Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

jazza-me muito...

O JAZZ SUBIU-NOS À CABEÇA!

O JAZZ SUBIU-NOS À CABEÇA!

jazza-me muito...

22
Jan10

Rádio Blogue: Haiti

jazza-me

            Mulher salva dos destroços em Port-au-Prince, Haiti (daqui)

 

Em final de semana revemos os comentários de todos sobre a adopção por casais homossexuais.

 

Com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ªf, 22 de Janeiro- 10.35/ 19.35

Domingo, 24 de Janeiro- 18.35

 

Para os próximos dias temos novo tema, proposto por Carla Hilário Quevedo. O texto é publicado aqui em parceria com o jornal Metro. Deixe-nos a sua opinião mais abaixo ou através do 21.351.05.90 até às 16h da próxima 5ªf.

 

Haiti

O tremor de terra no Haiti e a situação calamitosa em que o país se encontra têm ocupado os noticiários e as páginas dos jornais. A tragédia que aconteceu neste país miserável, sem meios para reagir à calamidade, sem hospitais nem medicamentos, nem conhecimento para resolver situações médicas graves, comoveu o mundo. É natural e é bom que assim seja. Histórias de famílias inteiras desaparecidas, relatos de crianças que se vêem de repente sozinhas no mundo, crónicas sobre alunos de medicina portugueses que pedem dispensa das aulas para poder ir ajudar as vítimas do sismo, notícias de bebés que entretanto nascem alheias ao desastre, tudo isto tem interesse jornalístico. Não se pretende do jornalismo que seja mecânico. É natural e positivo que os jornalistas presentes no Haiti se comovam perante aquilo que vêem. Cada um terá a sua maneira de relatar o que vê, mas não é possível – e ainda menos aconselhável – que neste caso extremo haja uma preocupação em conter lágrimas e medir muito as palavras. O que se passa neste momento naquele sítio do planeta só será indiferente a uma minoria. Desde a mera perplexidade sobre a má sorte daquele país desgraçado até aos donativos das estrelas de Hollywood para ajudar na fatalidade, nos últimos dias as vítimas do Haiti ficaram mais próximas de um mundo globalizado e habitualmente indiferente à má sorte alheia. Esta proximidade acontece sobretudo por causa das reportagens televisivas. Vivemos num mundo cada vez mais feito de imagens, que substituíram os relatos outrora feitos apenas por escrito. Se por um lado há um efeito perverso, que faz com que as pessoas achem que se um acontecimento não for transmitido pela televisão, então não existiu, também o facto de podermos ver as tragédias em directo, quer sejam guerras ou desastres naturais, impede que fechemos os olhos e dificulta a indiferença. É ou não correcto mostrar imagens chocantes das calamidades? Precisamos de imagens para compreender o sofrimento?

29
Out09

Rádio Blogue: A pobreza dos velhos

jazza-me

 

              (imagem daqui)                       (imagem daqui)

 

Neste final de semana ouvimos as opiniões de todos sobre as declarações de José Saramago, na sequência do lançamento do seu romance Caim.

 

Com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ªf, 30 de Outubro- 10.35/ 19.35

Domingo, 1 de Novembro- 18.35

 

Nos próximos dias queremos ouvir os seus comentários à situação de pobreza dos idosos em Portugal. O texto que publicamos aqui, em parceria com o jornal Metro, é da autoria de Carla Hilário Quevedo. Pode dar-nos a sua opinião também para o 21.351.05.90 até às 16h da próxima 5ªf.

 

A pobreza dos velhos

Segundo um inquérito realizado pela Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO), há pelo menos 40 mil idosos em Portugal sem dinheiro para comer. Para 64% dos 3400 idosos inquiridos, com idade entre os 65 e os 79 anos, os problemas dentários, o preço dos alimentos, a falta de apetite e os medicamentos são apontados como os principais motivos para comer mal. Mais de um quinto dos inquiridos revelou ter problemas financeiros, razão pela qual muitas vezes optavam por uma alimentação menos saudável. A carne é por isso sempre preferida ao peixe, que é mais caro. Ainda de acordo com este estudo, cerca de 3% dos inquiridos declarou ter passado fome na semana anterior a responder às perguntas. Perante esta notícia pergunto se este não será um mero indicador de um cenário ainda mais negro que o apresentado no estudo. Portugal tem uma população envelhecida, excluída e pobre. À exclusão social e à pobreza juntam-se o isolamento em que tantas vezes estas pessoas vivem e que as deixa fora dos circuitos de inter-ajuda, que existem em pequenas localidades e até nalguns bairros das grandes cidades. A ajuda chegar até às pessoas é a única solução para estes casos. É preciso que o Estado assuma a sua responsabilidade nesta matéria e que os governantes percebam como se podem apoiar estes idosos. O voluntariado ajuda muito, sobretudo nestes casos extremos, mas um plano eficaz e lúcido de combate à pobreza deveria, na minha opinião, ser a prioridade do governo. O acesso gratuito dos idosos com baixos rendimentos aos medicamentos genéricos foi uma medida positiva da anterior legislatura. Uma boa iniciativa de solidariedade parece ser a entrega de produtos ao domicílio na freguesia de São Domingos de Benfica aos doentes com gripe A que vivem sozinhos. Restaurantes, talhos e farmácias encarregam-se de levar os produtos a casa dos doentes com a gripe contagiosa. As entregas não vão fazer aumentar o preço das refeições. O Estado deve intervir mais nos cuidados e na protecção dos idosos?

