Rokia Traoré

O Discofonia tem, desde sempre, um caso de amor com a música do Mali. Do mestre Ali Farka Touré a músicos menos conhecidos como Bassekou Koyaté, Abdoulaye Diabaté e Habib Koité, a música do Mali dá-se a conhecer tranquilamente aos ouvidos mais atentos- e são muitos os que têm sido cativados, tanto na Europa como nos Estados Unidos, apesar da ausência de estruturas de apoio aos músicos do país.

Numa altura em que Lisboa acaba de receber o mago da kora Toumani Diabaté e aguarda a visita da diva Oumou Sangaré, para um concerto no CCB a 14 de Novembro, recordamos a conversa com Rokia Traoré, uma cantora jovem, mas já premiada, que nos visitou em Maio e Junho passados.

O Discofonia tem podcast aqui.

Com Mafalda Costa

2ªf, 2 de Novembro- 18h

          Rokia Traoré

Filha de um diplomata, a cantora e compositora Rokia Traoré viveu parte da sua juventude entre a Bélgica e o seu país natal, o Mali. Era estudante universitária em Bruxelas quando decidiu, contra as expectativas de todos, voltar ao Mali para aprofundar os conhecimentos da música tradicional maliana e tentar a sua sorte no mundo do espectáculo.

Ao quarto disco, o premiado Tchamantché (editora Nonesuch, 2008)- e depois de Mouneïssa, Wanita e Bowmboï- a cantora e compositora maliana considera que o seu maior sonho se cumpriu. Com raízes na música tradicional do Mali, a sua música mistura sonoridades diversas e a difícil categorização do seu trabalho é, afinal, o que mais lhe agrada.

O Discofonia tem podcast aqui.

Com Mafalda Costa

2ªf., 25 de Maio- 18h