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jazza-me muito...

O JAZZ SUBIU-NOS À CABEÇA!

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09
Dez10

Perguntas Proibidas

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Em parceria com o Instituto de Democracia Portuguesa, Mendo Henriques entrevista Nazaré Barros, professora de Filosofia, subdirectora da Escola Secundária de Sacavém (2003-2010) e autora do livro Violência nas Escolas-Bullying (Bertrand).

Em Portugal ouvimos, cada vez mais, falar de educação e de escolas, nomeadamente na comunicação social, mas nem sempre pelas melhores razões. Tempos difíceis e agitados, em que alunos se agridem uns aos outros, alunos agridem professores, professores agridem alunos e pais agridem professores. Fenómenos de indisciplina e violência na escola aparecem nos meios de comunicação social: conflitos, agressões, roubos e queixas feitas na escola e na polícia. A segurança é reforçada, há equipamentos de vigilância electrónica, cartão electrónico do aluno, as escolas são fechadas com grades e muros que fazem lembrar prisões e até há quem peça detectores de metais à porta da escola. Para onde caminhamos? O que é, afinal, esta vivência conjunta? No horizonte permanece o desejo e a utopia de uma Escola menos violenta, menos agressiva, menos indisciplinada e plena de entusiasmo face às aprendizagens. Com esta utopia, vos convidamos a sonhar. Para esta utopia, vos convidamos a caminhar.

Os programas anteriores estão aqui.

 

5ªf, 9 de Dezembro- 18h

02
Set10

Rádio Blogue: segurança e paranóia

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Fotos Wikipédia e Meg Marco

 

O Rádio Blogue está de regresso, em parceria com o jornal Metro, para ouvir as opiniões de todos sobre as questões da actualidade propostas pela cronista Carla Hilário Quevedo. Os comentários podem ser feitos, se preferir, através do 21.351.05.90, até às 16h da próxima 5ªf. O programa regressa na 6ªf, 10 de Setembro.

 

Segurança e paranóia

Os leitores de jornais não têm hoje em dia como escapar às páginas e páginas ocupadas com as notícias de crimes. A violência está longe de ser uma novidade. O que é novo é a divulgação pública e diária destes casos. Ainda mais novo é o aumento de queixas apresentadas por violência doméstica, violações e abusos sexuais de menores. Todos os dias somos confrontados com más notícias de crimes e com notícias esperançosas de pessoas que apresentam queixa. Mas todos os dias ficamos com a impressão de que pouco se faz após a queixa apresentada. As vítimas de violência doméstica voltam para casa, onde têm o agressor à espera; as vítimas de violação esperam demasiadas horas para serem examinadas; e a dor dos menores abusados é esquecida. Há uma indiferença corrosiva neste ambiente de violência que talvez também não seja novidade. O que é novo é a evidência crua com que esta realidade nos é apresentada. Os casos que lemos nos jornais são apresentados como exemplos de muitos outros idênticos ou piores. Em suma, há violência, falamos mais sobre o tema, há queixas, ninguém faz nada. E se a resposta falha, resta a prevenção. Para os que defendem que os seres humanos são criaturas vis à espera de uma oportunidade, as medidas de prevenção serão as únicas que realmente interessam. O problema é parecerem absurdas. A Air France decidiu que os menores desacompanhados ficam proibidos de viajar ao lado de um adulto. A medida visa prevenir eventuais processos judiciais à companhia aérea por facilitar abusos sexuais de menores. A Air France fala de queixas em voos de longo curso mas não quer adiantar pormenores. Além de tornar suspeito de pedofilia qualquer passageiro sentado ao lado de um menor desacompanhado, a nova directiva esquece as questões de segurança que obrigam crianças a viajar ao lado de adultos. A British Airways, que terá adoptado a mesma medida, foi processada por um passageiro que foi retirado do seu lugar, porque estava ao lado de uma criança que viajava sozinha. A prevenção é uma acusação disfarçada? Ou todo o cuidado é pouco?

03
Dez09

Rádio Blogue: Violência doméstica

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Em final de semana conferimos os comentários de todos sobre os conflitos entre pais divorciados e a forma como os filhos são envolvidos neles.

 

Com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ªf, 4 de Dezembro- 10.35/ 19.35

Domingo, 6 de Dezembro- 18.35

 

Ao longo dos próximos dias queremos ouvi-lo sobre a violência doméstica, tema proposto por Carla Hilário Quevedo em parceria com o jornal Metro. Pode dar-nos a sua opinião também através do 21.351.05.90, até às 16h da próxima 5ªf.

