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jazza-me muito...

O JAZZ SUBIU-NOS À CABEÇA!

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03
Dez09

Rádio Blogue: Violência doméstica

jazza-me

 

Em final de semana conferimos os comentários de todos sobre os conflitos entre pais divorciados e a forma como os filhos são envolvidos neles.

 

Com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ªf, 4 de Dezembro- 10.35/ 19.35

Domingo, 6 de Dezembro- 18.35

 

Ao longo dos próximos dias queremos ouvi-lo sobre a violência doméstica, tema proposto por Carla Hilário Quevedo em parceria com o jornal Metro. Pode dar-nos a sua opinião também através do 21.351.05.90, até às 16h da próxima 5ªf.

 

Violência doméstica

A União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) divulgou que este ano morreram até agora em Portugal 27 mulheres vítimas de violência doméstica. Mais de metade têm menos de 35 anos. Ainda segundo os dados provisórios da UMAR, registaram-se quarenta e dois casos de tentativa de homicídio. Os actos de violência doméstica continuam a não ser denunciados porque as vítimas têm medo dos agressores e também porque os vizinhos escolhem não interferir em situações que interpretam erradamente como sendo do foro privado do casal. Quando a vítima arranja coragem para pôr fim ao relacionamento abusivo, é por vezes demasiado tarde. Foi o que aconteceu a uma mulher de Montemor-o-Novo, assassinada pelo marido à frente da filha de cinco anos. Após mais uma agressão do marido, conhecido na terra por ser um homem violento, a mulher ainda ferida dirigiu-se à esquadra onde apresentou queixa, tendo sido levada de imediato para o hospital. O homem interceptou a ambulância e matou a mulher com dois tiros de caçadeira, na presença da filha de cinco anos que se encontrava junto da mãe. Os casos de violência doméstica têm, no meu entender, uma gravidade acrescida visto que acontecem num ambiente de confiança. A confiança necessária num casal aparece demasiadas vezes deturpada por descrições de paixão assolapada. A mulher, a vítima com medo, é descrita como uma criatura que suporta o pior porque ama, e o agressor, um criminoso, aparece descrito como um desvairado, culpado apenas de amar tão loucamente. Um homem escolhe quebrar um laço sagrado de confiança quando agride a sua mulher. Este acto de violência não se justifica com perdas momentâneas de racionalidade, não se desculpa com problemas financeiros e ainda menos pode ser descrito por qualquer pessoa decente como um acto de amor. Se ser amado é ser agredido, humilhado e morto, então ninguém neste mundo precisa de amor, muito obrigada. Culpabilizar a vítima é outra estratégia comum para eximir o agressor da sua responsabilidade individual. As novas gerações são tão violentas como as anteriores? O que podemos fazer para quebrar este ciclo?

26
Nov09

Rádio Blog: Pais divorciados e filhos

jazza-me

 

Este fim-de-semana ficamos a conhecer os comentários- via telefone ou blogue- de todos sobre as redes sociais e a forma como alteraram, ou não, as relações entre as pessoas.

 

Com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ªf, 27 de Novembro- 10.35/ 19.35

Domingo, 29 de Novembro- 18.35

 

Para os próximos dias já temos novo tema de discussão, proposto por Carla Hilário Quevedo em parceria com o jornal Metro. Os comentários podem ser feitos também através do 21.351.05.90 até às 16h da próxima 5ªf.

 

Pais divorciados e filhos

O mundo está cheio de histórias de casais que não se amam, não se entendem e têm filhos. Um dia divorciam-se e declaram guerra um ao outro. As crianças? Passam a viver um problema que não é delas e, a partir desse dia, a sua infância acabou. São, em muitos casos, instigadas a odiar o progenitor, que, segundo a mãe, os abandonou ou a revoltar-se contra a progenitora, que, segundo o pai, nunca quis saber deles para nada. A reportagem de Miriam Alves e Fernando Faria, intitulada «Filhos de pais em guerra», transmitida pela SIC, mostrou os efeitos assoladores de dois destes conflitos. Os filhos são usados nas batalhas parentais, nem sequer como pessoas preciosas para as vidas dos pais, mas como uma maneira de tentar estragar a vida do próximo. Num caso, era o pai que sofria; no outro, era a mãe que tinha sido expulsa da vida dos filhos. Tipicamente, as crianças foram massacradas com acusações sobre o pai ou a mãe ausentes de cena. O «superior interesse da criança» é depressa esquecido para dar lugar ao alegadamente gravíssimo problema do pai, que entretanto aliena a mãe da vida dos filhos e vice-versa. A paz das crianças não é tida em conta, embora seja com frequência um motivo referido por cada um como sendo o mais importante de todos. Esta é também uma guerra hipócrita, em que os filhos pouco ou nada contam a não ser como um meio para estragar a vida do próximo. Parece haver um aspecto nos litígios por causa da guarda dos filhos que fala mais alto e que não é resolvido por nenhuma mediação externa. Falo do egoísmo profundo dos adultos que manipulam as crianças, contam mentiras a respeito daquele que não está presente e causam sofrimento em quem é inocente. Alguns filhos sobrevivem melhor que outros: uns são capazes de recuperar ligações que julgavam perdidas, mas outros nunca mais voltam a ver os pais ou as mães que saíram da sua vida. Porque é que há pais que não poupam os filhos nos processos de divórcio? Como podem os tribunais ser mais eficazes nestas situações?

26
Jun09

Rádio Blog: Denúncia e responsabilidade

jazza-me

                                                                       (imagem daqui)

 

A justiça portuguesa face às crianças de mães adolescentes foi tema da semana que agora termina. Hoje ouvimos os comentários de todos...

 

... com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ªf, 26 de Junho- 10.35/ 19.40

Domingo, 28 de Junho- 18.35

 

A denúncia de casos de abusos de menores, e a responsabilização dos culpados, é tema de debate para os próximos dias. O texto, publicado em parceria com o jornal Meia Hora, é de Carla Hilário Quevedo. Deixe-nos a sua opinião até às 16h da próxima 5ªf.

 

Denúncia e responsabilidade

O juiz-conselheiro Armando Leandro, presidente da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, na sequência da detenção de um elemento da Comissão por suspeitas de ter abusado sexualmente de um jovem de 16 anos que se encontrava a seu cargo, afirmou que «noticiar alegados casos de abusos a menores é um reflexo positivo de uma maior interiorização do dever de respeitar a autodeterminação sexual dos menores». Segundo o juiz-conselheiro, a divulgação deste tipo de casos pela comunicação social é «salutar», porque é um sinal de que a gravidade destes actos e das suas consequências está aos poucos a ser interiorizada. Armando Leandro referiu que «temos de ter consciência de que os predadores sexuais podem existir em qualquer quadro, em qualquer situação» e notou que «por vezes são pessoas que não imaginávamos» as que cometem os crimes. Estas afirmações dão que pensar. Integrado numa Comissão especializada na protecção de menores haveria um criminoso. O juiz-conselheiro pode considerar salutar que os jornais publiquem estas notícias, mas não explica como um caso destes pode acontecer na dita Comissão. Notícias de abusos a menores podem ajudar a detectar pedófilos? Instituições com menores a cargo devem ser responsabilizadas pelos crimes dos seus funcionários?

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