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O JAZZ SUBIU-NOS À CABEÇA!

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28
Abr11

Rádio Blogue: France Telecom

jazza-me

(Imagens daqui e daqui)

 

Este fim-de-semana regressa a crónica de Carla Hilário Quevedo, em parceria com o jornal Metro, trazendo a debate as questões do suicídio e do assédio moral no trabalho, a propósito da notícia recente do suicídio de um funcionário da France Telecom. Além da France Telecom, os sindicatos devem ser responsabilizados por não terem agido a tempo? Se não tivesse havido suicídios, esta política cruel teria passado despercebida? Deixe a sua opinião, se preferir, através do 21. 351. 05.90 até às 16h da próxima 5ªf. 

 

France Telecom

A recente notícia do suicídio de um funcionário da France Telecom relembra a vaga de suicídios que há cerca de dois anos levou à intervenção do governo de Nicolas Sarkozy. No período de um ano e meio, 44 funcionários da France Telecom suicidaram-se. Segundo os sindicatos, as mortes foram devidas à política selvagem de reestruturação da empresa. Um relatório da inspecção do trabalho confirmou, em 2010, que a France Telecom tinha o objectivo de eliminar 22 mil postos de trabalho, poupando assim sete mil milhões de euros. Transferências abruptas de cidade e mudança repentina de funções eram estratégias adoptadas pela empresa para minar a moral dos funcionários. Foram precisos 44 suicídios para que, em finais de 2009, o número dois da empresa, Louis Wenès, apontado como o principal responsável pelas políticas adoptadas, fosse afastado do cargo. Meses depois, era o presidente executivo do grupo, Didier Lombard, que saía. Pressionado pelo governo, Stéphane Richard assumiu o cargo com a tarefa de alterar as condições de trabalho. Em 2010, 25 funcionários suicidaram-se. Há dias, um homem de 57 anos, pai de quatro filhos, imolou-se no parque de estacionamento à saída da empresa, em Mérignac. O suicídio reabre a polémica sobre a política de «assédio moral» da France Telecom. Uma das estratégias consistia em mudar as funções de empregados altamente qualificados. De um dia para o outro, a empresa fazia ver a estas pessoas que o seu conhecimento e a sua dedicação eram irrelevantes e que podiam muito bem passar a tratar de avarias. Depois era só uma questão de tempo. Além da France Telecom, os sindicatos devem ser responsabilizados por não terem agido a tempo? Se não tivesse havido suicídios, esta política cruel teria passado despercebida?

11
Out07

Descubra as Diferenças

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Opinião livre e contraditório em parceria com a revista Atlântico



A edição d' O Livro de Agustina (Guerra e Paz), que celebra os 85 anos da escritora com uma narrativa, na primeira pessoa, da sua vida, da sua família e locais habitados, é um dos temas em destaque esta semana. Em debate ainda:

Che Guevara, o mito e a realidade, 40 anos depois da sua morte. Herói ou... outra coisa?

José Sócrates e os Sindicatos: terá o primeiro-ministro medo deles? E os Sindicatos, serão apenas e só uma emanação do PCP?

Menezes e Santana Lopes: será Santana o novo líder da bancada parlamentar? Como lidará o PSD com uma liderança bicéfala (com duas cabeças mas pouco juízo)? E se não for Santana, estaremos perante a primeira fractura na nova direcção dos sociais-democratas?

Capelães vs. Ministério da Saúde: será que existe uma questão religiosa em Portugal? A polémica gerada em torno dos 123 capelães católicos, integrados nos quadros do Ministério da Saúde e que o Governo pretendia afastar, desenterrou alguns velhos fantasmas da relação Estado/ Igreja. Tanto barulho para nada?

Esta semana, Paulo Pinto Mascarenhas e Antonieta Lopes da Costa debatem com Pedro Mexia e Henrique Raposo.

6ªf, 12 Outubro-19h
Domingo, 14, Outubro-11h/ 19h

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