 

Violência doméstica

A União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) divulgou que este ano morreram até agora em Portugal 27 mulheres vítimas de violência doméstica. Mais de metade têm menos de 35 anos. Ainda segundo os dados provisórios da UMAR, registaram-se quarenta e dois casos de tentativa de homicídio. Os actos de violência doméstica continuam a não ser denunciados porque as vítimas têm medo dos agressores e também porque os vizinhos escolhem não interferir em situações que interpretam erradamente como sendo do foro privado do casal. Quando a vítima arranja coragem para pôr fim ao relacionamento abusivo, é por vezes demasiado tarde. Foi o que aconteceu a uma mulher de Montemor-o-Novo, assassinada pelo marido à frente da filha de cinco anos. Após mais uma agressão do marido, conhecido na terra por ser um homem violento, a mulher ainda ferida dirigiu-se à esquadra onde apresentou queixa, tendo sido levada de imediato para o hospital. O homem interceptou a ambulância e matou a mulher com dois tiros de caçadeira, na presença da filha de cinco anos que se encontrava junto da mãe. Os casos de violência doméstica têm, no meu entender, uma gravidade acrescida visto que acontecem num ambiente de confiança. A confiança necessária num casal aparece demasiadas vezes deturpada por descrições de paixão assolapada. A mulher, a vítima com medo, é descrita como uma criatura que suporta o pior porque ama, e o agressor, um criminoso, aparece descrito como um desvairado, culpado apenas de amar tão loucamente. Um homem escolhe quebrar um laço sagrado de confiança quando agride a sua mulher. Este acto de violência não se justifica com perdas momentâneas de racionalidade, não se desculpa com problemas financeiros e ainda menos pode ser descrito por qualquer pessoa decente como um acto de amor. Se ser amado é ser agredido, humilhado e morto, então ninguém neste mundo precisa de amor, muito obrigada. Culpabilizar a vítima é outra estratégia comum para eximir o agressor da sua responsabilidade individual. As novas gerações são tão violentas como as anteriores? O que podemos fazer para quebrar este ciclo?

30
Out09

Descubra as Diferenças

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Alberto MartinsGabriela CanavilhasHelena André

Jorge LacãoIsabel AlçadaAntónio Serrano

 

Debate político avesso ao politicamente correcto com um pé na blogosfera.

 

- Novo governo: Tomou posse o novo executivo socialista. Estamos perante uma renovação, ou ‘está tudo como dantes no quartel d’Abrantes’?

 

- PSD: Depois da reunião do Conselho Nacional que decidiu a escolha da futura liderança para depois da discussão do orçamento de Estado, continuam as dúvidas quanto ao futuro do PSD.

 

- Presidente europeu: O chefe de Governo do Luxemburgo mostrou-se interessado na presidência do Conselho Europeu, mesmo correndo contra Tony Blair. Será o regresso das divisões na Europa que o Tratado de Lisboa queria evitar?

 

- Violência no Rio de Janeiro: Depois de escolhida para o Jogos Olímpicos de 2016, a cidade do Rio de Janeiro foi palco de uma onda de violência sem precedentes. Estamos perante um caso de polícia ou de um estado de guerra?

 

Esta semana, André Abrantes Amaral e Antonieta Lopes da Costa debatem com Vasco Campilho (blogue 31 da Armada) e João Villalobos (blogue Corta Fitas).

Os programas anteriores estão aqui.

 

6ªf, 30 de Outubro- 18h

10
Jul09

Rádio Blog: Lutas de animais

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                                                                          (imagem daqui)

 

Em final de semana debatemos os Portugueses e os estudos sobre as nossas características- o tema proposto por Carla Hilário Quevedo em parceria com o jornal Meia Hora.

 

Com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ªf, 10 de Julho- 10.35/ 19.40

Domingo, 12 de Julho- 18.35

 

As Lutas de Animais é o desafio que propomos para os próximos dias. Deixe-nos a sua opinião mais abaixo ou através do 21.351.05.90.

 

Lutas de animais

A proposta de lei que vai responsabilizar criminalmente os donos de cães perigosos pelos seus ataques foi aprovada em Conselho de Ministros. O diploma permite desta forma «criminalizar os comportamentos correspondentes à promoção ou participação em lutas de animais, bem como a ofensa à integridade física causada por animal perigoso ou potencialmente perigoso, por dolo ou negligência do seu detentor». As penas podem ir até aos dez anos de prisão. Mas a votação deste diploma não reuniu tanto consenso como se esperaria. Toda a esquerda e o deputado Mendes Bota do PSD votaram a favor do documento, enquanto o PSD e o CDS se abstiveram. Esta abstenção foi notada com estranheza por Miguel Esteves Cardoso, no Público. Qual seria afinal o motivo para votar assim? Não é preciso muito para concluirmos que a proibição de lutas de animais e a condenação daqueles que instigam os cães à violência são medidas necessárias. O diploma parece do mais puro bom senso a qualquer pessoa, à excepção daqueles que treinam cães para a luta. Porque é que não pareceu importante aos partidos de direita dar uma opinião mais convicta sobre esta matéria? Como se podem opor a uma regulamentação que tem directamente a ver com a segurança de todos, inclusivamente dos próprios animais?

