Rádio Blogue: Final da Taça da Liga
Hoje ouvimos a opinião dos ouvintes sobre a posição oficial da igreja católica relativamente ao uso do preservativo, a propósito da visita do Papa Bento XVI a África.
Com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa
6ªf., 27 de Março- 10.35
Domingo, 29 de Março- 18.35 (redifusão)
A partir deste momento pode já dar-nos a sua opinião sobre a arbitragem, as reacções e a atenção dada ao final da Taça da Liga, que opôs o Benfica e o Sporting, no passado fim-de-semana, em Faro. O texto de Carla Hilário Quevedo é publicado aqui em parceria com o jornal Meia Hora. Faça o seu comentário mais abaixo ou através do 21.351.05.90, até 5ªf!
Final da Taça da Liga
Durante uma semana quase não se falou de outra coisa. O Benfica ganhou a Taça da Liga graças a um erro de arbitragem de Lucílio Baptista, que assinalou um penálti inexistente contra o Sporting, levando o jogo ao empate. Como uma final não pode acabar com o resultado um a um, seguiu-se o desempate por meio da marcação de grandes penalidades. A vitória do Benfica baseou-se assim numa injustiça inicial que provocou outra situação igualmente injusta, que é o desempate não por destreza e força mas pelo maior número de chutos na bola que entram na baliza. Há em qualquer jogo uma componente de acaso e sorte e, por muito trabalho e esforço da parte dos jogadores de futebol, nem tudo depende da sua competência. Se o árbitro comete um erro, deve qualquer outra pessoa no mundo sentir-se mal por isso? O próprio árbitro ou juiz de linha estão livres de se enganar? Por muito sofisticados que sejam os avanços da tecnologia, o futebol continua a ser jogado e arbitrado por seres humanos. Que também se dedicam a comentar os jogos mal jogados ou erradamente arbitrados. Foi o que aconteceu durante a semana que passou. O erro de Lucílio Baptista justifica a atenção e o tempo dos media dedicados ao assunto? É normal que o futebol ocupe a maior parte dos noticiários?