Com o seu álbum «Frescura», mais uma estreia nas nossas emissões, Anna Toledo faz, esta semana, o destaque de aberturas de hora do nosso programa. A cantora, compositora e actriz brasileira, revelada em 2001 com o seu álbum «Viva!» e consagrada com várias participações em musicais, uma bolsa na Berklee College of Music e a cada vez maior aclamação nos EUA, lançou o seu segundo álbum em 2005. «Frescura» é virtualmente desconhecido em Portugal - e esta semana contornamos esse facto. Complementarmente, divulgaremos, em rigorosa primeira-mão na rádio portuguesa, dois dos temas entretanto gravados por Anna Toledo com o quarteto Jazz Heroes, soberbas transfigurações dos clássicos “Águas de Março” e “Fever”.

Bem a propósito da celebração e divulgação de uma das novas vozes do país irmão, é mais que oportuno recordar ou dar a conhecer, no nosso destaque das meias-horas, o álbum «I Love Brazil!», de Sarah Vaughan. Gravado no Rio de Janeiro, lançado em 1977 e reeditado em CD em 1994, este trabalho encontra a mítica voz do jazz rodeada de músicos como Dorival Caymmi, Milton Nascimento ou António Carlos Jobim, entre muitos outros, relendo e ‘jazzando’ vários dos maiores clássicos do cancioneiro do Brasil.

Estas e outras propostas passam também pela página Facebook do programa.

Com Ricardo Belo de Morais

Sábado, 13 de Março- das 20h às 24h

      Sarah Vaughan                            Esperanza Spalding

As interpretações históricas de Sarah Vaughan, no álbum the Great American Songbook, com gravações das décadas de 40 e 50, são o grande destaque desta noite. Dois temas deste disco abrem, assim, cada uma das horas do nosso programa.

Em torno das meias-horas, fazemos um salto no tempo até aos nossos dias para conhecer melhor Esperanza, o mais recente álbum de Esperanza Spalding, a cantora e contrabaixista norte-americana, de 24 anos, que é quase uma "next big thing" do jazz contemporâneo... e que tem visita marcada a Lisboa, ao vivo no CCB, a 1 de Fevereiro próximo.

Com Ricardo Belo de Morais

Sábado, 24 de Janeiro- das 20h às 24h

... Sarah Vaughan, então com 30 anos, gravava um dos discos marcantes da sua carreira, Sarah Vaughan with Clifford Brown, com Paul Quinichette (sax tenor), Herbie Mann (flauta), Jimmy Jones (piano), Joe Benjamin (contrabaixo) e Roy Haynes (bateria). A 16 de Dezembro ficaram registados Lullaby of Birdland, You're Not the Kind, I'm Glad There is You e September Song. Apenas ano e meio depois desaparecia Clifford Brown, num acidente automóvel.

No vídeo acima, Sarah Vaughan, The Divine One ou Sassy, canta Somewhere over the Rainbow, em 58.