A partir desta noite, no Hot Clube, voltamos a ouvir o trio de Bernardo Sassetti, com Carlos Barretto (contrabaixo) e Alexandre Frazão (bateria), em actividade há mais de 10 anos e com 2 discos editados até à data: Nocturno (2002) e Ascent (2005). Entre 5ªf, 6, e sábado, 8, sempre a partir das 23h, no 39 da Praça da Alegria.

O trompetista Johannes Krieger (Tora Tora Big Band, 3-Bass-Hit, Interlúnio e Wishful Thinking, entre outros) acompanha ao vivo, com convidados, o excelente cinema de animação dos norte-americanos Quay Brothers, de ambientes surrealistas, influências de Kafka e Robert Walser e múltiplas técnicas. 5ªf, 6, às 22.30, no Bacalhoeiro, Rua dos Bacalhoeiros, 125, na Baixa de Lisboa.

A Livraria Trama recebe o trio do saxofonista californiano John Haffner, que tem registos gravados com Butch Morris e David Binney, entre outros, com Hugo Antunes (contrabaixo), João Lencastre (bateria) e o pianista João Paulo, como convidado, em acordeão. 5ªf, 6, às 21.30, ao Rato.

Os britânicos Red Snapper, formados há mais de 10 anos, voltam a Lisboa esta noite com uma música que junta a electrónica ao jazz, e que podemos ouvir em vários discos, entre o primeiro, Prince Blimey, e o recente A Pale Blue Dot. Com Ali Friend (contrabaixo), David Ayers (guitarra), Tom Challenger (saxofone, clarinete, melódica) e Rich Thair (bateria). 5ªf, 6, no Santiago o Alquimista, às 22h. Amanhã tocam no Indústria do Porto.

O Bruno Pernadas Ensemble leva o seu jazz marcado pelo cinema e pelas músicas erudita e electrónica ao Onda Jazz, com repertório original. Em palco estão Bruno Pernadas (guitarra, piano e composição), António Jorge Nogueira (violino), Ricardo Ribeiro (clarinete baixo, sax alto e soprano), Pedro Pinto (contrabaixo) e João Correia (bateria). 5ªf, 6, às 23h, em Alfama. Amanhã, no clube de Alfama, toca o 4teto do pianista Alexandre Diniz, com temas originais e interpretações de alguns compositores contemporâneos: com António Pinto (guitarras), Massimo Cavalli (contrabaixo) e Carlos Miguel (bateria), a partir das 23.30. No sábado, 8 de Novembro, sobe ao mesmo palco o 4teto do pianista Júlio Resende, com Desidério Lázaro (sax tenor), João Custódio (contrabaixo) e João Lobo (bateria), às 23.30.

 

A norte, o saxofonista Ornette Coleman toca amanhã com Tony Falanga (contrabaixo), Denardo Coleman (bateria) e Al Macdowell (baixo eléctrico) no Coliseu do Porto, às 21.30.

E no Centro Cultural Vila Flor, o pianista Rui Caetano apresenta o seu primeiro disco, Reflexos, de composições originais, com Nelson Cascais (contrabaixo) e Marco Franco (bateria). 6ªf, 7, às 23h, em Guimarães.

Finalmente, de regresso a Lisboa, o ciclo A Solo no Jardim de Inverno prossegue este fim-de-semana com o cantor e compositor JP Simões, num espectáculo intimista, com a participação de Sérgio Costa (flauta, teclas), que vai revisitar canções de todo o percurso de Simões, dos Belle Chase Hotel à Ópera do Falhado, passando pelo disco 1970, Chico Buarque e canções nunca antes gravadas. Duas noites ao vivo que poderão passar a CD, 6ªf, 7, e sábado, 8, no Teatro São Luiz, às 22h.

Bons concertos!

05
Nov08

Jazz ao vivo

jazza-me

  Ornette Coleman (Alemanha, 2008- foto de Frank Schindelbeck)

 

É um dos músicos e compositores, à semelhança de Charlie Parker, que imprimiu novas direcções ao jazz e que mudou a forma como ouvimos música. Um ano depois do seu concerto na Gulbenkian, Ornette Coleman regressa a Lisboa- com o seu Sound Grammar, de 2006, vencedor do Prémio Pulitzer de música em 2007- para um concerto na Aula Magna, esta noite, às 21.30, e na 6ªf, dia 7, no Coliseu do Porto. O saxofonista (sax alto, violino e trompete) toca desta vez em 4teto com Tony Falanga (contrabaixo), Denardo Coleman (bateria) e Al Macdowell (baixo eléctrico).

Vale a pena ficar atento à emissão da manhã desta 4ªf, em 90.4 fm.

 

Um pouco mais tarde, na Fábrica Braço de Prata tocam, em duo, o saxofonista alto Bruno Margalho, um dos músicos que apresentou recentemente, no Porto, uma banda-sonora para o filme Aurora, de Murnau, e o pianista britânico Daniel Hewson, que divide o seu tempo entre Londres e Lisboa. 4ªf, 5, às 22.30, no Poço do Bispo.

28
Out07

Dicionário do jazz

jazza-me

 

F de Free Jazz é uma das entradas da semana no nosso Dicionário do Jazz, expressão fixada no album Free Jazz: A Collective Improvisation (1960), do saxofonista Ornette Coleman. Em 2006, numa entrevista ao francês L'Express, Coleman explicava assim a música de Free Jazz:

"O objectivo era fazer falar os nossos instrumentos como falavam, talvez, os nossos antepassados antes da invenção da linguagem. Para tal usei um duplo quarteto: dois saxofones, duas trompetes, dois contrabaixos e duas baterias que dialogavam. No disco (Free Jazz, 1960) ouvimos um quarteto num canal e o segundo no outro. Em Free Jazz, um tema de 37 minutos e 3 segundos, a noção de virtuosismo desaparecia em favor da mensagem: o que era acidental transformava-se em nova possibilidade sonora. Os barulhos, os efeitos da respiração, os sopros das palhetas eram explorados, trabalhados. Cada instrumento tornava-se um prolongamento da voz e do corpo. Todas as nuances emocionais da voz- gritos, gemidos- eram expressos de forma livre."

No video acima Ornette Coleman toca em 4teto, com James "Blood" Ulmer (guitarra), Sirone Jones (contrabaixo) e Billy Higgins (bateria), em Roma (1974). School Work é um tema que viria a surgir como The Good Life na sinfonia Skies of America (72), de Ornette.

Com Betânia Valente e Andreia Lago

2ª a 6ª- 12.15/ 17.15/ 20.15

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