14
Mai09

Rádio Blog: Bela Vista

jazza-me

                                                                           (imagem daqui)

 

A política em Portugal foi tema de discussão, na semana que agora termina, e os comentários de todos ouvem-se amanhã...

 

Com Carla Hilário Quevedo e Antonieta Lopes da Costa

6ªf., 15 de Maio- 10.35

Domingo, 17 de Maio- 18.35

 

Nos próximos dias queremos saber o que pensa dos distúrbios em locais como o Bairro da Bela Vista. O texto que aqui publicamos, em parceria com o jornal Meia Hora, é de Carla Hilário Quevedo. Dê-nos a sua opinião mais abaixo ou através do 21.351.05.90, até às 16h de 5ªf.

 

Bela Vista

A 29 de Abril, depois de um carjacking em Palmela, Toninho Tchibone, de 23 anos, e o gangue fugiram para o Alvor, onde tencionavam roubar uma caixa de Multibanco. Mas o assalto correu mal e o jovem foi baleado na cabeça pela GNR. Morreu poucos dias depois no Hospital de São José, em Lisboa. Toninho morava no conhecido bairro da Bela Vista em Setúbal. Após o seu funeral, mais de 200 pessoas dirigiram-se para a PSP local e de imediato começaram as provocações, com carros e motos a passar em alta velocidade à porta da esquadra e pedras a serem atiradas à Polícia. Por causa da confusão instalada e do número concentrado de pessoas, setenta agentes foram destacados para montar protecção ao local. Momentos depois de as mais cerca de duas centenas de moradores terem dispersado, e de parecer que os tumultos tinham chegado ao fim, cocktails molotov caíram dos prédios em cima dos carros da Polícia. A guerra voltou ao bairro. Este foi o cenário violento da Bela Vista nos últimos dias. Há dois diagnósticos comuns para estes distúrbios: uns defendem que as causas são sociais, outros que são criminais. Qual é a sua opinião? Uma vez que é da responsabilidade do Estado zelar pela segurança dos cidadãos, porque é que a opinião pública tão poucas vezes apoia as forças de segurança?

30
Mar09

3 W's

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Mudar de vida pode ser uma solução para muitos. Os Novos Povoadores são cada vez mais: deixam a cidade, a poluição e o stress, e rumam ao interior.

Outro dos destaques da semana passa pela campanha Tu Podes Parar, de combate à violência. A violência pode ser travada pela inteligência, pela dedicação e pelo trabalho, dizem os organizadores. Nós concordamos.

Finalmente, o W's descobre também, esta semana, os melhores PDA do mundo. Aqui.

 

Com Paulo Lázaro

2ª a 6ªf- 10.50/ 17.15

Sábados- 17.40

20
Nov08

Rádio Blog: Claques de futebol

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                                                                      (Foto Isabel Cutileiro)

 

Amanhã ouvimos todos os comentários que nos chegaram esta semana sobre a falta de solidariedade, o tema proposto por Carla Hilário Quevedo e publicado aqui em parceria com o jornal Meia Hora.

 

Com Carla Hilário Quevedo e Betânia Valente

6ªf., 21 de Novembro- 10.35

 

Em discussão, na próxima semana, vão estar as claques de futebol. Para nos deixar a sua opinião basta escrever mais abaixo ou ligar para o 21.351.05.90 até às 16h da próxima 5ªf, 27 de Novembro.

 

Claques de futebol

Dois membros da claque do Benfica No Name Boys ficaram em prisão preventiva por suspeitas de tráfico de droga, posse de armas, agressões, fogo posto e actividade criminosa, elevando para seis o número de arguidos no mesmo processo. Segundo informa a PSP, a droga apreendida era utilizada para financiar as actividades deste grupo: para pagar os ingressos nos jogos e deslocações para acompanhar o clube de futebol. O conflito evidente neste caso parece acontecer entre mundos que julgávamos incompatíveis: crime e desporto. Mas todas as ideias bem-intencionadas a respeito da prática desportiva mantêm-se, creio eu, inalteradas. Afinal, torcer aos gritos pelos que competem no campo é uma actividade física bem diferente da praticada pelos jogadores de futebol. No entanto, adeptos violentos e claques com propósitos ilícitos são uma realidade comum ao futebol em particular. Por ser um desporto das massas é natural que se encontre de tudo nas claques, nomeadamente criminosos, ou é o próprio desporto que estimula uma versão deturpada da competição, que se assemelha mais a uma batalha do que a um jogo? Um membro de uma claque é um criminoso em potência? Ou todas as claques são organizações que incitam à violência e ao crime?

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