14
Nov08

Rádio Blog: Falta de solidariedade

jazza-me

                                                                       (imagem daqui)

 

Hoje ouvimos as opiniões que nos chegaram sobre as eleições americanase a escolha de Barack Obama para presidente dos Estados Unidos. Os textos do Rádio Blog têm a assinatura de Carla Hilário Quevedo e são publicados aqui em parceria com o jornal Meia Hora.

 

Com Carla Hilário Quevedo e Betânia Valente

6ªf., 14 de Novembro- 10.35

 

Nos próximos dias debatemos a falta de solidariedade. As opiniões que nos chegarem por escrito ou através do 21.351.05.90 até à próxima 5ªf, 20, às 16h, serão incluídas no programa de 6ªf.

 

Falta de solidariedade

Uma senhora ia muito bem a andar na rua em Faro quando, por um acaso ou um pé mal colocado, caiu. A passar naquele sítio no mesmo instante estava outra senhora, que tendo assistido à queda, se recusou a prestar auxílio à pobre desafortunada. Alegando não a conhecer de lado nenhum, a transeunte seguiu caminho, deixando a vítima do acaso ou do pé mal colocado estendida no meio do chão. A desconfiança foi já castigada com um processo por omissão de auxílio instaurado pela vítima estendida. Caso não soubéssemos que a máxima "fazer o bem sem olhar a quem" tinha uma tradução jurídica, ficámos pelo menos com a informação a partir deste caso aparentemente corriqueiro. É natural que as pessoas caiam no meio da rua. Basta para isso... andar na rua. Mas será natural não ajudar quem pede uma mão para se levantar? Ou mesmo não acudir a quem vemos estar em apuros? Um motivo alegado para não ter prestado auxílio foi o de que a senhora caída podia estar a fingir para depois assaltar o tolo que se dispusesse a ajudá-la. Mais tarde ou mais cedo tínhamos de sofrer os malefícios das séries televisivas sobre a mente dos criminosos... É verdade que nunca se sabe o que pode resultar de um simples pedido de ajuda? As pessoas desconfiam mais e por isso deixaram de se preocupar com o próximo?

22
Out08

3 W's

jazza-me

 

 

A PassMúsica foi criada para proteger os direitos de artistas, intérpretes e produtores. O seu objectivo é que os artistas e produtores tenham a devida remuneração pela utilização que as mais diversas empresas, públicas e privadas, possam fazer das suas obras. Até esta altura, a PassMúsica já detectou mais de 1500 espaços que passam música ilegalmente e decidiu avançar com 500 providências cautelares para impedir o uso ilegal de obras musicais.

Outro dos destaques do W's, esta semana, é o Banco de Bens Doados, uma instituição particular de solidariedade social que recebe e distribui produtos em bom estado de conservação ou passíveis de serem reutilizados. Os bens podem ser doados por qualquer um de nós- para mais informações basta ligar o 213 600 509. Por fim, a atenção vai esta semana, também, para o Cartão do Cidadão.

 

Com Paulo Lázaro

2ª a 6ªf.- 10.50/ 17.15

19
Dez07

Música Solidária

jazza-me

João Falcato no Onda Jazz, 2005

 

O pianista João Falcato sofreu, há cerca de um mês, um acidente vascular cerebral que o impede de se dedicar à música, a sua paixão, o seu talento e o seu trabalho. Este fim-de-semana, o Onda Jazz é palco de 2 concertos de todos os amigos e colegas que querem demonstrar o seu apoio e solidariedade.

A receita angariada com as entradas destes concertos- a 8 euros- reverte inteiramente a favor da família de João Falcato. Todos os que quiserem contribuir, de alguma forma, para os encargos da recuperação do músico, poderão efectuar uma transferência para a conta aberta na Caixa Geral de Depósitos: NIB: 003521700001477430060.

 

Na próxima 6ªf, 21, o Onda Jazz recebe Victor Zamora (piano), Maria Anadon (voz), Paulo de Carvalho (voz), Filipa Pais (voz) e os Couple Coffee, entre muitos outros. No sábado, 22, tocam Filipe Melo (piano), Laurent Filipe (trompete), Alexandre Frazão (bateria), Júlio Resende (piano) e José Menezes (saxofone), entre outros. Ambos os concertos têm início às 23h, no nº 7 do Arco de Jesus, Alfama.

Mais sobre mim

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Emissão online:

clique para ouvir a emissão da europa




Rádio Europa Lisboa
Rua Latino Coelho, 50 - 1º
1050-137 Lisboa, Portugal
Tel.: 21 351 05 80

Email   Estamos no Facebook   Siga-nos no Twitter

Arquivo

  1. 2011
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2010
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2009
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2008
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2007
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2006
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D